google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Por problemas de ordem pessoal do autor, não haverá hoje a coluna "Conversa de pista", prevista para 10 horas desta terça-feira. Leia novo post habitual ao meio-dia.
Fotos: autor


Nesta semana tive uma prova contundente do quanto é importante o design do painel de um carro. O painel do JAC J3 mudou da água para o vinho. O antigo me parecia muito feio, com desenho barato e brega, além de iluminado por escandalosas luzes arroxeadas, demasiadamente fortes, cuja intensidade não podia ser diminuída, “já-que” não havia regulagem desta. Esse aspecto desagradável se tornava um incômodo; pois, afinal, o painel é o setor do carro que o motorista mais vê; fica bem na nossa cara, o que acaba nos dando a falsa impressão de que todo o carro é assim, barato e brega como o painel.

Painel e volante reestilizados
Felizmente, em nossas avaliações dos antigos JAC J3, conseguimos deixar essa falsa impressão de lado e julgá-lo com objetividade, como todos os carros merecem.

Para o modelo 2014 “deram uma copiada” no painel do VW Fox atual. A meu ver foi uma boa escolha, pois reputo que esse é um dos melhores painéis dos carros nacionais. Seu design é de bom gosto e sua leitura é clara. As luzes são brancas e há regulagem de sua intensidade. Se é p'ra copiar, ao menos copiaram o certo.

Mostradores do Fox? Não, do J3
Fotos: Arquivo Karmann-Ghia, Luiz Quibao Jr. e autor.
Karmann-Ghia cupê, o projeto mais famoso e vendido a levar o nome da empresa
Admiro o Karmann-Ghia, principalmente a versão cupê. Aquela carroceria sem emendas e repleta de curvas me fascina. Nunca tive a oportunidade de ter um na garagem, mas sou sortudo por conhecer algumas pessoas que guardam o carro numa vaga especial do coração. Minha namorada tem uma queda especial por esse carrinho, acho que tenho nele uma grande concorrente, porém sua paixão ainda é menor do que a de uma família que mora em Rafard, no interior de São Paulo.

Os primeiros modelos são os mais harmoniosos, com lanternas pequenas, pintura em duas cores e pára-choques finos


Moedores e pimenteiros Peugeot: desde 1810

SpeedFight: um cinqüentinha brigador e sofisticado

Uma definição (maldosa) sobre a marca francesa seria assim: “Os scooters são o segundo melhor produto da Peugeot. O primeiro, The Best, são os moedores de pimenta”. Explico a maldade historicamente, antes que os donos de carros da Peugeot me xinguem muito. A produção francesa destes pimenteiros começou há mais de 200 anos, em 1810. Já os automóveis são “recentes”, só tem 120 e poucos anos, tendo saído o primeiro desta empresa de Lion (daí o leãozinho) só em 1891. Como curiosidade, existem moedores de pimenta antigos Peugeot (que trituram pimenta do reino), em prata, que valem uma fortuna para colecionadores.  

Gozações e história à parte, gosto de pimenta inclusive sobre duas rodas. E sempre gostei dos scooters Peugeot, tanto que dei um Zenith para meus filhos quando adolescentes (em 1994) e ele roda até hoje, sem nunca ter sido aberto o motor. Vieram poucos destes scooters para o Brasil, já que a Peugeot nunca os importou oficialmente, a maioria foi trazida pela Sundown entre 1994 e 1997. Pois é, acontece: há pouco mais de um ano, meu mecânico de motos, o João, me deixa um recado de que havia uma “coisa esquisita”, um scooter estranho numa oficina numa cidadezinha a cerca de 50 quilômetros de Tatuí. 

Escape dimensionado e peças em compósito de fibra de carbono