google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Na primeira parte deste artigo vimos a evolução da aerodinâmica automobilística, em especial nas pistas de corrida, o surgimento dos primeiros apêndices aerodinâmicos e de como eles controlavam a estabilidade do carro e como geravam downforce para as rodas.

O grande passo seguinte ocorreu por acaso. Peter Wright era ainda estudante, mas estava avaliando certas dificuldades e opções com o Lotus 77. Ele tinha começado a estudar o uso de radiadores de superfície, instalados na face externa de grandes bolsões laterais (side pods) do carro. Para isso ele estava usando um túnel de vento com esteira móvel, imitando a passagem do piso, sob o modelo em escala. Uma novidade revolucionária para a época.

Entretanto, ele teve alguns problemas. Os resultados da instrumentação não se repetiam nem eram consistentes. Um exame do modelo mostrou que sob os efeitos do vento, os bolsões laterais haviam arqueado, e que quanto mais as laterais do bolsão se aproximavam da pista, maior era a downforce. Ele então recurvou ainda mais os bolsões e estendeu suas laterais até o piso, e a downforce dobrou.


O automóvel nasceu e se desenvolveu durante muitos anos atrelado a um importante “irmão”: o avião. Ambos surgiram da evolução de todo um conjunto de tecnologias, algumas específicas de cada um, e outras em comum entre eles, sendo a mais marcante a do motor de combustão interna.

Entretanto, um automóvel é um veículo de uma natureza muito diversa do avião, e seria natural que em algum ponto de sua história ele seguisse seu próprio caminho de evolução técnica.

Este post, primeiro de dois, conta esta história de uma das facetas mais importantes do automóvel, e como ele se afastou do seu irmão de nascimento.

Nos primórdios da história do automóvel, tudo era precário. Havia pouca potência, pouca estabilidade, as estradas eram inadequadas. Nada ajudava um automóvel a atingir grandes velocidades com eficiência.

Os leitores mais assíduos vão lembrar que a Carreata da Solidadiedade de Moema, em São Paulo, é um evento sempre prestigiado pela turma que faz este blog. É uma tradição que abre o inverno para os paulistanos que gostam de carros, já há mais de dez anos.

Como todo ano, estarei presente, acompanhando meu amigo Valter em seu Saab 900 preto, que já esteve aqui nas páginas do blog. 

Para quem nunca participou, a carreta é um evento onde carros antigos percorrem as ruas do bairro de Moema, recolhendo doações de agasalhos, roupas e alimentos não perecíveis, que são doados ao fim do passeio à paróquia de Nossa Senhora da Esperança, de onde parte e chega o comboio. A igreja depois repassa as doações a várias entidades assistenciais. Não é necessário inscrição nem reserva prévia; basta encostar seu antigo na concentração e participar.

Este ano, o evento organizado pelo Dr Alexandre Murad e sua família ocorrerá no dia 20 de maio, domingo próximo. A concentração é na Al. Jauaperi, esquina com a Av. dos Eucaliptos, em frente à Igreja Nossa Senhora da Esperança, de onde os carros partem para duas carreatas distintas pelo bairro, uma seguindo pelo lado conhecido como "Pássaros", a outra, pelo lado conhecido como "Índios", tomando a Av. Ibirapuera como divisor.

Se você tem um carro antigo, ou simplesmente quer ajudar, encontre-nos lá na concentração, a partir das 9h da manhã do dia 20 de maio. Se quiser fazer sua doação de roupas ou de alimentos não perecíveis, vá à concentração, ou nos aguarde pelas ruas do bairro. As entidades ajudadas agradecem.

Participe! Ajude! Leve calor humano a quem precisa! 

MAO



Foto: novocerato.com


Cada vez que determinada marca anuncia preços de revisão fixos, causa-me indignação. Como é possível uma concessionária localizada num bairro nobre de uma cidade grande apresentar mesmos preços de outra, de uma pequena cidade do interior ou de outra região do país? Das duas, uma: ou a primeira perde dinheiro e procura compensar vendendo serviços desnecessários, ou a segunda lucra acima do razoável, quando a revisão poderia custar menos  Está errado na base.

Preço de revisão único ou regional só é cabível no caso de revisões gratuitas em que a fábrica estabelece um valor determinado para remunerar a concessionária se a despesa não for responsabilidade dela. Se for, é um valor de compensação interconcessionária no caso de revisão gratuita feita por uma que não a que vendeu o carro. É, portanto, assunto interno fábrica-concessionária apenas, para ser resolvido entre as partes.