google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Reino Unido usa baixas emissões para aquecer economia


Um exemplo do que a seriedade de propósitos pode fazer pelo bem do esporte e do futuro do planeta vem do Reino Unido, onde duas iniciativas são promovidas para difundir a pesquisa e desenvolvimento de sistemas de baixa emissão. Em um contexto mais amplo, o condado de Blaenau Gwent, no País de Gales, aprovou a construção de um complexo (veja arte abaixo) voltado a explorar o esporte com foco em projetos de baixa emissão de carbono. Valor do investimento: £ 280 milhões (R$ 950 milhões); mais barato que a maioria dos novos estádios construídos para a Copa 2014. Esta proposta vai gerar três mil empregos durante sua construção e de quatro mil a seis mil quando entrar em funcionamento.

(foto e arte Wales Circuit)
Na outra ponta, a Williams Advanced Engineering (divisão de tecnologia da equipe de F-1), foi incluída num fundo de financiamento do governo para desenvolver um sistema de armazenamento e pesquisa de energia baseado no modelo usado em Grandes Prêmios. Desenvolvido na F-1, o sistema de armazenamento de energia da Williams foca no mercado de transporte público, tais como metrô, monotrilho e bonde, esta uma opção ainda muito usada na Europa, e modelos semelhantes aos paulistanos VUC, os Veículos Urbanos de Carga. O Fundo para Empreendedores de Energia vai investir o total de governo £ 35 milhões em duas fases, sendo £ 16 milhões na primeira fase, valores que serão distribuídos entre a empresa ligada à equipe de F-1 e outras companhias. Segundo Mike O'Driscoll, presidente executivo da Williams para a área de Engenharia Avançada, o objetivo do projeto inclui aproveitar o equipamento desenvolvido na pistas em redes elétricas públicas.

Argentina: GP Histórico

Antigos carros de corrida voltam à ação (foto: autor)

Material: Renault


A Renault aproveitou a tradicional Feira Internacional de Aeronáutica de Le Bourget, nas cercanias de Paris, como sempre na mesma semana da 24 Horas de Le Mans, para apresentar o seu motor que disputará o Campeonato Mundial de Fórmula 1 a partir do ano que vem. Mesmo fora do ambiente do automobilismo, essa feira aeronáutica, que se alterna anualmente com a de Farnborough, na Inglaterra, é a própria expressão da mais alta tecnologia, palco ideal para se falar de motores exóticos como este, apropriadamente denominado pela fabricante francesa de Energy F1, que desenvolverá cerca de 600 cv.

Pelo regulamento, os motores da F-1 a partir de 2014 serão V-6 de 1,6 litro, turbo e injeção direta, conjugados com sistemas de recuperação de energia e eletrificação. A potência do novo conjunto motriz será maior do que a dos motores de F-1 atuais, mas o consumo será bem menor. A superalimentação será por turbina e compressor únicos, sendo permitido motor elétrico para acionar o turbocompressor.
Fotos: Arnaldo Keller

Eu já disse algumas vezes aqui, uma coisa é conhecer um carro na sua apresentação, dirigi-lo um pouco, experimentá-lo; outra é usar o carro no nosso ambiente, rodar por onde costumamos passar, com as nossas referências. Com o Fox BlueMotion não seria diferente. O modelo com o novo motor de três cilindros é mesmo muito agradável, parece outro carro. O som produzido devido aos cilindros com intervalo de tempo de força maior, 240° em vez dos 180° de um quatro-cilindros, em vez incomodar, agrada, e bastante.

O EA211 R3 em seu berço
Só agora me toquei de que as dimensões básicas do motor,. o diâmetro dos cilindros e o curso dos pistões, são muito próximas das do DKW, que eram 74 x 76 mm, para 981 cm³, contra 74,5 x 76,4 mm neste Volkswagen EA211 R3 de 999 cm³. Outro dado próximo é comprimento da biela, que no DKW era de 145 mm, resultando na relação r/l 0,262, muito próxima da 0,270 do motor EA211 R3 com suas bielas de 141 mm.


Ténéré, um deserto africano que empresta seu nome a motos que são mitos. Tudo começou quando o malucão francês Thierry Sabine se perdeu exatamente no Ténéré, participando, com uma Yamaha XT 500, do rali Abdijan-Nice de 1977, chamado  também de "Côte a Côte" pois largava da Costa do Marfim, na África, para chegar à francesíssima Côte D'Azur, na Europa. O azar de se perder foi a sorte de Sabine, já que saiu da roubada vivo e decidido a organizar aquele que viria a ser o mais grandioso e polêmico rali-reide de todos os tempos, o lendário Paris-Dakar.

Thierry Sabine com sua XT 500 no rali Abdijan-Nice, onde tudo começou
Sabine morreu na 8ª edição de seu rali, em 1986, mas sua criação está viva, exatamente como a Yamaha nascida das areias da África. Vencedora das duas primeiras edições do Paris-Dakar com sua admirável XT 500, a marca nipônica não vacilou, e logo colocou no mercado uma versão de sua trail batizada de Ténéré e, à partir daí, o mundo dos motores incorporou a palavra ao seu vocabulário como sinônimo de motos fortes, tratores sobre rodas.

Grande mesmo: a maior das Ténéré é mais ágil do que se espera.