google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor



Piccola bomba! Na Itália, tal expressão aplicada a um automóvel não tem nada a ver com problemas ou má qualidade, mas sim designa um carro pequeno e de caráter raivoso. O Alfa Romeo Mito Quadrifoglio Verde (QV), com o qual tive a oportunidade de conviver por uma semana, rodando cerca de dois mil quilômetros por estradas de diferentes tipos na Itália, faz jus a tal expressão de modo impecável.

Pequeno e explosivo, compacto e potente, ágil e poderoso, pronto a “explodir” ao comando do acelerador. É um carro que parece implorar por curvas, exigindo ser pilotado e não simplesmente conduzido. Suas formas externas não são consensuais, havendo quem questione especialmente a parte frontal, os faróis ovalados “esbugalhados” e o ar rude. Já outros, onde me incluo, apreciam tais linhas, entrevendo nelas charme histórico, que remete a lendários modelos da casa de Arese, entre os quais o estupendo 8C Competizione do fim dos anos 30, reeditado em 2007.

Carroceria hatchback de duas portas apenas




O Museu da Casa Brasileira abriu uma mostra do trabalho do designer italiano Giorgetto Giugiaro. Ela se estende até dia 31 de março e vale vê-la, já que em 1999 o elegeram como o “Car Designer of the Century”. Essa eleição, feita por 130 especialistas de 30 países, não buscava o designer que numa inspiração artística criou os mais belos carros, mas o que mais influenciou o design do automóvel do século passado. Giugiaro tem sido versátil, pois criou desde fantásticos carros de sonho, como o Maserati Ghibli, até pequenos e práticos carros do dia a dia, como o Uno (hoje aqui apenas Mille) e o primeiro Golf.

Golf, Anísio Campos e Bob Sharp diante do primeiro Golf, no caso o Rabbit, de mercado americano

Desenho: justanswer.com




Este post é uma colaboração de leitor. Ela assina "Sabidão" e nos proporcionou uma dica que serve para os que põem a  mão na massa de seus carros ou de outros, caso seja um profissional da reparação automobilística.

O conjunto de instruções, como o "Sabidão" mesmo diz, é para aquele momento de montar o motor em que estamos perdidos quanto à sincronização do ou dos comandos de válvulas. O que ele conta faz todo sentido.

O AE agradece ao "Sabidão".

Bob Sharp
Editor-chefe

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Método prático para acertar o ponto do comando de válvulas de um motor ciclo Otto ou Diesel

Por Sabidão

De repente, deparamo-nos com um motor de ciclo Otto ou Diesel  de procedência desconhecida e desmontado e não temos como identificar as marcas de sincronização do comando de válvulas. E agora? Ao montá-lo, como fazer?  Não se apavore, siga as instruções abaixo e comece a “descascar o abacaxi”.

1) Coloque o primeiro cilindro no PMS (ponto-morto superior), faça uma marca e retorne 90 graus o virabrequim para evitar o encontro do pistão com as válvulas. 
Foto: Jorge Lettry



A foto mostra um Peugeot 203 numa prova de subida de montanha na serra velha de Santos, em 1958. Um policial rodoviário, em sua Indian, certamente engajado no policiamento da competição, observa.

Esta e várias fotos que têm circulado pela internet há vários meses foram feitas por Jorge Lettry para um jornal dedicado a automóveis chamado HP, que cobria automobilismo. O Jorge era colaborador do HP e que naquele mesmo ano entraria para a Vemag, no Departamento de Testes, e em pouco tempo se tornaria o responsável pelas competições na fábrica do DKW, onde faria história como chefe de uma lendária equipe de competição oficial.

Conheci-o dois anos depois, iniciando-se uma longa amizade que duraria até sua morte em 16 de maio de 2008. Tinha 78 anos.

Lettry no encontro Blue Cloud de 2006, em Pouso Alto, MG. Os volantes são do carro de recorde Carcará

Depois desse rápido preâmbulo, o por quê deste post e respectivo título: o tráfego de veículos na Serra Velha está proibido há não sei quantos anos – dez, vinte, trinta? –, num eloqüente exemplo de irracionalidade, ou mesmo irresponsabilidade: alguém do governo paulista simplesmente achou que os brasileiros não merecem ou não têm direito passar por ali e desfsfrutar de um dos mais belos cenários do Brasil.