google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)




End eletrônico:edita@rnasser.com.br                              Fax: (61) 3225-5511       Coluna 2313  5.junho.2013

20 a 30 de junho, el  Salón del Automóvil de Buenos Aires
Soma de coragem, capacidade de entender o corcovear da economia argentina, vendas e perspectivas de crescimento, a Adefa, associação dos fabricantes, e a empresa AMC de promoções, farão a sexta edição do Salón Del Automóvil.  Será no espaço multieventos, dito La Rural, em Palermo, beiradas da grande Buenos Aires. Contornaram as dificuldades. em especial as mais recentes, impostas pelo governo platino que negaceou o uso da área e, ao final, apesar do pouco tempo entre a certeza e a abertura, a Argentina, segundo maior mercado da América do Sul terá 40 novidades que interessam ao Brasil, maior. Mostra-las-á por 24 marcas internacionais, de automóveis e caminhões – única chinesa, a Chery.
A nós
De maior interesse ao consumidor brasileiro:
Citroën C4 Lounge, substituto do Pallas. Para os argentinos. DS3 conversível, dito Cabrio e um DS5 híbrido;
Chevrolet Tracker, SUV compacto – 4,25 m, motor 1,8, injeção direta, 140 cv, caixa automática com 6 marchas ou manual com 5, tração total sob demanda. Mexicano, será importado para o Brasil com o nome de Traxx;
Chrysler, por sua divisão RAM, de picapes, repete a ação da Ford com o F-250. Importará o picape grande 1500, posição de tamanho e preço acima dos líderes de mercado lá produzidos, Toyota HiLux, Ford Ranger e VW Amarok. Completo, cabine dupla, motor V-8 a gasolina, 5,7 litros e 390 cv de potência;
Fiat 500 L – quatro portas. Olhe e veja. Não é apenas um cinquecento esticado. De sua plataforma sairá o primeiro degrau da família Jeep, a ser produzido na fábrica de Goiana, PE;

Fiat 500 L será a base do Jeep pernambucano



Hitler era vagabundo, mentiroso e metido a sabichão. Achava-se o iluminado e distribuía ordens a torto e a direito como se infalível fosse. Sua única genialidade se restringia à capacidade de sua oratória inflamar de raiva um povo sofrido e humilhado pela derrota na Primeira Guerra Mundial. Para sorte dele e azar do mundo ele não era chegado à cachaça e sua ambição não era só a pequenez de enriquecer. Muitos acham que a Alemanha nazista fez o estrago que fez devido à genialidade estratégica do seu Führer; já eu acho que se ele não se metesse tanto a dar ordens diretas no comando da guerra, seus competentes generais teriam dado bem mais trabalho aos Aliados.

As boas idéias ele tomava para si e o que acontecia de errado ele alegava que desconhecia e se dizia traído. Algumas idéias ele realizou e muitas outras ficaram só na conversa, porém todas, no fundo, objetivavam um aparelhamento para a sua almejada guerra. Vejamos algumas das que realizou e que influenciaram o mundo dos automóveis.

Fotos: fiestaguides.co.uk



No final de 1992, o diretor de redação de Quatro Rodas, Carlos Costa, me chamou à sua sala e disse: "Bob, você vai à Inglaterra para duas matérias que temos pautadas, andar num Ford Fiesta com motor experimental dois-tempos e ir à Lotus tentar descobrir o estão fazendo no motor 4100 do Opala para colocá-lo no Omega". E assim lá fomos, eu e o então fotógrafo Sílvio Porto, à terra da Rainha com essas missões. Eu era editor técnico da revista.

A ida à Ford havia sido acertada com a filial daqui, que era regida, junto com a Volkswagen brasileira, pela holding Autolatina. Assim, fomos convenientemente recebidos no Centro de Pesquisa de Motores e Combustíveis da Ford inglesa, em Essex. Pela minha vivência com o DKW-Vemag e seu motor de três cilindros a dois tempos, eu tinha imensa curiosidade de ver, andar, sentir, como seria um novo motor dessa configuração e cilindrada ligeiramente superior – 1.197 cm³, contra 981 cm³ do DKW – dotado de novo sistema de formação de mistura engendrado pelo australiano Ralph Sarich, que vinha se destacando no mundo automobilístico com a promessa de motores dois-tempos limpos, de baixas emissões.

Os dados do motor do Fiesta eram muito interessantes: 81,5 cv a 5.500 rpm e 12,7 m·kgf a 4.400 rpm, aspiração atmosférica. Isso dava 68 cv/L de potência específica, um grande salto sobre os 44,6 cv/L do DKW, que desenvolvia 44 cv a 4.500 rpm. A diferença de torque era ainda mais expressiva, no DKW era de apenas 8,5 m·kgf. Em termos de torque específico, saltava de 8,66 para 10,6 m·kgf/L.

O Fiesta dois-tempos era alvo de muita curiosidade
Fotos: divulgação ou autor 



A fase do Fiat 500 importado do México começou em agosto de 2011, depois do início da importação da fábrica da Fiat na Polônia, no começo de 2010, da qual falamos. Mas só por ocasião do último Salão do Automóvel é que a Fiat apresentou a versão Cabrio, despertando minha curiosidade. Se o pequeno carro já tinha dotes que o tornavam desejável, a novidade de se poder dirigi-lo a céu aberto só deveria deixá-lo ainda mais atraente – deixou, embora seja preciso pagar um preço relativamente alto para isso, R$ 60.200, que pode chegar R$ 65.426 se dotado do kit Safety (bolsas infláveis de cortina e para os joelhos do motorista, R$ 1.414) e do kit Cabrio (conectividade Blue&Me e Bluetooth, ar-condicionado digital, sensor de estacionamento traseiro, sistema de áudio Bose premium, bancos de couro e retrovisor interno fotocrômico, R$ 3.812).

A idéia do Cabrio é tipicamente européia e o 500 C de 1957 tinha o mesmo esquema deste, em que o teto recolhe todo.

Já havia esse tipo de teto no 500 C de 1957 (foto valongo-porto.olx.pt)