google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Uma obra-prima nacional

Poucos dias atrás, o leitor Marco Antonio do Y. do Carmo, do Rio de Janeiro, nos mandou uma matéria que achei muito interessante e tratei de obter mais informações visando publicá-la no AUTOentusiastas. O contato foi logo feito, trata-se do site português AutoanDrive (http://autoandrive.com) e seu editor e autor da matéria, Hélio Rodrigues, pronta e gentilmente autorizou sua publicação no AE – que vai transcrito na íntegra, com a redação e a ortografia usada no país amigo. Tenho certeza de que nossos os leitores apreciarão.

Bob Sharp
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 Esse foi o e-mail que o leitor nos enviou:

"Caro Bob: Recebi de um amigo portugues, esse email sobre o Alba, não conhecia, espero sua análise sobre o assunto, no autoentusiastas, se você quiser publicá-lo.
Abraço.
Marco de Yparraguirre
Rio de Janeiro

"ALBA - o carro Português!!!...
Nunca tinha ouvido falar disto....Mas já tinha ouvido falar de um outro que foi fabricado na rua de S. Dinis perto do local onde está agora instalada a CITV, empresa que se dedica à inspecção periódica obrigatória de veículos. Um dos modelos fabricados tinha como logótipo a Ponte da Arrábida logo, o carro em causa tem menos de cinquenta anos.

Curioso e praticamente desconhecido! É pena que projectos como este morram na praia. Só nós portugueses para desperdiçar o que temos de bom."



ALBA (1952-1954)
Uma obra-prima nacional

A ALBA foi o melhor e mais bem sucedido paradigma da incipiente indústria automóvel portuguesa, na década de 50. Apenas foram construídos 3 exemplares do ALBA, entre 1952 e 1954. Mas, ao longo dos anos seguintes, da metalúrgica de Albergaria saíram diversas soluções mecânicas entre elas, um espantoso e inédito motor de quatro cilindros e 1500 cc.

Empresa nascida em 1921, sob o nome de Fundição Lisbonense, mais tarde mudou para Fundição Albergariense, antes de, em 1923, assumir o nome do seu fundador, Augusto Martins Pereira, um homem modesto, nascido em 1885, em Sever do Vouga e falecido em Maio de 1960. Na vila de Albergaria é então já dono de uma considerável fortuna e reconhecido internacionalmente na indústria metalúrgica. E, além disso, é nomeado comendador.




Muitos acreditam que o errado está certo e o certo está errado quando o assunto é segurança

Caros leitores, este é um post de desabafo, mas também é um post didático para que os enganos que causam esse desabafo sejam em parte diminuídos. Há tantas mistificações, erros, enganos e falsas sensações, que este artigo se estenderá por 3 partes, e mesmo assim só arranhará o assunto.

Ele foi motivado por dois posts bem recentes:

Tenho boas razões para estar chateado. Uma das minhas atividades profissionais atuais é a de atuar como perito auxiliar em casos judiciais oficiais, e o que mais vejo nesses casos são justificativas das mais absurdas e descabidas, com total desconhecimento dos princípios mínimos da física e da tecnologia automotiva até de quem teria obrigação de saber.

Os casos variam desde reclamações de qualidade do produto a até acidentes com mortes. Juízes e mesmo os peritos oficiais não estão preparados para lidar com as sutilezas técnicas desses assuntos, e é aí que eu entro. Rotineiramente tenho que explicar o estado da arte sobre o assunto e testar as hipóteses formuladas por advogados ou mesmo de mecânicos que atuam como peritos, onde geralmente a mecânica da descrição do acidente ou da falha não conduz à realidade dos fatos.

Números e sonhos marcaram o treino de jovens pilotos realizado na semana passada em Silverstone. Sebastian Vettel foi o mais rápido e o espanhol Carlos Sainz Jr. foi a grande surpresa.

Há muito a Fórmula 1 não abria espaço para tantos novatos como na semana passada em Silverstone, quando 31 pilotos de 17 países completaram 2.494 voltas pelo circuito inglês, distância equivalente a quase 48 vezes a distância do GP. Das equipes, apenas a Mercedes não participou, cumprindo suspensão por causa do teste fora das regras realizado em abril, em Barcelona. O melhor de tudo isso é que não foi registrado nenhum acidente ou incidente motivado por pneus estourados, o grande barulho da corrida vencida por Nico Rosberg. E olha que pneu é o que não faltou: a Pirelli informa que levou nada menos de 344 jogos, ou seja, 1.376 borrachudos e a proposta inicial não era nem avaliar compostos.

Pois bem, embora os três dias de testes tenham sido disputados em pista seca e, coisa rara na ilha, sob sol, o evento da semana passada pode muito bem ter sido um divisor de águas na logística da F-1 atual. Verdade que a FIA já anunciou que os assim chamados “testes de pneus”, uma prática comum nos anos 1990, voltarão com regularidade no ano que vem, mas já deu para matar a saudade. Ao contrário do que acontecia no passado, agora essas provas serão realizadas na semana seguinte ao GP e com um dia de intervalo, solução adotada para conter custos dizem os cartolas. 

Vettel e Ricciardo (foto Red Bull Media)

Os primeiros táxis híbridos de São Paulo: boa idéia?

Vivenciei duas cenas num ponto de táxi da Av. Paulista, esquina com a Av. Consolação, na mesma semana.

Na primeira, um Toyota Prius, desses da nova frota verde que a Prefeitura de São Paulo vem patrocinando aos frotistas de táxis. "Favor, leve-me à Praça Panamericana". Gosto de papear com motoristas de praça, sempre nos dão uma visão interessante de sua relação com os automóveis. Os elogios ao Prius não cessavam, "gasto menos de 30 reais por dia", dizia. "Quanto roda?", perguntei. "Üns 250 km". 

Nas minhas contas, o consumo batia perto dos 22 km/l, confirmado pelo taxista. "Não faz barulho, no pára-e-anda ele vai só no modo elétrico", e acionava no mostrador aqueles gráficos de modo de funcionamento para me entreter e impressionar. Chegamos ao destino em pouco mais de 20 minutos, gostei. Já havia experimentado o Prius como passageiro de táxi e também o dirigido, foi só mais uma confirmação.

Nissan Leaf táxi: somente dois rodando e destinos não podem ser distantes