google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Moedores e pimenteiros Peugeot: desde 1810

SpeedFight: um cinqüentinha brigador e sofisticado

Uma definição (maldosa) sobre a marca francesa seria assim: “Os scooters são o segundo melhor produto da Peugeot. O primeiro, The Best, são os moedores de pimenta”. Explico a maldade historicamente, antes que os donos de carros da Peugeot me xinguem muito. A produção francesa destes pimenteiros começou há mais de 200 anos, em 1810. Já os automóveis são “recentes”, só tem 120 e poucos anos, tendo saído o primeiro desta empresa de Lion (daí o leãozinho) só em 1891. Como curiosidade, existem moedores de pimenta antigos Peugeot (que trituram pimenta do reino), em prata, que valem uma fortuna para colecionadores.  

Gozações e história à parte, gosto de pimenta inclusive sobre duas rodas. E sempre gostei dos scooters Peugeot, tanto que dei um Zenith para meus filhos quando adolescentes (em 1994) e ele roda até hoje, sem nunca ter sido aberto o motor. Vieram poucos destes scooters para o Brasil, já que a Peugeot nunca os importou oficialmente, a maioria foi trazida pela Sundown entre 1994 e 1997. Pois é, acontece: há pouco mais de um ano, meu mecânico de motos, o João, me deixa um recado de que havia uma “coisa esquisita”, um scooter estranho numa oficina numa cidadezinha a cerca de 50 quilômetros de Tatuí. 

Escape dimensionado e peças em compósito de fibra de carbono

O motor Fiat 1,4-litro MultiAir foi passado para flex e ganhou 2 cv e 0,2 m·kgf. Agora, com álcool, são 107 cv a 6.250 rpm e 13,8 m·kgf a 3.850 rpm – as rotações de pico e potência e torque com gasolina permanecem os mesmos. As modificações foram efetuadas pela Engenharia Powertrain em Betim e aplicadas à produção na fábrica Chrysler em Toluca, no México. Segundo a Fiat, é o primeiro motor com tecnologia MultiAir flexível em combustível gasolina-álcool do grupo no mundo.

A tecnologia MultiAir, como já falamos algumas vezes no AE, inclusive num amplo post a respeito, utiliza a válvula de admissão – ou as válvulas, pois são quatro por cilindro – para total controle da admissão de ar aos cilindros, no lugar da tradicional borboleta de aceleração. Essa função é controlada eletroidraulicamente pelo módulo de comando do motor e permite total otimização do processo de admissão e, por conseguinte, do funcionamento do motor quanto a potência, torque, consumo de combustível e emissões de CO2.

A tampa vermelha é do reservatório de gasolina do sistema de partida a frio com álcool

Por problemas operacionais, a coluna "De carro por aí" foi postada hoje em vez do dia habitual, sexta-feira, bem como não houve post ao meio-dia. A próxima do coluna do Roberto Nasser será no seu dia normal, sexta-feira (26/7) e amanhã termos o post normal às 12h00. Nossas desculpas aos  leitores do AUTOentusiastas.

Bob Sharp
Editor-chefe

 

End. eletrônico: edita@rnasser.com.br                           Fax:  +55.61.3225.5511    Coluna 2913  17.julho.2013
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O jipe da Rainha, ainda melhor
A Rainha Elizabeth II, da Inglaterra, quando dirigia no campo, utilizava um Range Rover. Uma evolução do Defender antigo que possuía e dirigia em propriedades rurais. O Range, tratado com um nível de conforto equilibrado com a disposição de vencer obstáculos, muito utilizou as imagens da Rainha, conduzindo-o – e, como boa mandatária, promovendo o produto de seu país.
Os conceitos, aparentemente inconciliáveis, funcionaram bem e diversificaram-se neste mar de utilitários esportivos grandes, cinza ou pretos que ocupam, com seus muitos metros cúbicos, nossas ruas e estacionamentos.
A Land Rover, hoje indiana, do grupo Tata, refez o automóvel, chamando-o extensamente Land Rover Range Rover Sport, para aproveitar o conceito que, para dificuldades extra-asfalto o Range fica melhor e mais crível na foto que Porsche Cayenne, BMW X, Audi Q ou Mercedes ML.
Relativamente à versão inicial, muitas mudanças. Desde o uso de chassi e carroceria trocado por carroceria estruturada em alumínio. Quanto à geração anterior, emagreceu 360 kg! Isto se traduz em disposição, menores consumo e emissões.
Composição rica em confortos e arquitetura mecânica, mantendo o conceito de luxo com insuspeitas habilidades fora de estrada. Motores a gasolina, V-6, 3,0 com compressor, fazendo 340 cv, câmbio automático ZF de 8 marchas– o mesmo do Amarok, por exemplo. Faz 0 a 100 km/h abaixo de 7 s. Mais forte, V-8, 5,0 também Supercharged, 510 cv, em 5 s.
O diabo velho não é sabido porque é diabo – mas porque é velho. Assim, previsível que os acertos de direção, suspensão, habilidades sejam líderes no setor. Aparentemente podem conseguir o feito de oferecer sensações de esportividade, sem renunciar às capacidades fora de estrada, muito auxiliadas pelos diferenciais Torsen, com travamento do posterior, maior distância livre do solo.
No campo conforto, som Meridian com três sistemas de áudio, 1.700 watts e 23 alto-falantes, sistema de informação em tela de 8 polegadas, maior área para passageiros.
Versão de topo, V-8 Supercharged e amplo pacote de confortos, tem o curioso nome de Autobiography. Preços não definidos, mas conceitualmente coerentes: devem ser tão elevados quanto as montanhas que conseguirá subir.

Range Rover Sport, luxo e capacidades
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