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500e: poucas diferenças visuais, restritas a grades e logos |
Em
meio ao ronco de enormes motores Chrysler V-8, aperto o botão que liga o Fiat
500e. Surge apenas um bip e logo ele desliza em silêncio pelo campo de provas
de Chelsea, no estado americano do Michigan, cerca de 90 km de Detroit. No começo
há uma sensação estranha, quase de inferioridade, por rodar com um
“eletrodoméstico” em meio a tantos bebedores de petróleo bem à moda americana,
motor dianteiro, tração traseira... Por outro lado, é necessário reconhecer que
a compra da Chrysler pela Fiat produziu uma família de veículos realmente
diversificada nos EUA, do pequeno Fiat 500 elétrico ao Dodge Challenger SRT,
com seu enorme V-8 de 6,4
litros e 470 cv.
E agora em julho, o 500 elétrico fez
sua estréia mundial, com vendas exclusivas na ecológica Califórnia. Quem gosta
de um bom motor queimador de gasolina pode não se importar, mas notícias
recentes dão conta de que toda a produção do Fiat 500e já está vendida até o
final do ano na Califórnia. Encomendas só para 2014.
Depois de uma breve explicação de
um engenheiro – dirigir um carro elétrico realmente é um pouco diferente –
vamos para as pistas de testes com o marcador de “combustível”, digo de
baterias, indicando 70% de carga. São 97 células de íons de lítio totalizando 24 kW·h,
364 volts, além de uma bateria auxiliar, para acessórios, de 12 V e 500 A·h.