google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Vi que o post do Corolla XEi suscitou alguma discussão sobre a maneira como os carros curvam hoje em dia e acho que cabe falar um pouco a respeito do tema.

Os pneus atuais estão num ótimo nível de aderência, variando pouco de uma marca para outra. Todos são radiais com cinta de aço. Suspensão dianteira que não é McPherson é exceção. Há alguma variação nas suspensões traseiras, que vão do popular eixo de torção à independente multibraço, em alguns casos geometria McPherson (caracterizada por não ter braço de controle superior). Dificilmente o câmber dianteiro é maior que 1º positivo ou negativo, e o cáster maior que 7º é raro.

Câmber hoje é bem contido, sem exageros

Fotos: divulgação


A MINI acaba de lançar um novo modelo, o MINI Paceman. Para o Brasil veio a versão mais forte, o MINI-Cooper S Paceman, cujo motor turbo de 1,6 litro rende 185 cv, o carro acelera pra valer. Ele, segundo a Mini, faz o 0 a 100 km/h em 7,8 segundos e atinge máxima de 212 km/h. E faz isso com um equilíbrio e obediência que nos impressiona; tem excelente estabilidade e ótimos freios; tração dianteira.


Fotos: Divulgação/autor

Faltava-me dirigir o Corolla com motor 2-litros, no lançamento do modelo 2012 em março de 2011 só tive oportunidade de andar no GLi 1,8 automático. Na ocasião achei a suspensão dura demais, tanto que o título do post foi Carro de Corrida. No XEi que acabei de testar, a grata surpresa de encontrar uma suspensão firme porém boa de rodagem, e o carro com um todo muito agradável e que de "carro de tiozão" não tem nada. E que continua a fazer curva como gente grande, como havia constatado há dois anos.


O motor de 2 litros é convincente com seus 153 cv a 5.800 rpm e 142 cv a 5.600 rpm (álcool/gasolina) e 20,7 m·kgf a 4.800 rpm e 19,8 m·kgf a 4.000 rpm. Dá bem conta dos 1.285 kg da versão (8,4 kg/cv). A taxa de compressão é elevada para um 2-litros, 12:1, o que favorece bastante o funcionamento com álcool. São dois comandos de válvulas acionados por corrente, ambos com variador de fase, e quatro válvulas por cilindro atuadas indiretamente por alavancas roletadas pivotando em compensadores hidráulicos de folga. As velas são finas, rosca M12 em vez das M14 mais comuns, visando ganhar espaço para as câmaras d'água na região da câmara de combustão. Bloco, cabeçote e cárter são de alumínio.

Como disse o amigo MAO nos 10 mil km do Cruze, só depois de um tempo  maior com o carro é que a gente consegue confirmar as virtudes e descobrir os defeitos do novo carro, e agora, completando 15 mil km, às vésperas do aniversário da compra do carro e da primeira revisão, posso relatar com mais detalhes as características do nosso Grand Siena Attractive marrom metálico, cor que na paleta de cores da Fiat se chama cinza Tellurium.

Não fizemos nenhuma viagem com o carro, portanto ainda não tenho como passar como o Grand Siena se porta em longas viagens, nosso uso foi em sua totalidade em trajetos urbanos, incluído aí a nossa querida Avenida Menezes Cortes (aqui), que não é bem uma avenida, e sim uma estradinha de serra que me permitiu testar e retestar o comportamento em curvas do novo Fiat.

Motor e câmbio
No post anterior, Grand Siena Attractive, no uso, descrevi as características técnicas do motor Fire Evo, que é pequeno e leve, isso pode ser facilmente observado comparando as fichas técnicas das duas versões, o Essence 1,6-litro pesando quase 50 kg a mais com o mesmo pacote de equipamentos, o que nos leva a concluir que a diferença de peso entre as versões se deve ao peso dos motores. Vamos agora falar do dia-a-dia, como anda e quanto bebe.