google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Cara leitora autoentusiasta, se permite, gostaria de me confessar. Confesso que fui um Zé Gasolina, esclarecendo que Zés Gasolina são os homens que se rendem facilmente à mulheres possuidoras de um carrão bacana, de preferência um esportivo conversível.

O esportivo não ajuda, mas a Marilyn dispensa ajudas 

E acho que ainda sou um Zé Gasolina; sendo que a única coisa que mudou é que hoje eu não entraria no carro. Afinal, sou casado há quase trinta anos, tenho três filhas moças, portanto, sou carta descartada do jogo. Além do mais, há o medo, pois os 55 anos de erosão me causaram tantos estragos que a mulher que mostrar interesse por esta figura deve enxergar tão mal que não merece confiança ao volante.

Mas esse quadro decrépito não me impede de ter umas dicas a lhe dar da arte da sedução.


Há anos eu sempre insisto na tecla de que o carro usado é um negócio muito melhor do que o 0-km. Além do fato óbvio de se poder comprar um carro de padrão bem superior do que se compraria 0-km, a escolha revela-se mais econômica para mim.

Há uma grande controvérsia em relação ao assunto. Quando se compra carro 0-km, perde-se em depreciação, pois esta é mais pesada nos primeiros anos do carro. Por outro lado, ao se comprar um usado, aparecem os gastos de manutenção que todo carro usado acaba demandando. Afinal de contas, é sempre prudente fazer o carro usado recém-comprado passar por uma revisão, trocando aqueles itens básicos como óleo, filtros, velas etc, itens baratos e de troca periódica que normalmente não se faz idéia da última vez em que foram trocados.

Além disso, normalmente o carro usado tende a necessitar de manutenção mais freqüente e na grande maioria das vezes está fora de garantia, o que significa que o proprietário tem que arcar com todos os reparos.

Portanto, enquanto no 0-km se perde dinheiro com depreciação, no usado se perde também com manutenção. Muitos debatem interminavelmente sobre isto, até chegam ao consenso de que no 0-km a depreciação é maior que no usado e que no usado há uma manutenção maior, só que sem números para comparar, normalmente estas discussões costumam não chegar a conclusão nenhuma.

Tela inicial do programa "Meus Carros" do Android

Fotos: Citroën

Depois de dirigir pouco o novo Citroën C3, só por ocasião do seu lançamento há pouco mais de um mês, em Brasília, faltava rodar com ele no uso normal, especialmente para avaliar melhor o novo motor de 1,45 litro na altitude de 800 metros de São Paulo, já que a capital federal fica a quase 1.200 metros acima do nível do mar e isso faz diferença em motores de aspiração natural e baixa cilindrada, bem como experimentar melhor as sensações de dirigir com o grande pára-brisa Zenith.

O motor, rotulado de 1.5i flex e com designação de fábrica TU4M Flex, vai melhor do que o observado na primeira vez que o dirigi. Embora, como eu disse antes, ao ser de 8 válvulas não tenha o brilho do 16-válvulas anterior – que agora está ainda melhor, diga-se, ganhou 5 cv com gasolina e 9 cv com álcool, para 115 e 122 cv, respectivamente – atende bem ao chamado uso geral, capaz de agradar a todos os gregos e a boa parte dos troianos.
O "Best in Show" Ferrari Dino 166 P/206 P 1965. Levou tambem a categoria Carros de Corrida e Grã-Turismo

Em continuação ao post de ontem sobre o Schloss Bensberg Klassik 2012, é hora de falar do Concurso de Elegância propriamente dito. A começar pelo júri, pessoas da mais alta expressão no meio do antigomobilismo europeu e mundial. O presidente foi o Dr. Ing. Franz-Josef Paefgen, 65 anos, presidente da Bentley Motors até 2011 e hoje comanda a Bugatti, lembrando que ambas as fabricantes pertencem hoje ao Grupo Volkswagen.

Depois vem Fabrizio Giugiaro, filho de Giorgetto Giugiaro, o Estilista do Século, e que dirige a Italdesign, também do Grupo Volkswagen desde o final do ano passado. São desenhos de Fabrizio o Lamborghini Gallardo, o Chevrolet Matiz, o Maserati 3200 GT e o Fiat Idea. Outro membro do júri foi Jacky Ickx, excepcional piloto de competição, com oito vitórias na Fórmula 1 e seis em Le Mans, além de conquistar o Paris-Dacar de 1983.

O quarto membro foi Bernd Ostmann, editor-chefe da revista alemã Auto Motor und Sport, da editora Motor Press Stuttgart que tem filial no Brasil, a Motor Press Brasil, que publica vários títulos, entre eles Carro, Carro Hoje e Racing, em que trabalho para a primeira como editor técnico. O quinto integrante do júri foi Christian Philippsen, embaixador da comunidade automobilística Louis Vitton e presidente do júri do prêmio Louis Vitton Classics. Até 2009 foi editor do famoso anuário Automobile Year/L'Année Automobile.