google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Quem é leitor do blog já sabe: a Carreata da Solidariedade de Moema, em São Paulo, é uma deliciosa tradição que abre o inverno para os paulistanos que gostam de carros, já há mais de dez anos.

Todo ano o AE participa de alguma forma, e desta vez o MAO vai com o amigo Erico em seu Dodge Charger R/T que esteve recentemente nas páginas do AE. O leitor está convidado a bater um papo com ele e o Erico na concentração, ao lado da Igreja Nossa Senhora da Esperança, de Moema, antes da saída da carreata, ao redor das 11 horas da manhã.

Para quem não sabe: a Carreata da Solidariedade de Moema é um evento beneficente no qual carros antigos percorrem as ruas do bairro de Moema, em São Paulo, recolhendo doações de agasalhos, roupas e alimentos não perecíveis, que são doados ao fim do passeio à paróquia de Nossa Senhora da Esperança, de onde partem e chegam os comboios. A igreja depois repassa as doações a várias entidades assistenciais. 

A concentração é na Al. Jauaperi, esquina com a Av. dos Eucaliptos, em frente à Igreja Nossa Senhora da Esperança, de onde os carros partem para duas carreatas distintas pelo bairro, uma seguindo pelo lado conhecido como "Pássaros", a outra, pelo lado conhecido como "Índios", tomando a Av. Ibirapuera como divisor. É bastante divertido!


O clima de camaradagem envolve todos e há muito que ver, vale a pena
Não é necessário inscrição nem reserva prévia; basta encostar seu antigo na concentração e participar. É totalmente democrático. O evento, organizado pelo Dr Alexandre Murad e família, já é uma tradição do bairro, que este ano está na sua 12ª edição.

Se você tem um carro antigo, ou simplesmente quer ajudar, encoste na concentração, a partir das 9h da manhã deste domingo dia 9 de junho, depois de amanhã. Se quiser fazer sua doação de roupas ou de alimentos não perecíveis, vá à concentração, ou nos aguarde pelas ruas do bairro. As entidades ajudadas agradecem.
Esperamos vocês lá!

Os participantes vão só recolhendo, a colaboração dos moradores de Moema é enorme


AE




End eletrônico:edita@rnasser.com.br                              Fax: (61) 3225-5511       Coluna 2313  5.junho.2013

20 a 30 de junho, el  Salón del Automóvil de Buenos Aires
Soma de coragem, capacidade de entender o corcovear da economia argentina, vendas e perspectivas de crescimento, a Adefa, associação dos fabricantes, e a empresa AMC de promoções, farão a sexta edição do Salón Del Automóvil.  Será no espaço multieventos, dito La Rural, em Palermo, beiradas da grande Buenos Aires. Contornaram as dificuldades. em especial as mais recentes, impostas pelo governo platino que negaceou o uso da área e, ao final, apesar do pouco tempo entre a certeza e a abertura, a Argentina, segundo maior mercado da América do Sul terá 40 novidades que interessam ao Brasil, maior. Mostra-las-á por 24 marcas internacionais, de automóveis e caminhões – única chinesa, a Chery.
A nós
De maior interesse ao consumidor brasileiro:
Citroën C4 Lounge, substituto do Pallas. Para os argentinos. DS3 conversível, dito Cabrio e um DS5 híbrido;
Chevrolet Tracker, SUV compacto – 4,25 m, motor 1,8, injeção direta, 140 cv, caixa automática com 6 marchas ou manual com 5, tração total sob demanda. Mexicano, será importado para o Brasil com o nome de Traxx;
Chrysler, por sua divisão RAM, de picapes, repete a ação da Ford com o F-250. Importará o picape grande 1500, posição de tamanho e preço acima dos líderes de mercado lá produzidos, Toyota HiLux, Ford Ranger e VW Amarok. Completo, cabine dupla, motor V-8 a gasolina, 5,7 litros e 390 cv de potência;
Fiat 500 L – quatro portas. Olhe e veja. Não é apenas um cinquecento esticado. De sua plataforma sairá o primeiro degrau da família Jeep, a ser produzido na fábrica de Goiana, PE;

Fiat 500 L será a base do Jeep pernambucano



Hitler era vagabundo, mentiroso e metido a sabichão. Achava-se o iluminado e distribuía ordens a torto e a direito como se infalível fosse. Sua única genialidade se restringia à capacidade de sua oratória inflamar de raiva um povo sofrido e humilhado pela derrota na Primeira Guerra Mundial. Para sorte dele e azar do mundo ele não era chegado à cachaça e sua ambição não era só a pequenez de enriquecer. Muitos acham que a Alemanha nazista fez o estrago que fez devido à genialidade estratégica do seu Führer; já eu acho que se ele não se metesse tanto a dar ordens diretas no comando da guerra, seus competentes generais teriam dado bem mais trabalho aos Aliados.

As boas idéias ele tomava para si e o que acontecia de errado ele alegava que desconhecia e se dizia traído. Algumas idéias ele realizou e muitas outras ficaram só na conversa, porém todas, no fundo, objetivavam um aparelhamento para a sua almejada guerra. Vejamos algumas das que realizou e que influenciaram o mundo dos automóveis.

Fotos: fiestaguides.co.uk



No final de 1992, o diretor de redação de Quatro Rodas, Carlos Costa, me chamou à sua sala e disse: "Bob, você vai à Inglaterra para duas matérias que temos pautadas, andar num Ford Fiesta com motor experimental dois-tempos e ir à Lotus tentar descobrir o estão fazendo no motor 4100 do Opala para colocá-lo no Omega". E assim lá fomos, eu e o então fotógrafo Sílvio Porto, à terra da Rainha com essas missões. Eu era editor técnico da revista.

A ida à Ford havia sido acertada com a filial daqui, que era regida, junto com a Volkswagen brasileira, pela holding Autolatina. Assim, fomos convenientemente recebidos no Centro de Pesquisa de Motores e Combustíveis da Ford inglesa, em Essex. Pela minha vivência com o DKW-Vemag e seu motor de três cilindros a dois tempos, eu tinha imensa curiosidade de ver, andar, sentir, como seria um novo motor dessa configuração e cilindrada ligeiramente superior – 1.197 cm³, contra 981 cm³ do DKW – dotado de novo sistema de formação de mistura engendrado pelo australiano Ralph Sarich, que vinha se destacando no mundo automobilístico com a promessa de motores dois-tempos limpos, de baixas emissões.

Os dados do motor do Fiesta eram muito interessantes: 81,5 cv a 5.500 rpm e 12,7 m·kgf a 4.400 rpm, aspiração atmosférica. Isso dava 68 cv/L de potência específica, um grande salto sobre os 44,6 cv/L do DKW, que desenvolvia 44 cv a 4.500 rpm. A diferença de torque era ainda mais expressiva, no DKW era de apenas 8,5 m·kgf. Em termos de torque específico, saltava de 8,66 para 10,6 m·kgf/L.

O Fiesta dois-tempos era alvo de muita curiosidade