google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor e divulgação JLR



Há exatamente um ano andei com o novo Range Rover Vogue, no Marrocos, tudo contado neste post. Agora é a vez do novo Ranger Rover Sport. Para entender, o Range Rover surgiu em 1970, dirigi um quando estava na Quatro Rodas, 21 anos atrás. Era bom no fora-de-estrada mas sua suspensão era por eixo rígido na frente e atrás. Ficou assim durante 24 anos, até que em 1994 foi reestilizado. Em 2001 passou a carroceria monobloco e suspensão independente nas quatro rodas.. Seguiu sendo atualizado, recebeu novos motores, até que no outono (do hemisfério norte) do ano passado foi extensamente alterado, inclusive passando o monobloco a ser de alumínio que fez o veículo emagrecer até 420 kg. Foi o que dirigi no Marrocos.

Monobloco de alumínio (divulgação)

Já o Ranger Rover Sport é mais recente, de 2005, a última mexida nele havia sido em 2011, quando recebeu motor Diesel e câmbio de 8 marchas. Ou seja, não acompanhou a evolução do Ranger Rover de imediato, o que só ocorreria em julho último, cerca de 10 meses depois. Como o nome indica, o Sport foge do clássico Range Rover, o Vogue, embora sejam muito parecidos.

Comparando os dois, o Sport é 149 mm mais curto (4.850 mm), tem praticamente a mesma largura (1.983 mm, menos 2 mm) e é 55 mm mais baixo (1.780 mm). O entreeixos é igual, 2.923 mm. Seu forte, segundo o importador Jaguar Land Rover América Latina e Caribe, e pude comprová-lo, é, mais do que nunca, unir à perfeição os mundos da estrada e fora dela (embora o Vogue do Marrocos não fique atrás).

O novo Sport é oferecido em três versões:

- V-6, 3 litros turbodiesel, 292 cv a 4.000 rpm e 61,2 m·kgf a 2.000 rpm, R$ 377.500;
- V-6 a gasolina, 3 litros com compressor, 340 cv (rotação nãoi informada) e 45,9 m·kgf de 3.500 a 5.000 rpm, R$ 393.500;
- V-8 a gasolina, 5 litros com compressor, 510 cv a 6.500 rpm e 63,7 m·kgf de 2.500 a 5.500 rpm, R$ 496.500. 
Fotos: autor


É grande, 4.865 mm de comprimento por 1.830 mm de largura, entreeixos de 2.775 mm e altura de 1.470 mm. Por isso mesmo é carro para quem quer conforto de sedã. Pesa menos de 1.500 kg (1.469 kg) e acelera de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos, atingindo 210 km/h com seu suave 4-cilindros de 2.488 cm³, 182 cv a 6.000 rpm e 24,8 m·kgf a 4.000 rpm. Relação peso-potência,  8,1 kg/cv. Não é barato mas também não assusta: R$ 99.800 — "sem mais nada", como dizia o apresentador Faustão na campanha de lançamento do JAC J3/J3 Turin. O Altima, 2,5 SL, trazido de Smyrna, no estado do Tennessee, EUA, não tem opcionais. Apesar de fabricado lá, ambos os espelhos são convexos (sem o famoso recado que nem preciso repetir...) o indicador de direção traseiro é âmbar. Não foi possível verificar, mas aposto que o facho baixo dos faróis é assimétrico.

Elegância inata

Por enquanto, é a investida da Nissan num segmento onde estava ausente até então, o dos médios-grandes, e para isso começa com 250 unidades, já internadas. Atributos não faltam ao Altima, que está entre os três sedãs mais vendidos, com mais de 300 mil unidades por ano. Na dianteira, uma suspensão McPherson, na traseira uma eficiente multibraço. Medida de pneus acertada para o nosso chão, 215/55R17V, Michelin Primacy LC, inclusive o estepe exatamente igual ao resto das rodas. Porta-malas algo pequeno, 436 litros, mas o tanque é de 68 litros. Com o consumo base Inmetro de 10,1 km/l na cidade e 13,1 km/l na estrada, com nota A na classificação, o posto de abastecimento não o verá muito. O que é uma pena.

Atrás de mim sobra espaço



Aproveito esse vazio que ficou ao tirar da rede o post sobre o novo Nissan Altima (voltará à meia-noite), para falar de algo incrível que aconteceu agora à tarde.

Recebi um e-mail da Pepsico informando que a batata frita Lay's está de volta ao Brasil. Para o leitor entender, em abril de 2011 reclamei com a fabricante da batata frita Lay's por a terem tirado do mercado, sem explicação, pois era a primeira batata frita a acabar nas gôndolas dos supermercados. Isso depois ter escrito antes algumas vezes ao Atendimento a Clientes deles, sem receber explicação convincente. Na data mencionada acima recebi da empresa uma newsletter falando do produto similar "Sensações", que foi quando, mais uma vez, manifestei minha reclamação.

Por que esse "quase" fora de tópico do título? No post do Juvenal Jorge, Chevrolet Tahoe, viajando com um pelos EUA, de julho ano passado, falou-se muito nos comentários sobre essa batata. Isso por si só justifica falar a respeito desse produto num post, pois tem tudo a ver com os autoentusiastas: sempre que numa viagem bate aquela fome, ingerir carbohidratos como a batata nos devolve o bem-estar para seguir adiante (como o Juvenal fez). No caso de uma batata frita como a Lay's, melhor ainda, é unir o útil ao agradável.

Cada vez que eu ia aos EUA e à Argentina e via a Lay's à venda nesses países em tudo que era lugar, batia-me uma indignação. Por que eles podem e nós, não? E, claro, comprava-a para saboreá-la.

Está dada a notícia para quem aprecia a batata frita Lay's. Leia mais na fanpage no Facebook, www.facebook.com/laysnobrasil.

BS



Depois que postei a matéria do Nissan Altima hoje ao meio-dia, um colega de Recife, que estava ontem no lançamento comigo, reclamou (com razão) que havia embargo, confirmado pelo Fabrício, do Best Cars, que disse ter o aviso sido dado pela gerente de marketing da Nissan, Ana Serra. Francamente, não a vi dizer isso e tampouco o Fernando Calmon, que estava junto. O embargo era até meia-noite desta sexta-feira e por isso tirei a matéria da rede imediatamente, que voltará à zero hora de sábado (9/11).
Minhas desculpas aos leitores.