google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Coluna 1414    2.abril.2014                          rnasser@autoentusiastas.com.br          

Atualização. O novo motor dos Volkswagen

Outro passo evolutivo nos motores Volkswagen no Brasil, o novo 1,6 dito MSI, da família EA211. É a mesma do carismático 1,0, equipamento do recém-lançado up!, e sua caracterização maior é adequar-se aos novos tempos de menores peso — no caso 15 kg, uns 15%, adelgaçado de 105 para 90 kg —, consumo e emissões.

Se rotulado mix tecnológico entre o 1,6 da família EA111, bloco de ferro fundido, e as conquistas praticadas no tricilíndrico EA211 do up!, com toda a unidade em alumínio, impõe-se resumir a similaridade ao volume, 1.598 cm³, e às medidas de diâmetro e curso — 76,5 x 88,9 mm. E só. É outro bicho mecânico.

Mais
Motores são construídos em famílias para padronizar e resumir ao mínimo a variedade de máquinas aplicadas em seu fabrico. Assim, a filosofia mecânica do 3-cilindros foi replicada no quadricilíndrico: mesma distância entre centros dos cilindros, virabrequim com metade dos contrapesos, mancais de apoio mais finos para reduzir material, bielas mais leves, duplo comando, 4 válvulas por cilindro, válvulas com diâmetro idêntico.  Curiosidade, epicurismo termodinâmico, duas temperaturas no motor: uma para o bloco, maior, para afinar o óleo lubrificante e reduzir o arrasto das peças móveis, outra para o cabeçote.



Uma chaleira com apito a vapor. Indica que a água está fervendo. Minha mulher comprou-a para mim há cerca de um ano e meio. Por quê? E por que para mim? Simples: habitualmente faço café, bebida que adoro — e filtrado, nada de expresso (quando viajo ao exterior, a primeira coisa que faço ao chegar em casa é fazer o nosso café, do Brasil).

Como sou eu a fazer o café mais do que ninguém, normalmente coloco a água para ferver e volto para o computador. Dou um tempo e faço o café — água fervendo na térmica primeiro (aprendi isso com o copeiro que nos servia na Embraer), depois voltar a aquecer mais a água (ela sempre perde calor na garrafa térmica) antes de finalmente colocá-la sobre o pó no filtro dentro do funil.

Dou um tempo, não: é freqüente eu, absorvido no trabalho, esquecer da água e a leiteira secar, vindo o cheiro de plástico queimando, o da alça...

(foto: www.sodthenet.com)


Gosto de viajar à noite, sozinho no carro e estrada vazia. O mundo e eu. Ninguém falando, o som desligado; nada para me tirar da imersão em meus pensamentos, ninguém me solicitando, nada para atrapalhar a conclusão a que quero chegar comigo, só eu e eu. E o carro é bom pra isso; um aconchegante casulo móvel. Pra mim, ao menos, é. Momentos assim, noite, carro e a solidão da estrada vazia também são bons para chegarmos aos benditos momentos em que conseguimos ficar sem pensar em nada, que é quando nem nós mesmos nos solicitamos pra nada, uma delícia nirvanesca.

Atualmente temos o telefone celular, que tocando pode vir a quebrar esse raro estado de coisas, porém, não muito tempo atrás nem celular tínhamos e a coisa seguia assim, as pessoas sem saber onde estávamos e nós sem saber onde estavam as pessoas; o que, se por um lado é ruim, por outro é bem bom. 

Prefiro as luzes do painel desligadas, coisa que infelizmente os carros atuais não permitem. Os mais antigos, sim, muitos permitiam. Hoje, no mínimo fica uma chata luzinha —, oras, como se eu precisasse olhar para o velocímetro para saber a que velocidade estou. Com elas desligadas, basta volta e meia clarear os mostradores e dar uma checada geral. Tudo em ordem, velocidade do carro, rotação do motor, temperatura da água, nível de combustível, e o carro me sossega em meu sossego, me dizendo que está tudo bem com ele e que é para eu seguir tocando, que se pintar algo estranho ele me advertirá acendendo uma luz correspondente. Agradeço-lhe e sigo na boa. 
Fotos:G1/arquivo pessoal de Guilherme Giannoulakis)



A notícia saiu no portal G1 pela RBS, do Rio Grande do Sul. O fato aconteceu na cidade gaúcha de Lajeado.

Criador de minicarro elétrico, o inventor aposentado, cujo nome não foi revelado e tampouco há detalhes do carro, estacionou dentro da área demarcada para tanto, porém perpendicularmente ao meio-fio em vez de paralelamente. Resultado, multa, infração média, 5 pontos na CNH e R$ 85,13. Poderia até ser guinchado, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, mas não foi.

Depois de alertado pelos fiscais, o inventor, cujas iniciais de seu nome são JAD, reposicionou o carro para ficar "legal".

Estacionado "corretamente"...