google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Em toda a minha vida sempre fiz questão de ter todas as informações sobre qualquer produto. Por que exatamente, não sei, mas o fato é quando utilizo qualquer coisa sem dispor de dados a respeito de suas características, funcionamento, acho muito estranho. Como acho muito estranho quando um carro novo é apresentado pela fabricante, nas chamadas (entrevistas) coletivas de imprensa, faltarem dados técnicos do veículo. Chega a irritar.

O mesmo noto nos salões de automóveis. O pessoal técnico nos estandes parece alienado sobre o que está ali exposto. Pergunta-se alguma coisa e quase sempre a resposta é "Não tenho essa informação no momento", "Dê-me seu cartão de visita que depois lhe escrevo" ou "A pessoa que pode lhe responder está numa reunião". Isso nos dois dias de imprensa, com número bem menor de presentes.

Informações quase sempre difíceis nos salões (foto cars.uk.msn.com)
Fotos: autor


O Fiat Linea foi lançado em setembro de 2008, poucos dias após a quebra do banco de investimento Lehman Brothers, que desencadearia uma grave e longa crise financeira mundial, momento nada apropriado para um lançamento. Para muitos, mau presságio. A esse fato, que é discutível, juntaram-se os de todo mundo achar que o Linea era apenas "um Punto três-volumes" e outro, pretensão da Fiat em considerar  concorrentes do Linea a dupla Civic-Corolla.

Como tal eram seus preços: básico (hoje Essence), R$ 60.900 (+ R$ 3.000 para o câmbio Dualogic); Absolute, R$ 68.640, só com Dualogic; e T-Jet, R$ 78.900 (fonte: Best Cars). Isso contribuiu para o Linea sempre ter vendido abaixo do esperado pela Fiat, que era cerca de 30 mil carros por ano, chegando a apenas 60 mil unidades em cinco anos e ultimamente, cadência de 7 mil/ano. Deve ser lembrado que no primeiro ano o motor não era o E.torQ 1,8, mas um 1,9-litro de origem argentina, 130/132 cv (gas./alc.), potências que seriam mantidas com o E.torQ. O T-Jet foi descontinuado em 2012.

Visual atualizou-se; indicador de direção dianteiro no lugar certo, na extremidade



 
A Honda divulgou ontem à noite, às 20 horas, notícia sobre o novo Fit, de terceira geração e já como ano-modelo 2015, que chega ao mercado no final deste mês. Coincide com o anúncio da 500.000ª unidade produzida na fábrica em Sumaré, interior de São Paulo. É comercializado em quatro versões — DX, LX, EX e EXL —, e sua motorização é 1,5-litro i-VTec Flex One, com opção de câmbio manual e um novo automático de relações continuamente variáveis (CVT), que está de volta ao modelo, porém uma unidade de nova geração com conversor de torque em vez de embreagem automática e maior faixa de relações.. Houve pequenas alterações de estilo e os bancos dianteiros passam a ser totalmente reclináveis. 

O motor continua o 1,5-l i-VTec FlexOne de 116 cv de potência a 6.000 rpm e 15,3 m·kgf a 4.800 rpm quando com álcool. Foi otimizado com o aumento da taxa de compressão, comando de válvulas redesenhado, e atrito e peso reduzidos, o que aumentou a potência em baixas rotações, diz a Honda. O sistema FlexOne dispensa gasolina para partidas em baixas temperaturas quando o tanque contiver somente álcool. A direção tem assistência elétrica de acionamento no pinhão da caixa. A ficha técnica completa ainda não foi divulgada.