google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)



                                                          
Coluna 1314 26.mar.2014                    rnasser@autoentusiatas.com.br        
Volkswagen fará carros de baixo preço
Em seu projeto de liderar a produção mundial de automóveis até 2018, a Volkswagen terá uma família de veículos menos elaborados e com preço menor. Atualmente a empresa encontra-se numa furca, ante duas opções: transformar a Seat, sua espanhola sempre em dificuldades em manter-se e crescer, ou criar nova marca, a 13ª de seu portfólio, a ser identificada como de baixo custo.
Para países nascendo para a interação entre consumidor e automóvel. O ponteiro da bússola aponta para as peculiaridades da Índia, amplo, plano e mercado de carros simples ou antigos, porém mandatoriamente de baixo custo. Junto com a China fazem a dupla da expectativa para vendas em volume. Os outros membros dos BRICS — Brasil, Rússia, África do Sul, além de leste europeu, também com espaço para o mercado de entrada estão na mira.
Nada cria, a Renault assim o faz com a romena Dacia; a Nissan exumou a marca Datsun; a Toyota opera com Daihatsu há décadas.
Hoje a proposta é referida internamente como BB – Budget Brand , na realidade do balcão, para quem tem orçamento contado, e anda na corda bamba. Questão básica é responder se o carro será low cost e low price, o que usualmente não ocorre. O Projeto BB baliza preço ao máximo de US$ 8 mil –— R$ 20 mil.
A mesa diretora da VWAG deverá bater o martelo pouco antes das férias de verão, no meio do ano.
Fórmula e produção simples, exercício de conhecimento e criatividade para montar carro novo a partir do resgate de componentes e grupos mecânicos já existentes, amortizados, sem custos. Hipotética produção em 2016 ou 2017.
Ciclo interessante. A volta à essência da marca antes identificada Carro do Povo, muito se afastou deste conceito
 Foto: autor
O novo motor MSI 1,6 16V

Chegou o sucessor do motor EA111 1,6, fabricado em São Carlos desde a inauguração de fábrica em outubro de 1996, a Volkswagen já desvencilhada da Autolatina: é o 1,6 MSI, da nova família EA211, a mesma do tricilíndrico do Fox BlueMotion e do up!. Básica e construtivamente é o três-cilindros com mais um cilindro, exatamente dentro do conceito de família. Esta possui, além do motor de 1-litro do up! e do Fox 1,0 BlueMotion, versões 4-cilindros de 1,2 e 1,4 litro na Europa e esta 4-cilindros de 1,6 litro ora lançada no Brasil. Esta só era aplicada até agora no Škoda Rapid, um sedã médio lançado no Salão de Paris de 2012 (a checa Škoda pertence à VW desde 1991)

Veja as diferenças entre os dois 4-cilindros 1,6-litro:


COMPARATIVO DOS MOTORES
Motor
EA111 1,6-litro
EA211 1,6-litro

Cilindrada
1.598 cm³
Diâmetro e curso
76,5 x 86,9 mm
N° de cilindros/disposição
Quatro/em linha
Taxa de compressão
12,1:1
11,5:1
Material do bloco/cabeçote
Ferro fundido/alumínio
Ambos alumínio
Localização e n° de comandos de válvulas
Cabeçote, 1
Cabeçote), 2
Acionamento de comando
Correia dentada
Variador de fase
Não
Sim, admissão, por 50°
Válvulas por cilindro
Duas
Quatro
Atuação das válvulas
Indireta, alavanca roletada
Potência, gasolina
101 cv a 5.250 rpm
110 cv a 5.750 rpm
Torque, gasolina
15,4 m·kgf a 2.500 rpm
15,8 m·kgf a 4.000 rpm
Potência, álcool
104 cv a 5.250 rpm
120 cv a 5.750 rpm
Torque, álcool
15,6 m·kgf a 2.500 rpm
16,8 m·kgf a 4.000 rpm
Potência específica (G/A)
63,2/65,1 cv/l
68,8/75,1 cv/l
Comprimento da biela/ rel. r/l
140 mm/0,31
Trocador de calor óleo-água
Não
Sim
Sistema de partida a frio
Injeção de gasolina
Aquecimento do álcool
Peso do motor
105 kg
90 kg


O motor do Škoda citado desenvolve 105 cv a 5.600 rpm e 15,6 m·kgf a 3.800 rpm, portanto mesmo com gasolina o motor brasileiro é superior; com álcool, logicamente, bem superior, ajudado pela nossa taxa de compressão de 11,5: 1, contra 10,5:1 na origem.


Saveiro Cross 2015

Foto: divulgação Inmetro
Alfas 2300 em Xerém

O Campus de Laboratórios do Inmetro, em Xerém, distrito de Duque de Caxias, RJ, região da Grande Rio de Janeiro, viveu nesta terça-feira, 25 de março, um momento marcante com a passagem da Caravana Alfa Romeo. Quinze carros de todas as épocas da fabricante desfilaram pelo Campus, como parte de uma viagem histórica pelo Brasil para visita à antiga Fábrica Nacional de Motores, onde foram fabricados inicialmente. Naquelas instalações funciona atualmente a fábrica de carrocerias de ônibus Ciferal-Marcopolo. 

Servidores e colaboradores do Inmetro — Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia que, coincidentemente, tem 40 anos de existência — lotaram o entorno do restaurante, para ver de perto veículos que fizeram sucesso nas ruas nas décadas de 1970 e 1980, entre eles o Alfa Romeo 2300 branco que puxava a caravana e que depois de 40 anos voltou em perfeito estado a Xerém, onde foi produzido.

O belga Impéria GP

Da cidade universitária de Liège, na Bélgica, ponto de encontro de várias culturas, surge a proposta de um esportivo "verde", ou "azul", como normalmente são classificados no continente europeu os veículos de orientação ecológica.

Assim como outras cidades da Bélgica, Liège é jovem no espírito e milenar em civilização. Do outro lado do país existe outra cidade com uma formação parecida a esta, Leuven, neste caso uma cidade no lado flamenco da Bélgica. Liège está no lado de língua francesa, porém tão próxima da Alemanha e da Holanda que o seu tecido urbano e seu modo de ser são na verdade uma constelação de tradições.

Desenho retrô curvilíneo