Fotos': arquivo pessoal do autor
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Num posto do Paraná antes de um Rali da Graciosa |
Durante os cinco anos em que trabalhei na Volkswagen administrando competições viajei muito de carro. Sempre na maior lenha – com toda segurança, bem entendido, afinal estou aqui escrevendo, certo?. Muitos leitores poderão não conhecer o significado da palavra lenha neste contextto, é coisa dos mais velhos, mas dá para intuir: andar muito rápido, de pé em baixo.
Sempre que possível, optava por ir de carro aos locais das provas. Acima de tudo, dirigir é um prazer, relaxa, e nada como não depender de carro emprestado ou alugado nos eventos. Especialmente durante os ralis, quando eu precisava me deslocar muito rápido entre os pontos de apoio para chegar a tempo, antes de os carros chegarem.
Usei pouco um Voyage 4-portas (branco) a álcool, uma ou duas viagens apenas, todo o resto foi com Santanas a gasolina, um CD 1985 e outro, um GLS 1987, ambos brancos com interior bege, como na foto de abertura deste post. Gasolina porque participávamos de ralis na Argentina, Chile e Uruguai. Neste havia postos da Ancap, a petroleira estatal uruguaia, com uma bomba de álcool para os turistas brasileiros, embora o preço fosse exatamente o dobro do álcool aqui, que era subsidiado, mas isso não era problema por as viagens serem custeadas pela fábrica. Mas sempre é bom contar com a maior autonomia proporcionada pela gasolina nas viagens longas, especialmente quando feitas "de pé em baixo", em que o consumo é alto.