google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: Volkswagen



Depois de quatro anos (julho 2008) e três anos e dez meses (setembro 2008), Gol e Voyage, respectivamente, passaram simultaneamente por atualizações mas sem mudança de geração, que permanece a quinta. As mudanças mais evidentes estão no estilo das extremidades, como ocorre muito, ambos ganhando identidade visual frontal "Wolfsburg", ou seja, acompanhando as linhas gerais de quase todos os Volkswagen alemães.  Aqui, ares de Fox e Polo.

Traseira mudou para melhor

Certamente haverá quem não goste, mas, francamente, não há por que reclamar da decisão da fábrica que tem provocado tanto admiração quanto desaprovação, caso, por exemplo da "semelhança" entre Passat e o Jetta. Mas o mais importante é que de feio não tem nada, pelo contrário, os dois nacionais ganharam presença.

Novo visual do Voyage, mais bonito e com bem mais presença

Foto: autor



Depois do post de ontem sobre a questão de vias impróprias para bicicletas, veio-me a idéia: por que não dar aqui no AE algumas dicas para o ou a ciclista trafegar com mais segurança? Vamos a elas.

1. A bicicleta, embora robusta a ponto de suportar 20 vezes o próprio peso, como eu disse ontem, paradoxalmente é um veículo frágil. Tem pouco contato com o solo, os pneus são estreitos (para menos atrito de rolamento e facilitar o pedalar) e por isso a área de aderência molecular é baixa, o que se traduz em baixa aderência geral. Ou seja, derrapa com facilidade e derrapagem de bicicleta costuma resultar em tombo. Essa aderência é crítica sobre superfícies escorregadias como as faixas de marcação do solo, além do fato de os pneus estreitos serem afetados pelas tachas refletoras nas faixas, podendo até desequilibrar o ciclista. Se ocorre até com motocicletas, o que dirá com bicicletas. Aliás, aplicar esses refletores na vias públicas iluminadas é um crime, na minha opinião: são absolutamente desnecessários nas vias iluminadas das cidades, sendo úteis apenas nas estradas, que não têm iluminação, em que a luz dos faróis é que permite sua visualização.

2. O conjunto bicicleta mais ciclista é estreito e por isso não é facilmente avistado pelos motoristas. Esse problema se agrava significativamente com a praga nacional dos "sacos de lixo" nos vidros, as películas escurecedoras que estão totalmente em desacordo com a legislação (todo carro já sai de fábrica com transparência dos vidros nos limites mínimos, portanto qualquer película que não seja transparente torna o carro irregular). O ciclista precisa ter consciência de que as chances de não ser visto são enormes e deve ficar atento, na defensiva.

3. Lembrar que uma porta de carro que se abra é dos maiores perigos ao andar de bicicleta. Já aconteceu comigo quando bem jovem, felizmente não passou de um corte na região da clavícula direita. Nunca passar junto de um carro, quanto mais hoje que não se sabe se há pessoas a bordo ou não, devido aos "sacos de lixo" (no meu caso citado, era um furgão Chevrolet, dos grandes, dos anos 1950, não tinha como saber se tinha motorista ou não).




Desta vez não foi o AE, mas o próprio governo paulista, conforme publicado no Diário Oficial do Estado quarta-feira passada. A reportagem da capa dizia "Mais ciclistas, mais acidentes", recomendando não andar de bicicleta nas movimentadas ruas da capital. Uma atitude de total lucidez do governo Geraldo Alckmin, que certamente não teve aprovação dos que insistem em achar que num trânsito pesado como o de São Paulo cabe usar bicicleta como meio de transporte no dia a dia. Não cabe, não adianta fazer de conta que São Paulo é Amsterdã ou Maastricht, duas cidades holandesas, ou mais vidas serão perdidas inultimente.

Vida e tráfego tranqüilos em Maastricht, Holanda

Foto: dvice.com
Toyota Prius experimental equipado com sistema de condução autônoma

A Google, não há quem não conheça, é mesmo uma empresa admirável. Quando apareceu, em 1998, deixou o mundo atônito com sua velocidade de busca e pode-ae dizer que revolucionou a internet, a ponto de se poder afirmar que a história grande rede mundial de computadores, a wide world web (www), se divide em antes e depois do Google.

Muitos já conhecem o Google Street View, a ferramenta do Google Maps existente faz poucos anos que nos "coloca" num determinda rua, um feito admirável. Outro dia "andei" pela rua onde morava, na Gávea, no Rio, antes de vir para São Paulo. É incrível. Mas agora tem outra novidade do Google, o carro sem motorista. E pode estar mais perto do que se pensa.

Quem diz é o presidente da Google, Eric Shmitdt, que afirma que o carro comum sem motorista conduzindo-o será coisa normal ainda nos nossos dias. Boa notícia para muitos, péssima outros tantos, obviamente para este que escreve este post, nem é preciso dizer por quê.