google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto e digitalização: do próprio



Praticamente todo mundo já ouviu histórias de problemas na inspeção veicular ambiental da cidade de São Paulo, de reprovações sem motivo e já houve até contestação dos procedimentos de contratação do serviço por parte da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo pelo Ministério Público Estadual. A inspeção começou em 2008 para a frota a diesel, depois, em 2009, para a todos os veículos ano de fabricação entre 2003 e 2008, finalmente a partir de 2010 todos, inclusive motocicletas.

O programa é uma estupidez em si só, pois abrange carros com pouco tempo de uso e baixa qujilometragem, enquanto nos países avançados somente carros com mais de três anos passam pela inspeção, o que faz todo sentido. Por exemplo, um carro zero-km licenciado em dezembro de 2011 e que receba placas de final 1, ter de passar pela inspeção até 30 de abril de 2012 é uma autêntica piada de mau gosto.

Mas o que gerou este post foi um leitor do AE que costuma fazer comentários sob o pseudônimo de "Bussoranga" e que pediu para continuar no anonimato, que nos relatou o problema que seu pai teve ao levar o Vectra Elite 2005 dele para inspeção no posto da Controlar na rua Soldado Claudino Pereira, 150, na Vila Medeiros.

O posto da Controlar em questão (Google Street View)
Fotos: Fiat/Studio Cerri


A Fiat apresentou neste fim de semana, em São Paulo, o Punto 2013. Houve feliz alteração estilística, deixando-o bem mais dentro do contexto atual, e o interior foi refeito, ficando mais bonito e harmonioso. Típico dos tempos atuais, não poderia faltar adição de conectividade, como o Fiat Social Drive. Ao se criar uma conta no servidor do sistema pelo computador ou pelo celular, os ocupantes são mantidos informados sobre o que acontece na internet por meio das redes sociais, inclusive por meio de voz.

Os bancos contam com novas padronagens de tecidos, mas boa mudança ocorreu nos dianteiros do T-Jet,  que ficaram mais envolventes e com apoio lateral bem melhor, corrigindo algo que eu havia comentado em teste anterior do modelo.





Como você se sente, caro leitor ou leitora, ao receber uma conta “salgada” da oficina? Dá raiva, não? Mas será que existe uma razão por detrás dos valores assustadores? Será que por trás de um valor elevado não existe um profissional ou firma séria? Ou seria apenas um valor criado por alguém só para esvaziar o seu bolso?

Mecânicos ruins, mal formados ou que agem de má fé existem aos montes, como existem boas oficinas e bons profissionais. Qual é essa proporção, difícil dizer.




Vamos tentar explicar por que ocorrem muitas situações conflitantes que cercam a relação cliente-oficina ou cliente-mecânico. Cada leitor ou leitora precisará de um pouco de autocrítica e visão para perceber muitas situações sutis, vividas e presenciadas por cada um, e até assumir algumas culpas.



— Cara! Você não pode imaginar o sucesso que fazia esse carro —  me dizia o Fábio diante de um Chevrolet Bel Air 1957, conversível, branco e vermelho, aquele discreto rabinho de peixe, interior vermelho e branco.
—  Imagino, sim — respondi. Ele nunca deixou de fazer um tremendo sucesso. Tudo continua parando pra ele passar.

Pois é, num dado momento, as nuvens no céu se abriram e um facho de luz iluminou o sujeito que o desenhou. Uma inspiração só possível dentro de determinada conjunção de fatores. Uma janela no tempo. Algo aconteceu que nunca voltará a acontecer.

No mesmo dia calhou de eu começar a ler o livro de memórias do Marcello Mastroianni, grande ator italiano – cuja maior glória, a meu ver, foi ter sido amante da Catherine Deneuve – e lá ele cita que lembrava perfeitamente do silêncio que tomou conta do restaurante Chez Maxim’s de Paris quando o Gary Cooper entrou de summer branco. Também tudo parou, inclusive o Mastroianni. E tinha mesmo que parar. Classe é classe. Tira-se o chapéu e deixa passar, e boa.