google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Lombadas ajudarão a evitar atropelamento de animais (foto: Fernando de Lima Favaro)
                                  
A primeira coisa que me vem à cabeça quando passo por um quebra-molas (ou lombada) é uma ambulância com um paciente em estado grave em seu interior. O que fazer, passar à toda velocidade e massacrar o paciente ou frear a cada obstáculo e perder preciosos minutos no trajeto para o hospital?

Mesmo considerando nosso dia-a-dia, sem emergências, o tal obstáculo nos faz um mal danado. Dia desses fiz uma medição, entrei em um condomínio de casas aqui no Rio e zerei o computador de bordo do carro. Fui até a última rua, tendo que transpor mais de uma dezena desses dejetos viários. Fiz meia volta e ao chegar onde tinha zerado o computador, simulando o trajeto de saída e chegada em casa, conferi o computador: 8,8 km/l de consumo médio e 25 km/h de velocidade média.
Blitz ridícula no Rio de Janeiro: retenção do tráfego (foto: www..hunf.com.br)

É muito triste ver o nosso país doente. Doente da cabeça.

Anteontem (1/2) tivemos o nojento episódio da eleição de Renan Calheiros para a presidência do Senado, mostrando que os (teoricamente) representantes do povo não estão nem aí para os seus representados. O cara renunciou ao cargo cinco anos atrás por suspeita de irregularidades e, agora, volta, triunfal, eleito pelos seus pares – 56 irresponsáveis –, mesmo sendo denunciado pelo procurador-geral da República ao STF por peculato, falsidade ideológica e desvio de dinheiro público. Ou seja, coisa de ladrão.

Mas, o que tem a ver eleição de presidente do Senado com autoentusiasmo? Tudo.

Fotos: Caio Mattos/Honda


Finalmente a Honda oferece o Civic com motor 2-litros, transplantando o motor do utilitário esporte CR-V (Compact Recreational Vehicle), mostrado aqui no AE há praticamente um ano, veículo este que é produzido no México, na cidade de El Salto, estado de Jalisco. A comunização do 2-litros, que é flex, pôde ser realizada sem dificuldade maior.

Fonte da Honda informou ao AE que a introducão do ano-modelo 2014 deveu-se a mudanças importantes na linha, que envolve até mudança de denominação, e ao câmbio manual que passou de cinco para seis marchas no LXS, que também pode vir com câmbio automático de cinco marchas das vesões superiores de 2 litros. 

Não houve alteração na carroceria senão a face interna da tampa do porta-malas e as dobradiças (tipo "pescoço de ganso") agora serem revestidas.

Cabe lembrar que o automático é o Hondamatic que, como se sabe, não é epicicloidal, mas constituído de pares de engrenagens como num manual, com a diferença de em vez de luvas sincrônicas para o engate, utiliza embreagens hidráulicas sob controle eletrônico, mas com a ligação motor-câmbio por conversor de torque.

O 2-litros é o único motor das versões LXR (era EXL) e EXR (EXS antes), com o "R" se referindo ao motor RE20, que movimenta também o Acura, além do CR-V.


Fotos: Lotus Cars
                                          
                

O lançamento que mais me agradou no ano passado foi o novo Lotus Exige, que agora vem só com motor V-6 3,5-litros de350 cv.

Até então ele vinha só com o motor da Toyota, de alumínio, 4 cilindros, centra-traseiro transversal, de 1,8 litro e com compressoe. Gerava 267 cv a 8.000 rpm e 24,5 m·kgf de torque a 5.500 rpm. Nada mau para um esportivo que pesa 930 kg, tanto que faz o 0 a 100 km/h em 4 segundos e atinge 255 km/h.

É importante observar que o pessoal da Lotus é muito objetivo, sabe o que quer e vai direto ao ponto. Podemos observar isso no coeficiente aerodinâmico dos seus carros. O Elise e o Exige não têm Cx abaixo de 0,40, portanto seu arrasto pode ser considerado alto, já que os modernos sedãs têm vindo com o Cx abaixo de 0,28. Mas isso é proposital, pois o que os Lotus Elise e Exige perdem em fluidez aerodinâmica ganham em downforce, a força vertical descendente.