google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Gol Rallye, em quarta versão, e a novidade Track

A Volkswagen termina de atualizar sua linha Gol lançando o modelo “aventureiro”, o Rallye (acima, à esquerda), agora em sua quarta versão. Só que ele chega acompanhado do Track (idem, à direita), que pretende atrair pela simplicidade e menor preço. Enquanto o Rallye parte de R$ 45.850 e tem apenas motor 1,6, o Track traz motor 1,0, “decoração” mais simples e preço a partir de R$ 33.060. Como quase todos os “aventureiros”, a inspiração vem mais do marketing do que da engenharia. 

Tecnicamente, os dois novos Gol só diferem dos modelos convencionais devido a sua maior altura do solo. Enquanto o novo Track tem 23 mm a mais de vão livre do solo (vem com aros de 14 pol. pneus de perfil 70), o Rallye é ainda mais elevado (28 mm a mais de altura) devido a suas rodas maiores, de aro 16-pol com pneus 195/50R16. Curiosamente, o novo Track traz pneus de uso misto (algo como 60% asfalto e 40% terra), enquanto o Rallye tem pneus para asfalto. Ou seja, como se trata de uma versão mais acessível, a Volkswagen acredita que o Track será mais ferramenta de trabalho ou terá real uso em estradas de terra, o que raramente ocorre com os “aventureiros urbanos” e até com os utlitários esporte. 


Fotos: autor

O motor de seis cilindros em linha, transversal, desloca 1.649 cm³ e rende 160 cv. Quando fiquei sabendo desses primeiros dados do motor, logo me veio a imagem das antigas italianas Laverda e Benelli, e também da japonesa Honda CBX 1000, motos de grande potência para a época, anos 1970, mas cujo motor pesado e com centro de gravidade alto tornavam-nas ruins de ciclística. Portanto, com esse meu antigo preconceito, e olhando para a K 1600 GTL, tive a impressão de que a moto seria pesada e desajeitada para a pilotagem. Mas bastaram alguns metros rodando para sentir que ela é bem mais maneira do que eu esperava; e bastaram algumas centenas de metros para sentir que ela acelera feito as mais fortes speed do momento. Vamos então saber por quê.

Mais uma obra-prima de tecnologia

O Ka prata parado é de um casal, ela enfermeira, que prestou os primeiros socorros ao motociclista

Acabou de acontecer, colisão de carro (o Kia Sorento preto, com sacos de lixo nos vidros laterais) contra moto ou vice-versa. A foto foi tirada do meu apartmento no 18º andar e o local é Alameda dos Maracatins com Av. Jamaris, bairro de Moema, em São Paulo. Nesse momento em que escrevo chegaram dois motociclistas-bombeiros para o primeiro atendimento à vítima. Passaram-se mais de 20 minutos e ambulância, nada. Muito menos polícia. Já passa de 17h00.

Vamos ao porquê do título.

Irresponsabilidade da CET no sentido de o semáforo deste cruzamento estar com defeito há mais de 30 dias! Entra em amarelo piscante nas duas direções. Aí vem um(a) marronzinho(a), abre a caixa de controle e zera o sistema em poucos segundos, voltando o semáforo a funcionar corretamente. Às vezes fica bom um dia ou dois e volta o problema. Em outras ocasiões, mal o(a) fiscal se vai, dá-se o defeito.

O mais incrível é que agentes da CET são clientes habituais da padaria Boston Bakery dessa esquina (parte do teto é visível na foto, embaixo), sabem do problema e poderiam de alguma forma contribuir para resolvê-lo.

Duas vezes na semana passada precisei ajudar senhoras idosas a atravessar a rua. Inclusive ontem um idiota não nos viu na faixa e houve certo perigo.

A burrice fica por conta do motorista brasileiro, que vê um semáforo em piscante e pensa "Oba! Não está vermelho, não tenho que parar, viva!!"

Aprendi numa viagem aos EUA que quando os semáforos entram nessa condição, eles passam a valer como placa "Pare" em quatro-sentidos. Mas nem precisa chegar a tanto, basta um mínimo de inteligência, algo que anda bem em baixa nesta terra brasilis ultimamente.

Está explicado o título?

BS

Atualização 17h35: a ambulância só chegou 40 minutos depois do acidente. A polícia, meia hora.

Acessórios melhoraram a traseira, que parecia o Grilo Falante

O Daihatsu Charade simplesmente apareceu, obedecendo ao velho ditado: “Carro velho, quando tem de ser seu, cai no colo”. Estava vendendo uma Parati 2001, uma G3 completa e ótima. Descobri que era um mico. Ninguém queria por um simples detalhe, o seguro. Carrinho de pouco mais de R$ 20 mil, o seguro fica em mais de R$ 4 mil. Conforme o perfil do cristão passava dos R$ 5 mil. Apareceu um negócio que pareceu justo. O comprador mandou: “Vou levar uma Parati mico e você fica com outro mico. O “outro” era esse Daihatsu Charade 1994, um sedã com motorzinho 1,5-litro, boa aparência, carroceria íntegra sem porradas significativas, mas fumando mais que o dono. 

Gosto de mico e já tinham passado pelas minhas mãos um Charade hatch 1,3 (até hoje com meu filho) e um Cuore 0,85, que continua prestando bons serviços para o meu mecânico, o Renato Gaeta, de Tatuí City (SP). 

Resolvi encarar o mico japonês, ainda que ele se arrastasse numa nuvem de fumaça. Mesmo doente, ele teimava em rodar, com luz de injeção acesa, suspensão batendo e outras desgraças. No painel, pouco mais de 60 mil km rodados, enquanto a etiqueta de óleo na porta indicava a ultima troca com 110 mil km. Entrou por R$ 8 mil no rolo.