google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: Peter Deutsch
Rodovia Dom Pedro I, trecho ao Anel Viário de Campinas

O engenheiro civil Peter Deutsch, de Americana (SP), escreveu ao AE comentando que tem observado asfalto muito rugoso nos recentes recapeamentos de autoestradas paulistas sob concessão, citando a SP-70 Rodovia Carvalho Pinto, administrada pelo Ecopistas, e a SP-65 Rodovia Dom Pedro I, sob controle da concessionária Rota das Bandeiras. Diz o engenheiro que estas rodovias estão recebendo nova camada de asfalto com rugosidade extremamente elevada, o que acaba provocando grande desconforto ao usuário devido ao ruído e vibração gerados pelos pneus.

Como exemplo, ele dá a foto de abertura do post, referente à Dom Pedro I, trecho do Anel Viário de Campinas, em que se vê a faixa da esquerda recapeada com a mistura áspera, enquando as outras duas apresentam um asfalto liso e em perfeito estado.


A pista da Velo Città (foto luizcezar.blogspot.com)

Tudo começou no final de setembro, quando o Juvenal Jorge me disse que seu amigo e também colaborador do AUTOentusiastas, o sueco Hans Jartoft, viria mais uma vez ao Brasil, em férias, no final de outubro, e queria ver de perto um carro de que ouvira falar em seu país: a perua Volvo derivada do sedã duas-portas PV444, fabricada no Brasil, e que soube haver uma por aqui. O Juvenal me perguntou se eu poderia ajudar a conseguir o que o Hans queria e rapidamente eu soube que a Mitsubishi Motors do Brasil tinha uma guardada no novíssimo Mitsubishi Racing Center, em Mogi Guaçu (SP), 180 quilômetros ao norte da capital do estado, onde está a pista Velo Città.

Passou-se algum tempo entre contatos com a diretoria da Mitsubishi e finalmente foi marcado o dia para irmos até lá – o Hans, o Juvenal e eu – por uma deferência especial da diretoria da Mitsubishi ao pedido do AE. Marcamos para ir no domingo 4 de novembro. E seria também quando eu teria a oportunidade de conhecer o Hans pessoalmente, um engenheiro mecânico de 46 anos que trabalhou 20 anos na Saab e hoje é jornalista free-lancer, atualmente escrevendo para a revista sueca Classic Motor.

Aí aconteceram duas coisas. Uma, eu havia viajado ao Marrocos no dia 31/10 para o lançamento do novo Range Rover, de onde voltaria naquele domingo vindo de Madri. Assim, emendaria direto do aeroporto de Guarulhos para Mogi Guaçu, o Juvenal e o Hans me apanhariam no aeroporto. às 9h30. A outra foi que o Hans tinha curiosidade de dirigir uma Kombi e havia conseguido uma com a Volkswagen. Foi com ela que me buscaram e viajamos.
Tesla S

A História se repete. Quanto mais a conhecemos, menos os fatos nos surpreendem. Anos atrás, meus parcos conhecimentos de História foram suficientes para prognosticar que as novidades que viabilizariam o carro elétrico não brotariam das entranhas da indústria automobilística estabelecida, mas sim de uma fonte inesperada. Permito-me repetir o exemplo que então dei: a lâmpada elétrica não foi inventada dentro de uma fábrica de velas de cera. Os fabricantes de velas só fizeram velas cada vez melhores, cada vez mais eficientes etc. Foi preciso um inventor maluco, um tal de Thomas Alva Edison, vir do nada para bolar uma coisa que não tinha nada a ver com velas de cera, nem com bicos de gás, nem lampião a querosene, e essa coisa revolucionária, a tal da lâmpada elétrica, veio a cumprir muito melhor a função de iluminar.

É assim que acontece. Imersão demais resulta na esterilização da criatividade, e é por isso que a sociedade precisa dos artistas, dos poetas, dos sonhadores, dos inventores malucos, gente que, vivendo “no mundo da Lua”, muitas vezes tem maior amplitude de visão do que se passa no mundo. Nem todos os malucos, nem todas as suas idéias, diga-se, prestam.


Tesla Roadster

Foto: diariodovale.com.br



Adeus, Manuella Sueth Montilla. Só bem poucos chegaram a conhecer você, sua passagem por aqui foi muito curta, não deu tempo. Você só esteve entre nós durante dez meses. Seu pai esqueceu-a dentro do carro durante quatro horas numa tarde quente em Volta Redonda (RJ) e você não resistiu ao calor e asfixiou-se, perdendo a sua preciosa vida.

Você não deve culpar seu papai pelo esquecimento, pode acontecer com qualquer um, pelos mais variados motivos, nenhum ser humano é infalível. Todos temos problemas demais nesses tempos, é muita coisa na cabeça. A última coisa que seu papai queria era perder você, tenha absoluta certeza disso.

Certamente ele teria comprado um banco especial para você mesmo que não fosse obrigatório; muitos pais e mães fizeram isso vinte, trinta anos atrás, pensando na segurança de seus bens mais preciosos, os filhos.