google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


O automóvel nasceu e se desenvolveu durante muitos anos atrelado a um importante “irmão”: o avião. Ambos surgiram da evolução de todo um conjunto de tecnologias, algumas específicas de cada um, e outras em comum entre eles, sendo a mais marcante a do motor de combustão interna.

Entretanto, um automóvel é um veículo de uma natureza muito diversa do avião, e seria natural que em algum ponto de sua história ele seguisse seu próprio caminho de evolução técnica.

Este post, primeiro de dois, conta esta história de uma das facetas mais importantes do automóvel, e como ele se afastou do seu irmão de nascimento.

Nos primórdios da história do automóvel, tudo era precário. Havia pouca potência, pouca estabilidade, as estradas eram inadequadas. Nada ajudava um automóvel a atingir grandes velocidades com eficiência.

Os leitores mais assíduos vão lembrar que a Carreata da Solidadiedade de Moema, em São Paulo, é um evento sempre prestigiado pela turma que faz este blog. É uma tradição que abre o inverno para os paulistanos que gostam de carros, já há mais de dez anos.

Como todo ano, estarei presente, acompanhando meu amigo Valter em seu Saab 900 preto, que já esteve aqui nas páginas do blog. 

Para quem nunca participou, a carreta é um evento onde carros antigos percorrem as ruas do bairro de Moema, recolhendo doações de agasalhos, roupas e alimentos não perecíveis, que são doados ao fim do passeio à paróquia de Nossa Senhora da Esperança, de onde parte e chega o comboio. A igreja depois repassa as doações a várias entidades assistenciais. Não é necessário inscrição nem reserva prévia; basta encostar seu antigo na concentração e participar.

Este ano, o evento organizado pelo Dr Alexandre Murad e sua família ocorrerá no dia 20 de maio, domingo próximo. A concentração é na Al. Jauaperi, esquina com a Av. dos Eucaliptos, em frente à Igreja Nossa Senhora da Esperança, de onde os carros partem para duas carreatas distintas pelo bairro, uma seguindo pelo lado conhecido como "Pássaros", a outra, pelo lado conhecido como "Índios", tomando a Av. Ibirapuera como divisor.

Se você tem um carro antigo, ou simplesmente quer ajudar, encontre-nos lá na concentração, a partir das 9h da manhã do dia 20 de maio. Se quiser fazer sua doação de roupas ou de alimentos não perecíveis, vá à concentração, ou nos aguarde pelas ruas do bairro. As entidades ajudadas agradecem.

Participe! Ajude! Leve calor humano a quem precisa! 

MAO



Foto: novocerato.com


Cada vez que determinada marca anuncia preços de revisão fixos, causa-me indignação. Como é possível uma concessionária localizada num bairro nobre de uma cidade grande apresentar mesmos preços de outra, de uma pequena cidade do interior ou de outra região do país? Das duas, uma: ou a primeira perde dinheiro e procura compensar vendendo serviços desnecessários, ou a segunda lucra acima do razoável, quando a revisão poderia custar menos  Está errado na base.

Preço de revisão único ou regional só é cabível no caso de revisões gratuitas em que a fábrica estabelece um valor determinado para remunerar a concessionária se a despesa não for responsabilidade dela. Se for, é um valor de compensação interconcessionária no caso de revisão gratuita feita por uma que não a que vendeu o carro. É, portanto, assunto interno fábrica-concessionária apenas, para ser resolvido entre as partes.

Fotos: autor



Andar na motocicleta elétrica Zero foi uma ótima experiência, principalmente por constatar que o prazer da pilotagem continua a existir também em veículos movidos a energia elétrica.

Ela não tem marchas. Logo na árvore de saída do motor vai o pinhão de 16 dentes que, por corrente, transfere potência à coroa de 53 dentes. E só. Então é só acelerar e boa. Os freios são como nas motos que estamos acostumados: no manete direito é o dianteiro (a disco de 310 mm de diâmetro, dois pistões) e no pé direito é o traseiro (a disco de 220 mm de diâmetro, um pistão). Não há, portanto, manete de embreagem à esquerda e tampouco pedal de câmbio, à esquerda.. Resumindo: é mais fácil andar nessa moto que andar de bicicleta.

Liga-se a chave e após uns 3 ou 4 segundos o farol acende, o painel também e o ponteiro do velocímetro dá uma varrida no mostrador. No painel, além do velocímetro analógico há um velocímetro digital que pode marcar em quilômetros ou milhas por hora. À direita está o nível da carga da bateria, que atinge 4 quilowatts·hora (kW·h) em sua carga máxima. O gozado é que o indicador desse mostrador é uma bomba de posto gasolina, igualzinho ao dos carros de motor a combustão, e não uma bateria, como era de se esperar. Não tem conta-giros. Não há utilidade em saber a quantas o motor elétrico vira.

Velocímetro analógico tradicional e outro digital de cristal líquido, com hodômetro totalizadoor e parcial, e bem na direita o medidor da carga da bateria por barras com o ideograma de uma bomba de gasolina de posto