google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)



End. eletrônico: edita@rnasser.com.br                      Fax: 55.61.3225.5511            Coluna 3213  07.agosto.2013

Salão de Frankfurt terá VW Golf e Peugeot 308
Briga de cachorro grande, a faixa de mercado onde estão o VW Golf e o Peugeot 308 é a de melhor equilíbrio entre porte, importância e rentabilidade. Nela, Ford Focus, Fiat Bravo, Audi A3 Sportback, Hyundai, Kia e muitos outros concorrentes de peso. Um erro e as contas e o futuro se complicam no cenário de briga-de-foice-no-escuro que é o mercado mundial de automóveis. Ter um bom produto e resultados é o sonho das fabricantes. Nele o Golf é líder e a Peugeot era segunda até 6 meses, caindo após.
Salão de Frankfurt, o IAA, é referência temporal, econômica e geográfica para lançamento de produtos. E, em sua casa, a Volkswagen fará festa grande para obter enorme divulgação com seu Golf, para os chegados Golf 7, indicando a sétima geração do produto. Líder, parâmetro, terá a responsabilidade de manter a liderança, fazendo-o mundo a fora. Como a Coluna informou em outubro passado, a empresa, em seu projeto de liderança mundial, quer passar o traço da atualidade em seus produtos. Nada de carros ou motores antigos fazendo trabalho de espeleologia mercadológica para descobrir algum buraco no mundo onde possa vender carros peculiares com motores de projetos antigos. O Golf feito pela VW há largos anos no Paraná é da geração 4 e 1/2: Quatro do quando tinha similaridade com o modelo alemão, meio indica a intervenção estética liderada pela área de design da VW do Brasil para revitalizar o automóvel.
O Golf 7 vem sobre a plataforma MQB, permitindo variar a distância entre eixos, mesma base do Audi A3 Sportback, importado recém-lançado no país. A motorização deve ter a mesma base, 4 cilindros, em alumínio, cilindrada de 1,4 e 2,0, 16 válvulas e turbo.
A campanha de publicidade, em tradução livre dirá Sempre imitado, nunca igualado. E anúncio gaiato, mostra uns amadores descompromissados tentando cantar My Way, com gravação de Frank Sinatra mostrando claramente o que é original e o que é cópia.


Amostra grátis. Foi o que a Renault fez ontem ao mostrar a parte da imprensa automobilística o Renault Megane R.S. Megane grafado assim, sem o acento agudo no primeiro 'e', como está no material de divulgação fornecido, no emblema na traseira nas e nas placas aplicadas, portanto houve mudança oficial nisso. Bom para o Brasil, pois não é todo mundo que sabe que o acento agudo em Francês fecha o 'e', como se fosse o circunflexo do Português, e pode eventualmente pronunciar errado. 

O local da apresentação foi o aeródromo de Itirapina, cidade do interior paulista a 220 quilômetros a noroeste da capital. O aeródromo chama-se "Dr. José Augusto de Arruda Botelho", mas é mais conhecido por Aeródromo do Broa, com pista de 1.450 metros e a 783 metros de altitude. Fica dentro da área da Fazenda São José e às margens da represa do Broa, sendo um aeródromo bem estruturado e muito conhecido na aviação desportiva, palco de inúmeros encontros de aviões, os chamados Broa Fly-ins.

Carro e avião, um Super Tucano da Esquadrilha da Fumaça como fundo


Visualmente era igual a este

Isso foi em 1981. Eu era solteiro e já havia juntado dinheiro suficiente para pagar a diferença da troca de minha Belina 1979 por um VW-Porsche 914 de 1974, vermelho, motor de 2 litros com 120 cv, que até então tinha rodado 52 mil km. Não era muita diferença assim. O 914 valia muito menos que o 911, já que vinha do aproveitamento de peças da VW, e foi fabricado para entrar no lugar do 912, que a grosso modo era o 911 com o motor 4-cilindros do 356. Seria como gastar o mesmo que numa troca por uma Belina nova e mais uns 20% desse valor. Meu costume é não gastar em nada, não tenho necessidades consumistas, então, sendo solteiro, com casa, comida e roupa lavada de graça, sobrava grana. Beleza!

Motor central-traseiro e dois porta-malas. Teto targa.

Foto: journeytoahalfmarathon.blogspot.com


Temos falado bastante sobre carros elétricos aqui no AE. Em maio de 2011 escrevi o post “Low Battery”, quase o mesmo título deste agora, falando dos vários aspectos dos carros com esse tipo de propulsão. Tenho experiência com alguns e, sem exceção, são muito agradáveis de andar. Dirigi o Renault Fluence Z.E. e gostei. O mesmo com Chevrolet Volt e o Toyota Prius, embora esses sejam híbridos, mas são carros de sucesso, especialmente o japonês.

Temos dado atenção aos elétricos no AE, o Josias falou esses dias no Fiat 500e, há o caso de sucesso do americano Tesla, a BMW acabou de apresentar o i3. O Marco Aurélio Strassen escreveu um oportuno post sobre o futuro dos carros elétricos.

Não há a menor dúvida de que o motor elétrico é superior ao térmico, tanto por suas características de funcionamento quanto por eficiência, o quanto ele transforma a energia fornecida em energia mecânica, algo em torno de 80%, contra parcos 30% a 35% do motor a gasolina e perto de 40% dos melhores Diesel. Além disso, nada de peças de movimento recíproco no motor elétrico, só rotativo, a porta natural para suavidade de funcionamento.

Suavidade essa que era apregoada para o Chrysler Turbine, do qual foi falado bastante neste post do André. Sabe-se, dos aviões, que os motores a reação são incomparavelmente mais suaves que os a pistão.
 
A turbina do Chrysler Turbine (hemmings.com)