google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Há anos eu sempre insisto na tecla de que o carro usado é um negócio muito melhor do que o 0-km. Além do fato óbvio de se poder comprar um carro de padrão bem superior do que se compraria 0-km, a escolha revela-se mais econômica para mim.

Há uma grande controvérsia em relação ao assunto. Quando se compra carro 0-km, perde-se em depreciação, pois esta é mais pesada nos primeiros anos do carro. Por outro lado, ao se comprar um usado, aparecem os gastos de manutenção que todo carro usado acaba demandando. Afinal de contas, é sempre prudente fazer o carro usado recém-comprado passar por uma revisão, trocando aqueles itens básicos como óleo, filtros, velas etc, itens baratos e de troca periódica que normalmente não se faz idéia da última vez em que foram trocados.

Além disso, normalmente o carro usado tende a necessitar de manutenção mais freqüente e na grande maioria das vezes está fora de garantia, o que significa que o proprietário tem que arcar com todos os reparos.

Portanto, enquanto no 0-km se perde dinheiro com depreciação, no usado se perde também com manutenção. Muitos debatem interminavelmente sobre isto, até chegam ao consenso de que no 0-km a depreciação é maior que no usado e que no usado há uma manutenção maior, só que sem números para comparar, normalmente estas discussões costumam não chegar a conclusão nenhuma.

Tela inicial do programa "Meus Carros" do Android

Fotos: Citroën

Depois de dirigir pouco o novo Citroën C3, só por ocasião do seu lançamento há pouco mais de um mês, em Brasília, faltava rodar com ele no uso normal, especialmente para avaliar melhor o novo motor de 1,45 litro na altitude de 800 metros de São Paulo, já que a capital federal fica a quase 1.200 metros acima do nível do mar e isso faz diferença em motores de aspiração natural e baixa cilindrada, bem como experimentar melhor as sensações de dirigir com o grande pára-brisa Zenith.

O motor, rotulado de 1.5i flex e com designação de fábrica TU4M Flex, vai melhor do que o observado na primeira vez que o dirigi. Embora, como eu disse antes, ao ser de 8 válvulas não tenha o brilho do 16-válvulas anterior – que agora está ainda melhor, diga-se, ganhou 5 cv com gasolina e 9 cv com álcool, para 115 e 122 cv, respectivamente – atende bem ao chamado uso geral, capaz de agradar a todos os gregos e a boa parte dos troianos.
O "Best in Show" Ferrari Dino 166 P/206 P 1965. Levou tambem a categoria Carros de Corrida e Grã-Turismo

Em continuação ao post de ontem sobre o Schloss Bensberg Klassik 2012, é hora de falar do Concurso de Elegância propriamente dito. A começar pelo júri, pessoas da mais alta expressão no meio do antigomobilismo europeu e mundial. O presidente foi o Dr. Ing. Franz-Josef Paefgen, 65 anos, presidente da Bentley Motors até 2011 e hoje comanda a Bugatti, lembrando que ambas as fabricantes pertencem hoje ao Grupo Volkswagen.

Depois vem Fabrizio Giugiaro, filho de Giorgetto Giugiaro, o Estilista do Século, e que dirige a Italdesign, também do Grupo Volkswagen desde o final do ano passado. São desenhos de Fabrizio o Lamborghini Gallardo, o Chevrolet Matiz, o Maserati 3200 GT e o Fiat Idea. Outro membro do júri foi Jacky Ickx, excepcional piloto de competição, com oito vitórias na Fórmula 1 e seis em Le Mans, além de conquistar o Paris-Dacar de 1983.

O quarto membro foi Bernd Ostmann, editor-chefe da revista alemã Auto Motor und Sport, da editora Motor Press Stuttgart que tem filial no Brasil, a Motor Press Brasil, que publica vários títulos, entre eles Carro, Carro Hoje e Racing, em que trabalho para a primeira como editor técnico. O quinto integrante do júri foi Christian Philippsen, embaixador da comunidade automobilística Louis Vitton e presidente do júri do prêmio Louis Vitton Classics. Até 2009 foi editor do famoso anuário Automobile Year/L'Année Automobile.
Fotos: autor

Foi a quarta vez que se realizou o Concurso de Elegância do Castelo Bensberg, na cidade de mesmo nome, cercanias de Colônia, na Alemanha. Fez parte de programação do fim de semana passado um rali de regularidade para carros clássicos de 180 quilômetros pela região, num ensolarado sábado típico de verão europeu, céu limpo, temperatura na casa dos 30 °C.

O evento tem o apoio pela Volkswagen, que decidiu levar seis jornalistas brasileiros, chineses e indianos para participar, e o AE esteve lá. 

Para o rali foram-nos atribuídos quatro carros do Museu Volkswagen, em Wolfsburg. Um alemão, um Käfer (besouro)1302S 1974, e três brasileiros: SP2 1974, Karmann-Ghia TC 1975 e Puma GTS 1979. Ao AE coube este último, que dividiu a pilotagem com Fernando Calmon. A princípio, seria bom que tivesse sido o 1302S, pela curiosidade de dirigir o Fusca alemão com suspensão dianteira McPherson e traseira por braço semiarrastado, mas andar num carro nacional na Alemanha teria – como teve – um sabor especial. O 1302S pode esperar.

O Puma e eu; à esquerda um Karmann-Ghia 1500 Tipo 34 tripulado pelos chineses e à direita, um Mercedes-Benz 300 SL roadster que veio de Dubai, "fugindo do calor de 50 °C", segundo seu dono dubaiano