google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
                                                                                                                                                     
Coluna 1114  12.mar.2014             rnasser@autoentusiastas.com.br          
JAC T8, o primeiro carro da Copa
Ano de turistas, veículos para atendê-los. Parece a motivação do importar o JAC T8 — T de transporte, 8 dos usuários. Com ele a fabricante chinesa, por seu sócio brasileiro, quer disponibilizar deslocamento confortável a hóspedes de hotéis e pousadas, meio termo entre automóveis e as vans diesel Mercedes Sprinter e Fiat Ducato, líderes no segmento, maiores, mais caras.
O mercado já o apelidou, pelo engenheiro/jornalista Josias Silveira: Jacão — JAC grande, coerente com seus 5,10 m de comprimento — candidato a suprir o ocioso espaço do fim do utilitário VW.
A JAC o classifica Multivan, como o faz a marca alemã com o sucessor da Kombi, o T6 — transporte, 6ª. geração... Nada a ver com a extinta. É maior, espaçoso, tratado com identificação em automóvel: tapetes felpudos, revestimento interno em couro, bancos individuais à frente, na segunda fila, aí poltronas girando 360 graus. Confortáveis, teto solar a servi-las. Exibe o DNA chinês, de pouca vivência no setor. Virados para trás, os cintos de segurança não vêm junto, não funcionam, inviabilizando seu uso. Ao fundo, na cozinha, banco único, encosto não reclinável, cinto subabdominal para o passageiro central. 2ª. classe.


Quanto o carro consome de combustível sempre foi uma preocupação dos donos de automóveis, até nos tempos de gasolina barata nos Estados Unidos dos anos 1950. Só não é preocupação nos países do Oriente Médio produtores de petróleo e na Venezuela (pode ser que tenha mudado em razão dos governos socialistas-bolivarianos iniciados pelo imbecil do Hugo Chávez e continuado pelo cara que o sucedeu), onde a gasolina tem preço irrisório.

Não existe nada mais variável que o consumo de combustível. São tantos os fatores envolvidos que se vêem número totalmente discrepantes no mesmo carro. A começar pela maneira de dirigir, que tem influência direta no consumo — quanto mais potência se utilizar, mais o carro consome. Vejo aqui no Ae leitores informarem números expressivos de baixo consumo, outros dizendo ao contrário. Entre as variáveis pode-se citar:


Enviado pelo leitor Lucas dos Santos. Em Maringá (PR), a administração do trânsito resolveu educar os motoristas — deseducando. Exatamente o oposto do que se viu na Ilha da Madeira, na segunda foto. E depois dizem que o problema é "excesso de veículos".

Parabenizar os tranca-trânsito é, talvez, a maior imbecilidade que já vi. Lamentável.

Ae
Fotos: autor


O 84º Salão de Genebra abriu no dia 6 e vai até o próximo domingo, 16. É anual, enquanto os outros dois importantes salões europeus, Frankfurt e Paris, são bienais e se realizam no outono. Já Genebra é perto da  primavera e isso lhe dá um ar especial, é o meu preferido e todos deviam conhecê-lo. Outros salões mundiais importantes são Detroit, no começo de janeiro, e Tóquio, em novembro, ambos anuais.

O clima estava agradável este ano, pouca chuva, temperatura entre 3 °C e 10 °C, parecia São Paulo em julho do ano passado.

Foram 43 novidades mundiais apresentadas, entre elas o novo Renault Twingo de que já falamos aqui, novo VW Scirocco, Peugeot 308 perua, veja a relação abaixo: