google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: caranddriver.com



Para muitos é intuitivo, mas é bom dizer o que é. O conta-giros mostra a velocidade angular do virabrequim, cuja unidade pelo Sistema Internacional de Unidades é o radiano por segundo (rad/s). Só que o rad/s é uma unidade que estamos longe de nos identificarmos com ela. Que tal ler que um motor desenvolver 300 kW a 628,3 rad/s? Não é bem mais compreensível ler 408 cavalos-vapor a 6.000 rotações por minuto, ou 408 cv a 6.000 rpm?

E o nome, de onde vem? Vem do italiano, contagiri, conta-voltas, que passou ao inglês como revolution counter, ou abreviadamente, revcounter. Os franceses chamam-no de compte-tours, mesmo significado e os de lingua espanhola, cuenta-revoluciones. Para os alemães é Drehzahlmesser, medidor de número de revoluções.

Mas em linguagem puramente técnica conta-giros é tacômetro, do grego takhos + metron,  velocidade + medidor. Mas conta-giros soa melhor e por isso é usado no AE e em muitas publicações. E os "giros" são rotações por minuto, rpm.

O que o motor produz de trabalho – torque – e a rapidez com que é realizado – potência – estão relacionados à rotação do virabrequim.  Ë por isso esses dois dados fundamentais sempre são relacionados com rotação, como é mostrado em toda ficha técnica. 

Fotos: BMW AG



Os cupês de quatro portas e teto em arco estavam aí fazendo sucesso – Mercedes CLS, Porsche Panamera, Aston Martin Rapide, Volkswagen CC – e a BMW estava fora da festa. Agora não está mais. Demorou mas chegou, o Gran Coupé da marca bávara. E chegou em grande estilo, depois de longa espera. Havia sido apresentado como conceito CS (coupé sport) no Salão de Xangai de 2007 e deveria ter sido lançado no máximo em 2009, mas a crise financeira mundial de 2008/9 atrapalhou os planos da BMW (e de muitos fabricantes) e o programa foi cancelado. Mas as coisas melhoraram e finalmente surgiu, com a denominação Gran Coupé, o primeiro cupê de quatro portas da marca.

É produzido na fábrica BMW de Dingolfing, no sul da Bavária, a maior do grupo BMW em todo o mundo. Sáo fabricados também nesta unidade o Série 6 cupê e conversível, os Série 5 e o sedã Série 7.

Inicialmente chegam com motorização a gasolina (640i) e a diesel (640d), ambos "salsichas" 6-cilindros turbo de 3 litros, para dentro de poucos meses virem o V-8 4-4 litros/450 cv biturbo com tração traseira (650i) e integral (650i xDrive). Em todos os casos o câmbio é ZF de 8 marchas com trocas tanto automáticas quanto següenciais pela alavanca (sobe marchas para trás) e por boboletas.


O programa Auto Esporte da TV Globo, deste domingo, exibiu o quadro  Aprenda o que é conta-giros e como tirar proveito dele. contendo recomendações erradas.

O assunto é bastante sério por envolver segurança ao dirigir. Dizer que não é para usar alta rotação, pois o motor poderá quebrar, põe em risco o motorista de carros com motor de média e baixa cilindrada que, dirigidos da maneira indicada no programa, não produzirão toda a potência de que  o motor é capaz.

Se algum leitor e ou leitora que tenha visto o programa ficou com alguma dúvida a respeito do conta-giros e sua utilização, escreva para o AUTOentusiastas (autoentusiastas@gmail.com), que daremos o devido esclarecimento.

Bob Sharp
Editor
AUTOentusiastas
Foto: autor


O título deste post nada mais é que o trecho da admirável canção "Cor de Rosa Choque", de 1982, da ainda mais admirável Rita Lee, e me levou a associá-lo ao motorista brasileiro e seu comportamento não menos esquisito que venho notando todos esses anos (completo 70 anos em novembro). Veja os pontos que mostram essa esquisitice.
  • Começa por achar que carro é esconderijo, como mostra a foto do Peugeot 207 que abre este post, feita ontem quando eu caminhava para o barbeiro. Nem o pára-brisa escapou da função de esconderijo, uma total insanidade.
  • Ainda na linha da "blindagem visual", o motorista brasileiro se sujeita a ter de baixar o vidro da sua porta, à noite, para conseguir enxergar lateralmente. Se estiver chovendo, fecha o vidro e aí não enxerga mais nada
  • Demarcação de vaga existe só para constar, "paro como eu quiser", devem pensar os que param o carro enviesado ou, pior, inutilizando a vaga adjacente por ser "espaçoso".