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10.julho.2013
New Fiesta sedan.
Ford ajusta pontaria
Esqueça as linhas, a boa administração de espaço interno,
os cuidados, a qualidade da decoração, o extenso pacote eletrônico de segurança
e confortos, o motor 1,6 atual, e o câmbio de cinco marchas manuais, feito
em Taubaté, SP. Se com meia dúzia, tem duas embreagens, vem da alemã Getrag, joint venture da Ford, e trabalha como
se fosse automático, com o ganho operacional da ausência de um conversor de
torque, gastador de energia, filtro entre o motor e as reações do automóvel.
Melhor rótulo para o New Fiesta sedan é a pontaria fina no
mercado: quer ser o topo do segmento dos pequenos, com refinamento de
construção; do motor superior – não há opção do 1.5, mais barato, disponível no
Fiesta hatch –, e do preço elevado em
versões SE e Titanium para suprir, exatamente, a pretensão e a disponibilidade
da fábrica mexicana para enviar máximas 1.000 unidades mensais. Poucas vendas –
uns 10% do que faz o hatch produzido
em São Bernardo do Campo, SP. Mercados norte-americanos – México, EUA e Canadá
– reduzem a cota de fornecimento ao Brasil.
Como é
Automóvel bem acertado. Linhas frontais absorvidas do
inglês Aston Martin nos últimos dias de controle Ford, perfil instiga a dúvida
se sedã ou cupê, motor em estado de arte: todo em alumínio, duplo comando nas
16 válvulas, aberturas variáveis de acordo com a demanda, 1.600 cm3 gerando com
álcool 130 cv – dirigi o carro em
condições desfavoráveis: uns 250 kg de ocupantes e altitude entre 1.000 e
1.500m, com evidente prejuízo de performance pela redução da pressão
atmosférica. Porém a relação entre a cilindrada e a potência – 130 cv por
álcool e 125 cv a gasálcool bem indica a atualização do projeto e perspectivas
de ganhos. Gira alto, potência máxima a 6.500 rpm, na contramão dos atuais
apelos por redução de consumo, freando e baixando a faixa de giros para a
potência máxima. Torque de respectivos 16 e 15,4 m·kgf.



