google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto:terrordonordeste.blogspot.com


Notícia de hoje no jornal O Estado de S. Paulo informa: a Prefeitura de São Paulo planeja construir 400 km de ciclovias segregadas na cidade até 2016 a um custo de R$ 80 milhões (nosso grifo).

Diz a reportagem que como essas canaletas para bikes (termo do jornal, um absurdo completo) ocuparão principalmente o lado esquerdo das vias, coladas à calçada, o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, estima que entre 30 mil e 40 mil vagas de estacionamento, entre as quais as de Zona Azul, sejam suprimidas.

O plano, segundo o jornal, e que o Ae considera diabólico, foi divulgado na manhã desta quarta-feira por Tatto no Conselho Municipal de Transportes e Trânsito (CMTT), em que o secretário disse: "Vamos tirar vagas dos carros para uma ocupação do espaço público pelas bicicletas", que disse prever reclamações dos motoristas. "É uma mudança para valer na cidade. Se fosse fácil já teriam feito," acrescentou.
Ford Escort MK1 (material do acervo particular do autor)


O início do Escort na Ford do Brasil foi nos idos de 1973 quando importamos um MK1 duas-portas da Europa com a finalidade de conhecer a fundo o modelo e quem sabe disponibilizá-lo para o mercado brasileiro.

O MK1 que importamos tinha motor 1,3 litro OHV (overhead valves) com comando no bloco, conceito bem semelhante ao motor do Corcel com varetas acionadoras dos balancins das válvulas. O MK1 era 40 cm menor  que o Corcel em seu comprimento total com a altura praticamente a mesma. 

Logo fomos avaliar o MK1 que tinha tração nas rodas traseiras com cardã e motor dianteiro longitudinal. Era aproximadamente 50 kg mais leve que o Corcel e seu motor 1,3-l empurrava bem o veículo devido também ao seu câmbio com relações de marchas bem reduzidas.

Após inúmeras avaliações funcionais feitas por nossa engenharia, o MK1 foi totalmente desmontado e seus sistemas e peças analisados comparativamente com o Corcel,  também desmontado, o chamado processo de teardown. Todos os dois veículos passaram por esse processo, com análise do peso das peças, conceitos de projeto e também conceitos de manufatura.  Quem fez todo o trabalho de teardown foi a nossa equipe da engenharia avançada no Centro de Pesquisas da Ford em São Bernardo do Campo.

Corcel 1973 versus Escort 1973 (foto do acervo particular do autor)

Equipe do teardown, engenheiros ainda de gravata (foto acervo particular do autor)




Certas motos parecem ter uma sina especial. Uma dessas é a Monster, que salvou a Ducati de uma profunda crise financeira há mais de duas décadas. Apresentada ao mundo no final de 1992, ela é uma verdadeira “instant classic”, tendo entrado para a história como uma das mais cobiçadas máquinas de nosso tempo. 



A Monster nasceu na prancheta do designer argentino Miguel Galuzzi quando a Ducati era propriedade do genial Claudio Castiglioni, homem que deu vida à Cagiva, que ressuscitou a sueca Husqvarna e a MV Agusta, e que entre a década de 1980 e 1990 moldou o sucesso da Ducati como a conhecemos hoje. Ao assumir a gestão em 1983 tendo seu irmão Gianfranco como parceiro, Castiglioni “colocou pilha” em projetos que literalmente ressuscitaram a marca de Borgo Panigale. 

O sucesso nas pistas da Ducati 851 Superbike e suas descendentes funcionou como vitrine tecnológica, mas os modelos que venderam mesmo foram as Monster. 

A primeira Monster, com motor 900 cm³, lançada em 1993 (foto Motribu)

 


Reinauguração de Goiânia pode marcar novo ciclo no esporte




 



Reinauguração de Goiânia teve casa cheia (foto Duda Bairros)


Investimento de R$ 57 milhões transforma autódromo em parque público, reinauguração da pista com prova de Stock Car mostra que cidade pode se firmar como novo pólo do automobilismo regional



A aparência da pista original em 1974 (foto Nobres do Grid)

  
Inaugurado em 1974, o Autódromo Internacional de Goiânia refletia a popularidade e o apelo que o automobilismo nacional desfrutava graças às conquistas de Emerson Fittipaldi e os resultados que Wilsinho Fittipaldi e Carlos Pace conseguiam no cenário internacional quatro décadas atrás. Desde então muita coisa mudou, muitos carros passaram por esse asfalto e pouco, muito pouco mudou no interior das torres de controle do esporte, provocando uma deterioração marcante nesse universo. A remodelação da pista goiana, agora oficialmente batizada de Autódromo de Goiânia, pode consolidar um renascimento deste segmento que emprega milhares de profissionais em diversas áreas e ajuda a formar pessoas que sabem da importância do comprometimento e da ética.

Segurança marca a pista Goiana (foto Fernanda Freixosa)