google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Assim que me chegou essa notícia do Los Angeles Times há pouco, não tive como deixar de associá-la ao caso que relatei no no post Uma Estranha Condenação de Fabricante. Leia que depois comento:

"Uma firma de advocacia de Chicago disse ter iniciado hoje procedimentos legais contra a Boeing Co. em nome de vítimas do Vôo 214 da Asiana Airlines, que se acidentou no pouso no Aeroporto Internacional de San Francisco no dia 6 de julho. A Ribbeck Law disse ter entrado com petição de informações na Corte do condado de Cook, no Illinois, requerendo que a Boeing forneça documentação relacionada aos registros de projeto, fabricação e manutenção do avião modelo 777 acidentado. A firma de advocacia disse numa declaração que pode ter havido um problema com o acelerador computadorizado do aparelho, juntamente com os escorregadores que se inflaram indevidamente para dentro e cintos de segurança que agravaram os ferimentos nos passageiros."

O avião veio para o pouso claramente fora do ângulo de planeio de aproximação normal, estava baixo demais, houve o acidente. Os escorregadores existem para evacuação rápida estando o avião apoiado no trem de pouso, que foi arrancado pela mureta quebra-mar da cabeceira da pista. Não poderiam nunca funcionar de maneira ideal, pois a fuselagem estava rente ao solo, mas abriram, e para fora, como mostra a foto de abertura. E dizer que os cintos de segurança "agravaram os ferimentos nos passageiros" é um grande piada.

Portanto, mais um caso de vivaldinos quererem fazer dinheiro fácil às custas de um fabricante. Um acidente dessa violência, com mais de 300 pessoas a bordo, só duas fatalidades, um feito para a Boeing, e ainda querem arrancar dinheiro da empresa. Lamentável e revoltante.

BS
O mistério do Uno que bebia demais

Mais que um lugar cheio de graxa, ferramentas e carros desmontados, toda oficina é fonte de curiosidades, técnicas ou nem tanto. Conto dois “causos” para ilustrar. Para começar, uma historinha simples. Uma senhora chegou furiosa na oficina de Renato Gaeta em Tatuí (SP): “Fui enganada, comprei esse Uno, pois me disseram que era econômico e essa porcaria não faz nem 10 km/l com gasolina na estrada” (ou consome 10 l/100 km, como o Bob gosta. Neste patamar o numeral é o mesmo).” “Além disso, o motor faz um barulhão”, complementou a freguesa.

O Uno, ou Mille, seminovo com uns dois anos de uso, parecia muito bom, com baixa quilometragem e Renato se surpreendia com a motorista. “A senhora viaja com muita carga, pé embaixo, algo assim? Este carro deveria fazer pelo menos 15 km/l” “Nada disso, rodo sozinha, tranqüila... no máximo a 100 km/h”. O Fiatzinho 1,0 ficou na oficina e Renato deu uma geral: checou correia dentada e ponto do motor, trocou velas, filtros, verificou catalisador (p'ra ver se não estava entupido), calibrou pneus, viu que a embreagem não patinava... 

Não havia nada errado, mas a manutenção de rotina ajudou. O motorzinho ficou mais redondo. Entregou o carro para a moça que queria mais economia. Alguns dias, ela voltou: “Melhorou um pouco, mas continua bebendo mais que carrão de bacana na estrada. Tem algo errado que você não encontrou”. Renato continuava intrigado: “Mas a senhora viaja tranqüila, 100 km/h em quinta marcha e numa estrada boa?” “Como quinta? Este carro só tem quatro marchas”, responde a “pilota’ (uma homenagem a agressão gramatical de nossa “presidenta”). Olha a bola de câmbio”. Realmente, o dono anterior trocou a manopla e lá estava o “H” com apenas quatro marchas. 
Reino Unido usa baixas emissões para aquecer economia


Um exemplo do que a seriedade de propósitos pode fazer pelo bem do esporte e do futuro do planeta vem do Reino Unido, onde duas iniciativas são promovidas para difundir a pesquisa e desenvolvimento de sistemas de baixa emissão. Em um contexto mais amplo, o condado de Blaenau Gwent, no País de Gales, aprovou a construção de um complexo (veja arte abaixo) voltado a explorar o esporte com foco em projetos de baixa emissão de carbono. Valor do investimento: £ 280 milhões (R$ 950 milhões); mais barato que a maioria dos novos estádios construídos para a Copa 2014. Esta proposta vai gerar três mil empregos durante sua construção e de quatro mil a seis mil quando entrar em funcionamento.

(foto e arte Wales Circuit)
Na outra ponta, a Williams Advanced Engineering (divisão de tecnologia da equipe de F-1), foi incluída num fundo de financiamento do governo para desenvolver um sistema de armazenamento e pesquisa de energia baseado no modelo usado em Grandes Prêmios. Desenvolvido na F-1, o sistema de armazenamento de energia da Williams foca no mercado de transporte público, tais como metrô, monotrilho e bonde, esta uma opção ainda muito usada na Europa, e modelos semelhantes aos paulistanos VUC, os Veículos Urbanos de Carga. O Fundo para Empreendedores de Energia vai investir o total de governo £ 35 milhões em duas fases, sendo £ 16 milhões na primeira fase, valores que serão distribuídos entre a empresa ligada à equipe de F-1 e outras companhias. Segundo Mike O'Driscoll, presidente executivo da Williams para a área de Engenharia Avançada, o objetivo do projeto inclui aproveitar o equipamento desenvolvido na pistas em redes elétricas públicas.

Argentina: GP Histórico

Antigos carros de corrida voltam à ação (foto: autor)

Material: Renault


A Renault aproveitou a tradicional Feira Internacional de Aeronáutica de Le Bourget, nas cercanias de Paris, como sempre na mesma semana da 24 Horas de Le Mans, para apresentar o seu motor que disputará o Campeonato Mundial de Fórmula 1 a partir do ano que vem. Mesmo fora do ambiente do automobilismo, essa feira aeronáutica, que se alterna anualmente com a de Farnborough, na Inglaterra, é a própria expressão da mais alta tecnologia, palco ideal para se falar de motores exóticos como este, apropriadamente denominado pela fabricante francesa de Energy F1, que desenvolverá cerca de 600 cv.

Pelo regulamento, os motores da F-1 a partir de 2014 serão V-6 de 1,6 litro, turbo e injeção direta, conjugados com sistemas de recuperação de energia e eletrificação. A potência do novo conjunto motriz será maior do que a dos motores de F-1 atuais, mas o consumo será bem menor. A superalimentação será por turbina e compressor únicos, sendo permitido motor elétrico para acionar o turbocompressor.