google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)












Coluna 5213   24.dez.2013                                 jrnasser@autoentusiastas.com.br

Grazie Mille, grazie
Barrado no baile do mercado pela exigência legal de portar airbags — coisa inviável em seu projeto do início dos anos 1980 — o Fiat (Uno) Mille vai sair de produção. A fábrica realiza esforço nestes dias para levar a produção ao limite máximo que permita vendê-lo até 31 de março.
É a série Grazie — obrigado — Mille, com duas mil unidades. Coisa especial, numerados em plaqueta aposta ao painel. Identificados pela exclusiva cor verde Saquarema, decoração externa, faróis com máscara negra, rodas em liga leve aro 13”, adesivos Grazie Mille. Dentro, revestimento em tecido com bordado, sobre tapete, pedaleira, rádio connect, subwoofer, painel de instrumentos com outra grafia, cobertura no porta-malas. Ar-condicionado, vidros e travas elétricas. R$ 31.200.
Há muito a agradecer. O Uno chegou em 1984 e nestes 30 anos vendeu bem e se manteve em produção junto com seus sucessores, uma proeza de mercado. Foi bem dimensionado e transformou-se no carro de frota e trabalho, posto antes ocupado pelos VW Fusca e Gol.

Mille, série final Grazie Mille

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A Volkswagen AG deverá vender mais veículos na China do que a General Motors pela primeira vez em nove anos, retomando o lugar de maior fabricante estrangeiro no maior mercado de automóveis do mundo. Ambas as empresas ultrapassaram seus objetivos de vender mais de 3 milhões de veículos na China este ano, com a Volkswagen atingindo a marca em 5 de dezembro e a GM uma semana depois.

A fabricante alemã deteve uma liderança de cerca de 70.000 veículos nos 11 primeiros meses, segundo dados das fabricantes.

A concorrência deve se acirrar entre os maiores fabricantes europeus e americanos, que anunciaram um investimento combinado de US$ 36 bilhões na China mesmo que mais cidades do país estejam pensando em restrições a veículos para reduzir a poluição.

A Toyota Motor Corp., ainda se recuperando da menor procura pelos consumidores, foi ultrapassada pela Ford Motor Co. no país este ano.

"A China é o grande campo de batalha", disse Klaus Paur, chefe mundial da pesquisadora de mercado Ipsos, baseada em Xangai. "Ao mesmo tempo, há um risco de dependência excessiva do mercado chinês. Desde que isso esteja funcionando bem, é ótimo, mas se alguma coisa de novo ocorrer, então a exposição ao risco será ainda maior."

A Volkswagen disse mês passado que investirá € 18,2 bilhões (US$ 25 bilhões) até 2018 para expansão na China. Nos primeiros 11 meses deste ano a fabricante aumentou suas vendas em 17% para 2,96 milhões de veículos, com a marca homônima respondendo por cerca de 80% das vendas. Outras marcas da VW são Audi, Skoda, Porsche, Bentley, Lamborghini e Seat. (Automotive News)
A Mercedes-Benz caminha para uma produção anual de mais de 1,49 milhão de unidades este ano, novo recorde. De janeiro a novembro foram vendidos 1.322.500 carros de passageiros (mais 10,7%) e o número de vendas do ano passado já foi atingido.

A Mercedes destacou o desempenho do novo Classe S, à venda na Europa desde meados de julho, na China desde o final de setembro e nos EUA, em meados de outubro. A empresa disse ter lançado seu modelo-capitânea nos três maiores mercados do Classe S em menos de doze semanas, fazendo deste lançamento o mais rápido da história da fabricante. Disse também que isso só foi possível devido à produção do sedã de luxo ter acelerado em tempo recorde na fábrica-sede em Sindelfingen. Além disso, foram acrescentados turnos especiais para atender a base global de produção para máxima flexibilidade no mix de modelos no atender à demanda.

A Mercedes anunciou também estar planejando investimentos importantes na Alemanha e fábricas internacionais.. Um quinta linha de modelos será acrescentada à fábrica americana em 2015. Algumas reportagens sugerem que a Mercedes estaria pensando em construir sua segunda fábrica nos EUA. (Just-auto/Dave Leggett)
Reboque com freio-gerador usado nos testes de arrefecimento (nhtsa.gov).

Este texto, que compartilho com os leitores com a devida autorização do autor, mostra um pouco do lado romântico mesclado com entusiasmo e comprometimento com a profissão de engenheiro de testes. Renato Zirk passou sua vida profissional praticamente toda na Willys, na Simca/Chrysler e na General Motors, onde se aposentou. Ele escreveu sobre os percalços e peripécias de seu tempo na Simca, quando precisava testar o sistema de arrefecimento do V-8. A foto acima é apenas para ilustrar o que ele comenta no trecho, recurso de que não dispunha e precisava encontrar outra maneira de fazer os testes. Espero que gostem, com eu gostei.
Bob Sharp
Editor-chefe
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TESTES DE ARREFECIMENTO

Por Renato Zirk

Como preâmbulo, devemos lembrar o que aprendemos no antigo curso colegial:

Refrigeração = abaixamento de temperatura partindo da temperatura ambiente para outra temperatura mais baixa. É o que fazem os sistemas de ar-condicionado e os refrigeradores (vulgarmente chamados erradamente de "geladeiras", pois tinham este nome os antigos armários herméticos com barras de gelo renovadas diariamente para a conservação de alimentos)

Arrefecimento = "cooling" em inglês = abaixamento de temperatura partindo de temperatura mais elevada para outra mais próxima à temperatura ambiente. É o que fazem os radiadores automobilísticos e os ventiladores.