Um exemplo do que a
seriedade de propósitos pode fazer pelo bem do esporte e do futuro do planeta
vem do Reino Unido, onde duas iniciativas são promovidas para difundir a
pesquisa e desenvolvimento de sistemas de baixa emissão. Em um contexto mais amplo, o condado de Blaenau
Gwent, no País de Gales,
aprovou a construção de um complexo (veja arte abaixo) voltado a explorar o esporte com foco em
projetos de baixa emissão de carbono. Valor do investimento: £ 280
milhões (R$ 950 milhões); mais barato que a maioria dos novos
estádios construídos para a Copa 2014. Esta proposta vai gerar três mil
empregos durante sua construção e de quatro mil a seis mil quando entrar em
funcionamento.
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(foto e arte Wales Circuit) |
Na outra ponta, a Williams Advanced Engineering (divisão de tecnologia da equipe de F-1), foi
incluída num fundo de financiamento do governo para desenvolver um sistema de
armazenamento e pesquisa de energia baseado no modelo usado em Grandes Prêmios. Desenvolvido na F-1,
o sistema de armazenamento de energia da Williams foca no mercado de transporte
público, tais como metrô, monotrilho e bonde, esta uma opção ainda muito usada na Europa,
e modelos semelhantes aos paulistanos VUC, os Veículos Urbanos de Carga. O
Fundo para Empreendedores de Energia vai investir o total de governo £ 35 milhões em duas fases, sendo £ 16 milhões na primeira
fase, valores que serão distribuídos entre a empresa ligada à equipe de F-1 e
outras companhias. Segundo Mike O'Driscoll, presidente executivo da Williams para a área de
Engenharia Avançada, o objetivo do projeto inclui aproveitar o equipamento
desenvolvido na pistas em redes elétricas públicas.
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Antigos carros de corrida voltam à ação (foto: autor) |