google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: Divulgação/ Organizadores dos eventos

Outubro é um mês cheio para os antigomobilistas. Por isso, dividimos a sessão agenda em duas partes. Ainda neste final de semana, em São Caetano do Sul, na grande São Paulo, a terra da GM recebe o pessoal que curte Volkswagen. É a primeira edição da Expo VW Clássicos, no Espaço Verde Chico Mendes, um belo parque com um jardim que ficará repleto de "besouros" feitos de lata e seus familiares.
 
1º Expo VW Clássicos – 12 e 13 de Outubro, Parque Chico Mendes, São Caetano do Sul

Ainda na linha dos encontros monomarca, o pessoal do Mopar Clube do Brasil promove o sexto encontro anual do clube, em Jundiaí, no interior paulista. O evento acontece dentro da cidade, no Beco Fino, um local com diversos restaurantes e amplo estacionamento.
 
6º Encontro Anual do Mopar Clube do Brasil, em Jundiaí, SP
Em Taió, Santa Catarina, realiza-se o segundo encontro de veículos antigos, um evento para o final de semana inteiro. Mais ao sul, para quem curte carro em movimento, a pedida é a vigésima segunda edição do "Rallye dos Gringos", Ás inscrições podem ser feitas através do e-mail: scaa@scaaautomoveisantigos.com.br.
 
XXII Rallye dos Gringos – organizado pela Sociedade Caxiense de Automóveis Antigos, no RS
Encontro de Veículos Antigos, em Taió, SC
Os mineiros também colocam os carros para rodar no Terceiro Passeio da Liberdade, entre os dias 25 e 27 de outubro. O evento é para comemorar o Dia do Antigomobilismo mineiro, no final do mês. Paranaenses também aproveitam o dia 27 para expor seus automóveis antigos no Fest Car, em Mandirituba, PR.

Segundo Fest Car, encontro para o último domingo do mês, em Mandirituba, PR

Terceiro Passeio da Liberdade, para comemorar o Dia do Antigomobilismo mineiro, em Tiradentes, MG

PT
Fotos: autor
Este é o novo brinquedo da garagem, uma F-100 V-8 1976, cor turquesa Laguna

Meus carros têm nome. Sim, eu confesso, sou um daqueles malucos que dá nome aos automóveis e se pega conversando com o veículo. Concordo com a maioria das pessoas "um automóvel é só um amontoado de peças, lata, vidro, borracha...", mas pertenço a minoria maluca que acredita que essa junção de peças carrega sentimentos.

Já citei isso antes, em postagens mais antigas aqui mesmo no AUTOentusiastas, mas agora o motivo é nobre. Depois de muito tempo caçando uma F-100, enfim consegui uma do jeito que queria, a última safra das V-8. Há alguns anos tive uma dos anos tive uma 1962, primeira série com a cabine "bolinha" e a caçamba grande (os modelos mais belos na minha opinião) e também uma 1965, modelo passeio, uma versão luxo da época, mas as duas tinham um item que me desagradava: a suspensão dianteira.

Minha ex caminhonete F-100 Passeio 1965, carro que necessitava de restauração
A última série das F-100 de cabine redonda com a caçamba quadrada, o conjunto que mais admiro.


Foi anunciado no Palácio do Planalto, em Brasília, anteontem, pelo presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, o investimento de 170 milhões de euros (R$ 520 milhões) na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, para a produção do novo Golf no Brasil, baseado na nova plataforma modular da VW mundial, a MQB. O início da fabricação do novo Golf é previsto para 2015 e terá motores flexíveis.

Este investimento se faz necessário para adaptar e ampliar a capacidade da fábrica de São José dos Pinhais, hoje a mais moderna fábrica da VW no Brasil, para receber a produção do novo Golf. Ele dividirá a linha com Fox, CrossFox e SpaceFox. O Golf antigo, que também é produzido em São José dos Pinhais, sai de linha.

