google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor e divulgação


Parece que a velha frase profética sobre carros etílicos (“Carro a álcool, você ainda vai ter um”) agora vale para os chineses. Com o programa Inovar-Auto, pelo menos duas marcas “made in China” vão se nacionalizar: a Chery é uma delas, sendo a outra a JAC. A Chery (que só falta um “r” para ser cherry, a cereja) também usa em outros países algumas outras marcas “quase-quase” para vender os mesmos produtos: Karry, Rely e Riich. Karry é quase carry (transportar), Rely é literalmente “confiar” e Riich é quase rich, ou rico. Para mim, a campeã neste quesito é a Rua Quase-Quase no Rio de Janeiro, bem na "fronteira" Copacabana–Ipanema. Chamada oficialmente de Rua Bulhões de Carvalho, basta trocar o “B” inicial por um “C” e tirar o "v" do segundo nome próprio para entender a razão do apelido. 

Face-lift na dianteira foi completo, do pára-choque ao capô

Ainda nos primórdios da civilização, o macaco descobre a primeira arma da humanidade antes mesmo dela existir: o porrete. Um osso, peça pesada, com a energia cinética resultante do seu movimento, consegue feitos até então desconhecidos – até mesmo matar um semelhante. Essas são as primeiras cenas de "2001 - Uma Odisséia no Espaço", de 1968, do diretor Stanley Kubrick.

Semana passada, os brasileiros, como os macacos do fantástico filme, descobriram uma nova arma: as manifestações.

Tenho certeza de que os leitores, amigos ou não, entenderão essa postagem totalmente fora de tópico, pois mais do que autoentusiasta sou um cidadão brasileiro, já bem vivido, e não posso me furtar de abordar esse assunto que foi e está sendo manchete no Brasil e no mundo.

Assim como as ossadas que levaram à arma que o macaco empunha no filme, as manifestações não são novidade em lugar nenhum do planeta. Eu mesmo participei, em março de 1964, da "Marcha da Família com Deus pela Liberdade", no centro do Rio de Janeiro, uma multidão incalculável se manifestando contra o pior que estava por vir, o Brasil se transformar numa república comunosindicalista conduzida pelo presidente João "Jango" Goulart. 
Fotos: autor


O Citroën DS5 é daqueles carros que ao final da viagem os passageiros exclamam: “Já chegamos?”. Ele roda tão rápido e suave, tão silencioso, tão espaçoso e confortável, que as viagens, se o asfalto for bom, passam num zap. Eu disse e repeti que as qualidades do DS5 dependem das condições do piso e não foi por acaso. O DS5 oferece tudo e mais um pouco do que um autoentusiasta deseja de um carro familiar, ótima dinâmica (segurança ativa), bom espaço para cinco ocupantes e bagagens, e inclusive economia de combustível, porém ele peca na dureza e nos ruídos de suspensão.

O seu irmão menor, o DS3, por nós testado e aprovado com louvor, também é assim, duro, porém ele é um hot hatch, um carro mais dirigido aos jovens de idade e de coração que desejam um carro com características mais esportivas, mesmo que isso lhes custe algum desconforto. Já o DS5 é um grande hatch familiar e, como tal, dele se espera uma suspensão mais macia.

Aqui, aro 18, mas há a opção de aro 17, o que na prática lhe cai melhor.














End. eletrônico:edita@rnasser.com.br                           Fax: +5511 61 3225 5511  Coluna 2513  19.junho.2013

O Salón dos argentinos e as novidades para nós
Argentinos verão, até 30 de junho, a sexta edição de seu Salón del Automóvil. Iniciativa interrompida pelas corcoveantes crises econômicas do país, nesta série, viabilizada pelo apoio da Adefa, a associação dos fabricantes, expõe muitas novidades. Duas, em especial, relacionadas ao mercado brasileiro, o Citroën C4 Lounge e o novo Ford Focus. Outra, Chevrolet Tracker – aqui, Trax. Mexicano, com posterior montagem local importando componentes coreanos.
Mercado doméstico de automóveis na Argentina varia tanto quanto suas crises econômicas. Entretanto, nada parece relacioná-las, pois o país está num destes períodos, com inflação subanunciada, proibição oficial de compra de dólares, um incentivo para entesourar a moeda estadunidense. Efeito no varejo, cotação 50% acima do oficial, lojas oferecem descontos para recebê-lo a 1 por 8,5 pesos, criando mercado informal, à prova de incidência de impostos. Parece crise, sugere desvario na condução econômica, mas prevê-se venda recordista de 800 mil unidades – Brasil deve arranhar 4M.
Dado interessante, o mercado argentino é 1/5 do brasileiro, mas o número de modelos e versões é maior. De GMs, por exemplo, importam Corvette, Camaro e Malibu. De Fiat, Alfa, Abarth, Panda 4x4, 500 L, Dodge Viper. Fossem brasileiros fariam panelaço contra a acomodação do consumidor por não exigir opções em nosso mercado.
Novidades
Apesar da diferença, fazer o Salón em ano ímpar oportuniza apresentar modelos comuns a ambos os mercados...
Citroën – Uma das maiores referências para nós, novo sedã C4 Lounge. Bem composto, ótima administração de espaço interno, confortável aos ocupantes do banco posterior, bom porta-malas, opções de motor 2,0, flex, 151 cv e 1,6 turbo, câmbios manual cinco-marchas e automática com seis. Concorrente a Honda Civic e Toyota, e entusiasmada previsão de preços entre R$ 60 mil e R$ 80 mil;

Novo C4 Lounge substitui o Pallas