Os limites e propriedades das válvulas circulares convencionais
Todos nós temos uma grande unanimidade debaixo do capô dos nossos amados carros. Dentro de cada motor que circula em um veículo pela cidade, quer seja um automóvel, quer seja um caminhão, quer seja um motor de ciclo Otto ou Diesel, do fabricante que seja, todos eles utilizam o mesmo tipo de válvula, em formato de tulipa, para controlar a entrada e a saída de gases dos cilindros.
Entretanto, esta não é exatamente uma unanimidade singularmente burra, como nos lembraria Nélson Rodrigues, pois ela é fruto de um processo técnico que já contei aqui, chamado de convergência tecnológica.
Se todos os fabricantes usam este tipo de válvula é porque ao longo dos anos de evolução esta se mostrou a melhor solução para controle de fluxo dos motores a pistão.
Há, entretanto, esquecido no fundo da gaveta dos projetistas, todo um universo de sistemas de válvulas que hoje não passam de mera curiosidade. Parte deste universo será explorado nas próximas partes deste artigo.
Embora a convergência tecnológica tenha tornado essas opções hoje mera curiosidade técnica, nada impede que que um dia ressurjam para o mundo real, já que o sistema de válvulas que usamos hoje possui muitas imperfeições.
É sobre essas imperfeições e demais caracteristicas das válvulas o tema desta parte.