Segundo Thomas Schmall, o programa Inovar-Auto do governo brasileiro teve um grande peso na decisão de se trazer a produção do Golf para o Brasil. Ele também afirmou que o carro será idêntico ao que hoje é fabricado na Alemanha em nível de equipamentos e de segurança, não será simplificado para o mercado brasileiro. Sabemos que alguns fabricantes simplificam o acabamento dos projetos mundiais que são vendidos aqui, para cortar custos, uma vez que o mercado brasileiro é menos exigente que o europeu. Não será o caso do Golf, pelo que Thomas Schmall afirmou.
Jutta Dierks, vice-presidente de Vendas e Marketing, e Thomas Schmall, presidente, da VW do Brasil

Este valor de 520 milhões de reais soma-se aos R$ 8,7 bilhões já planejados pela VW para serem investidos no Brasil entre 2012 e 2016. A intenção da VW é, ao longo dos anos, trazer suas plataformas mundiais para todos os veículos do mercado brasileiro, inclusive os de entrada, sendo o Golf apenas o início desta tendência, substituindo nosso defasado Golf geração "4,5" pelo geração 7, a atual na Europa. Vale lembrar que, três gerações depois, o novo Golf é um carro muito diferente do atual: sua distância entre eixos cresceu nada menos que 12 centímetros, tendo ficado 6,5 centímetros mais largo, o que se reflete em um grande aumento de espaço interno, suficiente para colocá-lo em um segmento de mercado superior.

Nesta fábrica também deverá ser produzido futuramente o Audi A3, que utiliza a mesma plataforma do Golf.

CMF




Fotos: Paulo Keller


Basicamente, a série especial do Punto BlackMotion é a versão mais chique e luxuosa do Sporting. Mesmo motor, mesma suspensão, mesmo bom conjunto que faz dele um carro gostoso de guiar, principalmente para aqueles que apreciam o peculiar tempero dos carros italianos. Sendo, assim, irmão gêmeo do Sporting, o que for aqui levantado sobre a dinâmica do BlackMotion vale também para o Sporting. 

Na estrada ele é pregado no chão. Vai reto e seguro, seguindo impassível, estável, um estradeiro de primeira linha, bom para viagens longas Muito bom de curva; rápido e sempre no trilho, preciso e obediente. É planejar uma linha, imaginar traçando-a no asfalto adiante, e facilmente seguir por ela fazendo uma linha limpa. Bom de lenha e também bom de suavidade na estrada. O motor 1,8 16V E.torQ, que rende 132 cv e 18,9 m·kgf, (álcool), não deixa a desejar, já que, segundo a Fiat, o leva a 100 km/h em 9,6 segundos e a 190 km/h de máxima; bons números para um hatch "apimentado".

Porém, o BlackMotion é tão bom de chão que ele como está daria facilmente conta da motorização do T-Jet, o 1,4 turbo de 152 cv. Para dar conta dessa potência extra ele não precisaria ter a suspensão calibrada para ser ainda mais esportiva, mais firme, tal qual a do T-Jet. Digo isso porque o BlackMotion, a meu ver, está com excelente acerto de suspensão. É firme e rápida, porém confortável. Resumindo, sua esposa não reclamará que o carro é duro, nem você reclamará que o carro é mole. Caso você queira dar umas puxadas em trechos próprios, e se for suave na guiada, sua patroa não perceberá a velocidade, pois o isolamento acústico é bom, a 5ª marcha é razoavelmente longa, e o carro segue firme, sem oscilações. A 120 km/h em 5ª e última marcha o giro vai a 3.450 rpm; adequado para a relação motor-carro. Eu não pediria câmbio mais longo nem mais curto. Há a opção do câmbio robotizado Dualogic Plus, cujas relações de transmissão são exatamente iguais às do câmbio manual.
 
Punto ficou mais atraente nesta versão BlackMotion