google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: grandsiena.blog.br 


Uma das coisas que me incomoda é ler ou ouvir "o consumo do carro tal é de tantos quilômetros por litro”. Embora todos saibamos o que isso significa exatamente, temos noção exata do que seja, na verdade não é correto. Pensando bem, dizer que o consumo é, digamos, de 12 km/L é errado porque não se trata de quanto o carro consome, mas o quanto ele roda com 1 litro.

Americanos falam em fuel economy, economia de combustível, o que, convenhamos, não tem nada a ver. E aqui no Brasil já li até “autonomia” em algum lugar.

Fuel economy, milhas por galão, mpg
Os europeus usam a forma correta de volume de combustível gasto para percorrer determinada distância, tendo-se convencionado que essa distância é de 100 quilômetros, no caso, litros por 100 km. A noção de consumo é imediata para eles, tanto quanto para nós são os km/L, embora sem exprimir a realidade. O padrão L/100 km é usado também em países sul-americanos como Argentina e Chile.


Acho que mesmo o mais isento dos jornalistas pode ter suas preferências, desde esclareça que esse é um gosto pessoal, e que não fique, através de subterfúgios, tentando fazer a cabeça do leitor. 

Pois então, a Triumph Bonneville T100 é a minha moto preferida. Gosto de todas a motos. Moto é moto. Moto é montar numa máquina e sair por aí tendo um momento só meu, passeando e tomando vento a céu aberto. É isso o que eu gosto e isso toda moto proporciona. Tenho moto desde os 11 anos e nunca fiquei sem uma.

Nesses 45 anos tive um bocado de motos diferentes, de fracas a fortes, de novas a escangalhadas, e todas me trouxeram essa brisa que desanuvia o cérebro e me é necessária. Toda moto me faz bem, portanto, mas estou aqui falando da moto que mais me fez bem, da que melhor casou com o que desejo desse tipo de máquina. Não estou aqui preconizando que a Bonneville é a melhor moto do mundo, mesmo porque não há uma melhor. Só estou dizendo que achei a minha.




O Spadaconcept é um estúdio de estilo (ou de design, como muitos preferem) italiano. Apesar da grande experiência em indústria automobilística dos proprietários da empresa, não haviam feito um carro próprio com seu nome, e em 2008 resolveram essa pendência com eles mesmos ao apresentarem ao mundo automobilístico o Codatronca TS, um carro insanamente impressionante, com mecânica Corvette. Em 2011 a versão aberta, roadster, foi apresentada e batizada de Codatronca Monza.

O interessante aqui, além do carro, é que os donos da empresa são pai e filho. O filho é Paolo Spada, o estilista do Smart, o mundialmente simpático carrinho-miniatura, um brinquedo para bolsos abonados no Brasil, mas uma alternativa de transporte de preço razoável em lugares do mundo onde o cidadão é mais bem remunerado, menos roubado pelo governo ou ambos simultaneamente. Paolo também trabalhou na Honda, para constar.

Mas o TS Codatronca foi em grande parte idealizado pelo pai de Paolo, Ercole Spada, que trabalhou no estúdio Zagato em dois períodos, na Ghia, no I.DE.A Institute e na  BMW.

End. eletrônico:edita@rnasser.com.br                                   Fax: (61) 3225-5511  Coluna 2113  22.maio.2013

Inovar-auto. Outra regulagem
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, apertou uma volta num parafuso e fez o contrário em outro. No hipotético carburador oficial: ao mexer na mistura líquido-ar, teve que acertar a marcha-lenta. Por aí.
O aperto aumentou o número de etapas industriais. Cumprindo, as empresas aderentes ao projeto oficial ficarão livres da imposição de 30 pontos percentuais sobre o IPI dos veículos importados, tendo maior chance de competição no mercado. A volta solta é o aumento de prazo para habilitação ao projeto, de 31 de maio, esticado a 31 de julho.
Outras regulagens: só o MDIC bota a mão no negócio. O Ministério da Ciência e Tecnologia recebeu agradecimentos pela parceria, e foi excluído. Também, importação favorecida apenas por empresa com vínculo formal com o fabricante. E, força a adesão das fabricantes ao programa de etiquetagem aferidora de consumo. Há fabricantes que não se inscrevem, boicotando o programa, uma referência para o consumidor.
Pontualmente automóveis deverão atingir, ainda este ano oito das doze etapas produtivas. Caminhões, nove entre catorze.
O governo se assustou ao receber informações que o Brasil vinha se desindustrializando, comprando, por exemplo, latas estampadas no exterior, apenas para soldá-las localmente, montando produtos com motores e transmissões importados. Dávamos empregos aos coreanos. Daí cobrar maior nacionalização nos processos.
A medida forçará as marcas indecisas a se pronunciar. Caso da Land Rover/Jaguar.

Para isentar o adicional do IPI, governo exige maior nacionalização