Fotos: autor
Todo ano os entusiastas mais apaixonados do mundo por carros antigos e clássicos
se reúnem para ir à Retromobile, o salão do carro antigo, em Paris. Essa última edição, a 39ª, realizou-se
de 5 a 9
de fevereiro. E que evento!  Todo ano é ainda maior e melhor. Todo ano
ainda mais espetacular. E todo ano a turma de fãs de carros antigos saindo de lá já dizendo que
voltará no ano que vem.
Com um evento desse tamanho e extensão, seria difícil descrever tudo num
artigo só. Por isso, vamos nos concentrar em dez aspectos do evento que, pelo
menos para mim, predominaram. Não vou dizer que a seleção é definitiva. Como
sou mais interessado em carros de rua do que carros de corrida, o foco é concentrado naqueles. E sendo que a minha lista original tinha 34 “pontos altos”,
é óbvio que tive que deixar muito para trás. Mas, de qualquer maneira, vamos em
frente.
Paris é linda, mas que frio faz em fevereiro! O sol só nasce às
8h00. E nem é sol, mas uma espécie de neblina cinza-escuro. E a pouca luz do
dia acaba lá pelas cinco da tarde. Mas este ano foi mais quente que os anteriores.
Temperaturas entre, digamos, – 4 °C
e 4 °C. Ventos fortes e árticos vindo do Rio Sena. Igual ao Brasil... É melhor
ficar dentro da casa mesmo!
O evento é enorme. Esse ano, a Retromobile finalmente se transferiu para
o maior salão do gigantesco complexo de Porte de Versailles, o Pavilhão 1. São 44.000 metros quadrados num espaço contínuo, sem paredes fixas, e tudo fechado aos
elementos da natureza. Neste espaço, 33.000 metros
 quadrados são dedicados exclusivamente à exposição de
carros — o resto são peças, livros, miniaturas, praças de alimentação etc.
Mais de 400 empresas representadas, mais de 100 clubes de automóveis.
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| O enorme Pavilhão 1 no complexo de Porte de Versailles |