google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Aerodinâmica e seus mistérios: faróis verticais no 919 Hybrid


Ao retornar à LMP1, a categoria-topo do Campeonato Mundial de Longa Duração (World Endurance Championship, WEC), a Porsche tem grandes desafios pela frente. Primeiro, o novo 919 Hybrid, de corrida, é o carro híbrido mais complexo que a fabricante de Stuttgart/Zuffenhausen já fez. Segundo, ao contrário dos concorrentes, a Porsche não tinha experiência ou dados dos anos anteriores em que se basear. Terceiro, a Porsche deu ordem aos seus engenheiros para desenvolverem um protótipo para a categoria LMP1 (de Le Mans Prototypes, "1" designa carros de fábrica), uma meta bem difícil, mas que no longo prazo seria mais promissor do que comprar componentes já existentes de outras empresas. 

Durante a empreitada, Alexander Hitzinger, o diretor técnico para a categoria LMP1, e sua equipe, estão seguindo um caminho que é tradição na Porsche: encontrar soluções que possam vir a aplicadas nos carros de produção no futuro.

A busca pela eficiência ideal de conversão de energia está tendo uma influência enorme sobre todos os aspectos do Porsche 919 Hybrid. A aerodinâmica do carro para Le Mans, bem como o peso dos componentes individuais, foram otimizados. Entretanto, os sistemas de recuperação de energia e de propulsão extremamente avançados são duas das características excepcionais no carro. O novo e revolucionário regulamento técnico determinado pela FIA para a temporada de 2104 do WEC deu aos engenheiros da Porsche uma ampla margem de manobra.




Este post aborda a Autolatina pela visão de um engenheiro, no caso eu, que participou de grande parte desta história.

Lembro-me como se fosse hoje, nos idos de 1986, quando ouvíamos pela "rádio peão" que a Ford estava para ser vendida à Volkswagen. O pessoal achava engraçado o boato e ninguém acreditava nele, até que no dia 25 de novembro de 1986 soubemos do acordo de cooperação mútua firmado entre a Ford e a VW no Brasil, dando origem à Autolatina.

Nosso pessoal da engenharia, a maioria formada de "Fordeanos de corpo e alma", ficou perplexo com o fato e um clima de ansiedade tomou conta do ambiente. Cultura alemã com cultura americana nunca vai dar certo, falávamos... até que soubemos que a VW seria majoritária com 51% das ações da Autolatina.

Incrédulos, fomos comunicados que toda a nossa engenharia iria para as instalações da VW em São Bernardo do Campo e o nosso Centro de Pesquisas seria desativado... desativado?!  E dito e feito, aos poucos toda a nossa engenharia, incluindo a oficina experimental, a construção de protótipos, laboratórios e banco de provas foi sendo transferida para a fábrica da VW.

Fotos: Divulgação Troller





A Troller, fundada em 1994 e desde 2007 pertencente à Ford Motor Company Brasil, com fábrica em Horizonte (CE), apresentou ontem em São Paulo a nova geração do utilitário T4. Totalmente renovado, o modelo foi exibido à imprensa e fãs do veículo num evento público na Av. Europa, um dos pontos de comércio de veículos de alto preço mais movimentados da cidade. Além das linhas completamente diferentes, o Troller T4 ganhou suspensão dianteira independente e, mais importante, potência: seu motor é o Diesel de 3,2 litros cinco-cilindros da picape Ford Ranger, de 200 cv, combinado com câmbio manual de seis marchas.

O modelo havia sido apresentado como conceito no Salão do Automóvel de 2012 e chamou bastante a atenção pelo porte e linhas arrojadas. De lá para cá passou por extenso desenvolvimento, inclusive no campo de provas da Ford em Tatuí, interior de São Paulo.

Preços e dados técnicos não foram divulgados e vendas começam em julho.

BS

Mais fotos:

Foto: www.terrordonordeste.blogspot.com



Quando demos a notícia no dia 28 último da aprovação do Projeto de Lei nº 15/2006 pela Câmara Municipal, dissemos que população paulistana, submetida à vergonha do rodízio de veículos há quase 17 anos, esperava que o prefeito Fernando Haddad, num lampejo de inteligência, sancionasse o PL. Mas a julgar pela cara dele nesta foto de abertura, esse lampejo não poderia mesmo ocorrer e hoje ele vetou o que a Câmara Municipal havia aprovado, numa atitude típica de inimigo público nº 1 de São Paulo. Afinal, o que será que esse cara quer, o que veio ele fazer aqui?

Primeiro, desmantelou um sistema de inspeção veicular para emissões que funcionava bem, sem apresentar alternativa. Depois, ante o clamor da população diante do aumento das tarifas de ônibus, colocou-se contra ela dizendo que não voltaria atrás (mas voltou, como um cachorro com o rabo entre as pernas). 

Em seguida, entupiu a cidade de faixas exclusivas de ônibus, prejudicando o trânsito de automóveis – para ele automóvel particular deve ser "coisa de rico". Mas quem autorizou um livro escolar que diz ser certo falar ou escrever, por exemplo, "nós pega o peixe", quando ocupava a pasta da Educação, é quase certo não saber fazer conta de dividir, pois se soubesse veria que se a população da cidade é de 11 milhões e a frota circulante é de 7,5 milhões, são 1,46 habitantes por veículo. Isso população geral, contando-se aí crianças, adolescentes e idosos, que não dirigem. Portanto, prejudicar o trânsito de automóveis é prejudicar a população. 

Agora, num flagrante desrespeito à casa parlamentar municipal — e, principalmente, ao povo, veta o PL que punha fim a esse incômodo, a essa vergonha, a essa aberração chamada Operação Horário de Pico, vulgo rodízio. 

Justamente num momento em que a Câmara Municipal de São Paulo readquiria o respeito da população paulistana ao se redimir de trapalhada de 3 de outubro de 1997, que resultou na Lei nº 12.490 autorizando o executivo a implantar programa de restrição à circulação no formato conhecido, a diabólica invenção do vivaldino prefeito Celso Pitta.

Não satisfeito de ferrar os paulistanos, esse inimigo público nº 1 fala em expandir a zona de restrição circulação, que é já descomunalmente grande, como se São Paulo fosse dele. Aliás, o tal do "centro expandido" onde o atual rodízio é aplicado, mais do que gozação, é um dos maiores eufemismos que já se viu. Fala também em estabelecer uma vaga de garagem por apartamento.

Não dá mais para ter um cara desses dirigindo São Paulo. Processo de impeachment – seria pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo? – já!

Bob Sharp
Editor-chefe