google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Aviso aos leitores: a partir de hoje o "AUTOentusiastas Notícias" passa a ser publicado no corpo de posts normais. Com isso, o tamanho do texto pode ser maior, melhorando a qualidade da notícia, inclusive possibilitando haver fotos. Para separar o que é notícia e post normal, sempre haverá a palavra NOTÍCIA antes do titulo, bem como o post será sempre do AUTOentusiastas, sem autor definido.
A freqüência padrão continua duas notícias por dia, mas poderão ser mais caso necessário.
Esperamos que apreciem a mudança.

Bob Sharp
Editor-chefe

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EX-EXECUTIVO DA CHRYSLER NOMEADO PRESIDENTE DA JAGUAR LAND ROVER NORTH AMERICA

Joe Eberhardt (foto), o executivo de vendas que deixou a Chrysler sete anos atrás em meio a discussões com concessionários quanto a excesso de produção, foi nomeado presidente da Jaguar Land Rover North America. Ele conduzirá vendas, assistência técnica e marketing nos Estados Unidos e Canadá., informou hoje a Jaguar Land Rover.
“O Joe Eberhardt é uma grande aquisição de executivo à equipe de liderança de mercado global para conduzir as importantes operações dos EUA e Canadá num tempo de tremendo crescimento e oportunidade”, disse Andy Goss, diretor do grupo de operação de vendas da fabricante. Eberhardt responderá a Goss.
Eberhardt deixou a Chrysler em dezembro de 2006 após se tornar o pivô do desentendimento com os concessionários na questão de carros enviados sem que fossem pedidos. Veículos se acumularam nos pátios das concessionárias, mesmo a Chrysler sendo avisada repetidas vezes que havia excesso de produção.
Em 2007, a DaimlerChrysler AG vendeu a Chrysler para a Cerberus Capital Management LLC e dois anos depois a Chrysler foi salva pela Fiat S.p.A. após a falência determinada pelo governo americano. (Automotive News)
Foto: www.motorauthority.com
 

Outro dia me perguntei: para que controle de arrancada num carro de rua?

O controle de arrancada, launch control em inglês, costuma ser equipamento de carros de alto desempenho, não apenas de supercarros da estirpe de Ferrari e Porsche. O Golf GTI, por exemplo, tem. Sua finalidade precípua é possibilitar ao veículo a melhor arrancada da imobilidade possível, aquela em que a potência é aplicada na dose certa, nem pouco nem muito, o que neste segundo caso leva as rodas motrizes a patinarem demais, reduzindo a tração e, conseqüentemente, a aceleração.

O sistema, obviamente inclui um módulo de comando — um microprocessador — que quando ativado exerce autoridade sobre o acelerador, embreagem e parâmetros de injeção e avanço de ignição.

Com câmbio manual, primeira engatada, acelera-se ao fundo, o módulo mantendo o motor na rotação programada, digamos 4.000 rpm, e se solta o pedal de embreagem de uma vez só — no "leque", como se diz, girando o pé para a esquerda pivotando-o no calcanhar — e o carro arranca com as rodas motrizes no limiar da patinagem, com a potência do motor monitorada cada milissegundo e controlada, proporcionando a melhor tração possível. Quando o câmbio é robotizado, mesma coisa, com a diferença de que o "sinal" para acoplar a embreagem é o tirar o pé do freio na maior parte dos casos.

Mas o fato é que arrancar realmente forte com câmbio robotizado não é tão fácil, pois o motorista não tem controle da embreagem como quando o câmbio é manual. Isso certamente explica a proliferação do controle de arrancada observada nos últimos anos.

Foto: rodoil.com.br

A gasolina brasileira e seu elevado teor de enxofre, 800 partes por milhão (ppm), ou 800 mg/kg, está passando à História. A Petrobrás acabou de anunciar a produção da gasolina de apenas 50 mg/kg de enxofre, ou 50 ppm do mineral, chamada S-50. A redução é de 93,7%. Passa nossa gasolina para o mesmo patamar daquelas dos países avançados, embora nestes já exista gasolina S-10. De qualquer maneira, é um expressivo avanço há tempos devido pela Petrobrás.

A gasolina Podium, sua exclusividade, sempre foi S-30, mas fontes da Petrobrás garantem ser, de fato, S-5 a S-7. A gasolina que a empresa tem importado ocasionalmente para suprir falta de produção também é S-50.

A mudança oficial está marcada para o primeiro dia de 2014, mas muitos postos já têm a nova gasolina. Uma vez que o refino de gasolina no Brasil é exclusividade da Petrobrás, a S-50 será também a vendida nos postos de outras bandeiras.


Renault e Lotus próximas do divórcio

 

F-1 vive fim de ano movimentado: Lotus pode fechar as portas, FIA procura novas equipes e Ron Dennis quer reassumir a McLaren

 

 



Lotus garantiu Maldonado e pode perder Renault (foto Team Lotus)


A temporada acabou há quase um mês, o campeonato de 2014 só começa dia 17 de março, mas nem por isso a F-1 está parada. Muito pelo contrário, o que não falta é notícia ou comentário, muitos deles nada promissores para o futuro da categoria. Enquanto Ross Brawn não se decide sobre o quer fazer no ano que vem, muita água vai passando por baixo da ponte do rio Tâmisa e muitos trens vão passando pelo túnel sob o Canal da Mancha, aquele de ligação entre a Inglaterra e a França.  Exatamente nestes dois países estão os focos das principais notícias da semana, que ainda repercutem na América Latina e na China.

Trocando em miúdos, algo difícil haja vista que na F-1 números e egos têm dimensões estratosféricas, a história do momento passa por Enstone, Viry-Châtillone e, obviamente, Paris. São nestas cidades que funcionam a equipe Lotus de F-1, a fábrica de motores de F-1 da Renault e a FIA, respectivamente, principais personagens do capítulo de hoje, cada um com papéis muito bem definidos. A outrora famosa e imbatível escuderia criada por Anthony Colin Bruce Chapman — que muita gente jura que está vivo e mora no Brasil —, parece cada mais encalacrada numa espiral de problemas. Segundo Gilles Gaignault, francês que já ocupou o cargo de assessor de imprensa da FIA na F-1, a relação entre a Lotus e a Renault já azedou de vez: segundo ele, a “Régie”, como a fábrica francesa é tratada por seus admiradores, lembrança do tempo em que era estatal, já estaria retirando motores e equipamentos da sede da equipe. Além disso, os contadores da fábrica teriam perdido a paciência com o atraso no pagamento do aluguel dos motores fornecidos e usados nas últimas duas temporadas. Quanto eles devem? Algo em torno de US$ 150 milhões…

Eric Boullier pode estar de volta para casa (foto Renault Sport)