google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

A General Motors e a Toyota registraram queda de vendas em dezembro, sinal de que a demanda durante o mês-chave para a indústria foi menor do que a projetada devido à neve e ao frio. As vendas da GM caíram 6% e as da Toyota, 2%. O Grupo Chrysler e a Hyundai tiveram ganho de 6% no mês passado e a Ford, 2%. Na Nissan o crescimento foi de expressivos 11%.

Todos os resultados das fabricantes foram diferentes dos que os analistas projetaram. A Chrysler disse hoje que havia estimado vendas de dezembro sem crescimento ou no máximo 1% mais, menos que o previsto por analistas, ganho de 4%. Alguns deles e fabricantes disseram que as vendas aquecidas da indústria em novembro, especialmente mais no final do mês, prejudicaram as vendas de dezembro. No ano de 2013 todo as vendas da Ford cresceram 11%, com a divisão Ford crescendo 11% e a Lincoln, 1% menos.

"Dezembro esteve perto de ser um ano ainda melhor para a Ford", disse John Felice, vice-presidente encarregado de marketing, vendas e pós-venda nos EUA, numa declaração. "Vimos forte crescimento em toda a linha Ford e tivemos ganhos significativos nos mercados costeiros dominados por importados."


Dizem que com o tempo vamos nos tornando amigos de nossos carros, íntimos, quando essa amizade se excede ou quando nos sobram motivos para admirá-los.

Não cheguei a esse ponto depois de percorrer 10 mil km com meu Bravo vermelho, versão Absolute, vários opcionais, adquirido com 15.000 km, mas gostei tanto dele, que lhe dei um apelido: Tchikloink, um apelido onomatopaico. Onomatopéia, segundo o dicionário Houaiss, s.f., formação de uma palavra a partir da reprodução aproximada, com os recursos de que a língua dispõe, de um som natural a ela associado. Um exemplo típico é o miado do gato, o gato mia, que é parecido com o som que ele produz; um segundo exemplo é o tchikloink, que é o ruído de engate de marchas de meu Bravo Dualogic.

Não chega a ser tão encantador como o ruído de engate do câmbio de quatro marchas de um Opala 6-cilindros, nada chega perto do velho Chevrolet, estes ruídos tão marcantes quanto prazerosos podem até ter saído de forma involuntária na época. Curioso notar que hoje vários fabricantes voltaram a recriar sons de prazer dos ruídos mecânicos dos carros, depois de décadas gastas em sumir com eles. O engate de marchas do Bravo Dualogic não te dá nenhum prazer especial, mas esse tchikloink o acompanhará por todo o tempo que estiver com ele.

Dualogic é o nome de uma caixa robotizada de comando eletroidráulico e embreagem única, a Ferrari adotou essa solução (F355 F1, em 1997), BMW também (câmbio SMG nos modelos de códigos, E36, E46 e E60), segue sendo uma opção interessante para quem curte as sensações de agilidade que só a caixa de marchas manual pode proporcionar e quer descansar a perna esquerda.

Logo nos primeiros momentos, dentro da garagem do prédio, notei o ruído de engate elevado, abri o capô com o motor funcionando, desliguei o rádio e comecei a mover a alavanca do Neutro para ré, do Neutro para a 1ª e pensei, caramba, por que esse escândalo? Para fazer esse exercício, tive de burlar os sistemas de segurança do câmbio e do carro, ele não liga se a porta estiver aberta, por exemplo. Mas você pode mover o câmbio com o motor desligado e tampa do motor aberta, se quiser.

Cabo de iPhone, música somente, o celular se conecta por Bluetooth, ar-condicionado bi-zona, GPS,, todos funcionam bem




Coluna 0114        02.jan.2014            jrnasser@autoentusiastas.com.br

De Coluna
Para Leitor
Assunto: Desejos para o seu 2014                                                  

A Coluna De Carro por Aí atingiu em 2013 volume de leitores que projeções otimistas nunca arranhariam: mais de 5 milhões! A eles a Coluna agradece o interesse e, no melhor estilo de princípio de ano, deseja:

Que você aja como a Audi, investindo para o futuro. A marca alemã, do grupo Volkswagen, onde puxa a apresentação de tecnologia, investirá US$ 30,5B — uns R$ 70B —, para aumentar sua produção e presença, no plano da matriz, de ser líder mundial em 2018. Onze novos produtos, tecnologias e fábricas na China, México e no Brasil. Nos mercados latinos, a partir de 2016.
Segue demandas, olhando os utilitários esportivos mistos de sedãs, camionetas, amplia sua linha para baixo, com o pequeno Q1 — Salão de Detroit, próxima semana, e vendas em 2016;

OOOO
Que você acredite, como a Audi, nos seus planos, antecipando resultados. Pretendia vender 1,5M de unidades em 2015, e marcou isto em 2013. Os investimentos pretendem 2M de vendas em 2020;

Audi Q3, produção brasileira em 2015

Foto: noticias.uol.com.br
 


A verdade é incontestável e dura. O Brasil não soube se preparar para o crescimento da frota e o que vemos hoje é o caos da mobilidade rodoviária, sem chance de melhora pelo menos em médio prazo. Nos grandes e médios centros urbanos é normal se esperar essa dificuldade, no mundo inteiro isso ocorre, e as saídas são otimizar ao máximo a geometria a qualidade de ruas e avenidas — no caso de São Paulo, pôr fim às inexplicáveis e famigeradas valetas e, claro, aos dejetos viários chamados lombadas, que vale para o país inteiro —, adotar o controle eletrônico de todos os semáforos e incrementar o transporte coletivo, mas de maneira correta, planejada, com metrô e ônibus realmente decentes. Porém é nas estradas que reside o grande problema e parece que ninguém está pensando nele como deve.

Problema esse causado exclusivamente pelo enorme adensamento populacional das cidades que, por sua vez, acaba gerando migrações temporárias descomunais em qualquer fim de semana prolongado ou até mesmo comum, não interessa o rumo. Pegar a estrada, algo tão natural não faz muito tempo, hoje assume ares de verdadeiro inferno, o que requer planejamento e estratégia ao se pretender viajar de carro.