google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)



Um vídeo no YouTube contém cenas de indignar quem gosta de automobilismo, mas que também deixam pasmo qualquer ser humano dotado de alguma racionalidade. São os Mini-Cooper JCW usados na Mini Challenge, competição monomarca que freqüentou as pistas do Brasil nos três últimos anos, sendo destruídos.

Provas da Mini Challenge, sempre muito disputadas

Os carrinhos, que entraram no Brasil pelo expediente da importação temporária, tinham "prazo de validade" para permanecer no país, já que neste tipo de importação as nossas salgadas taxas não são pagas. E sendo assim, findo o período "X" (que possivelmente no caso dos Mini foi renovado uma ou duas vezes), qualquer bem – carro, moto, lancha ou outra coisa que  tenha ingressado no país nestas condições, deve ser devolvido a sua origem ou... ficar! Mas desde que se paguem os impostos, claro.
Fotos: Paulo Keller


Logo ao sair com o JAC J2 me surpreendi com a maciez da suspensão. A rua era daquelas em que jogaram de qualquer jeito uma massa de piche por cima de paralelepípedos, com paralelepípedos aqui, calombo ali, asfalto acolá, e o carro ia surpreendentemente macio. Essa maciez não é comum em carros assim compactos (tem 3.535 mm de comprimento, um centímetro menor que o Fiat 500).

Achei melhor verificar a pressão dos pneus. Poderiam estar com pouca pressão, o que ajudaria a amortecer a craqueira do piso. Logo parei num posto. A pressão estava quase OK, não estavam murchos o bastante para suavizar a coisa. Coloquei as pressões conforme o recomendado e aproveitei para olhar as bandejas da suspensão dianteira. As bandejas estavam planas, quase na horizontal. O J2, portanto, não fora erguido para entrar no mercado brasileiro, como é costume que façam. Ótimo, pois não desfizeram o que havia sido bem feito.

Bom estradeiro para o porte

Foto: autor, exceto quando indicado
Roupagem aventureira, porém discreta; os trilhos do bagageiro de teto se destacam

Lamento leitores, mas não resisti ao trocadalho do título deste post. Afinal, assim como a jabuticaba, carros “aventureiros” só existem no Brasil. E agora a Hyundai Motor Brazil (a sul-coreana de Piracicaba, não a Caoa) lançou sua versão “aventureira” do compacto hatch, o HB20X. O “X” veio de cross, como nas motos, sendo um certo exagero para o carrinho. Mas, nesta área de aventureiros, um pouco de fantasia é sempre bem-vinda. 

A Hyundai estreou seu HB20 “de asfalto” em outubro de 2012 com um raro sucesso de crítica e público. Jornalistas e consumidores aprovaram o compacto. Os consumidores, no primeiro mês cheio de vendas (novembro de 2012), compraram mais de 8.000 HB20, que tinha apenas a versão “normal” (com motores 1,0 e 1,6). 

A caracterização X manteve o visual do HB20 normal, com mudança nos pára-choques

Fotos: Paulo Keller exceto quando indicado
Não importa por onde passe, as pessoas olham para você

Meu encontro com o roadster BMW Z4 foi a mais agradável surpresa que poderia haver no último dia do ano passado, surgiu de um convite inesperado, recebi a ligação às 8 da manhã e em minutos já estava com ele na mão!
 
Em meus planos para o 31 de dezembro, na verdade estava correr a São Silvestre, tradicional prova de rua de São Paulo. Começara meu preparo havia seis meses, não o revelara a ninguém, somente quem acompanhava de perto meus treinos suspeitava. Dezembro, portanto, estava reservado para ficar na cidade, sem escapadas a qualquer outro lugar. Apenas a corrida.

Duas semanas antes, porém, uma contusão obrigou-me a cancelar minha participação na prova. Sem tempo para me recuperar fisicamente e com tão pouca antecedência para buscar alternativas de lazer no litoral, o melhor a fazer seria ficar em Sampa e curtir a cidade vazia...De repente, um Z4!!!