google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

A confusão criada com a famigerada Lei 11.705/2008, vulgo “lei seca”, não pára de se desdobrar. Tudo começou quando o Congresso votou a burra lei sem que houvesse nenhum estudo comprovando que o limite de alcoolemia expresso no Código de Trânsito Brasileiro, lei federal de número 9.503, de 23/9/97, de 0,6 grama por litro de álcool no sangue, era inadequado ou permissivo demais a ponto de deixar o motorista sem condições de dirigir e, portanto, ser causador de acidentes.

Ainda não sei se o autor da lei, deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), é burro ou coisa que o valha, por ter proposto lei modificando o CTB em alguns artigos, entre os quais estabelecendo alcoolemia zero para dirigir – que acabou não sendo zero coisa nenhuma, mas 1/3 do que o CTB admitia a título de “tolerância”, inacreditavelmente expresso no Decreto 6488/08, do mesmo dia da Lei 11.705, já no seu preâmbulo: “...disciplinando a margem de tolerância de álcool no sangue...”.

A lei é tão burra que alcoolemia entre 0,2 e 0,6 g/L de sangue é infração de trânsito; acima de 0,6 g/L, crime de trânsito. Bêbado é bêbado, não existe meio bêbado da mesma forma que não existe meio grávida. Mais burra ainda ao desprezar o que estava no CTB, como se este tivesse sido redigido por um bando de idiotas e só o deputado Hugo Leal fosse esperto.

Fotos: Chrysler do Brasil/Pedro Bicudo, salvo crédito diferente


Ela voltou ao Brasil mas perdeu o nome Dodge, agora é apenas RAM. No seu país de origem existe nas versões 1500, 2500 (a que vem para cá) e 3500. A primeira é mais “civilizada”, tem suspensão dianteira independente. As outras, eixo rígido na frente e atrás, coisa bruta mesmo, para máxima resistência nos piores pisos – embora não eu não saiba de ninguém que falasse mal da suspensão independente nas quatro rodas.do Hummer.

A versão da RAM que começa ser importada novamente pela Chrysler é a topo 2500 Laramie (nome de cidade no Velho Oeste americano, no estado de Wyoming, que entre outras coisas representa o terreno rude e desafiante e foi até nome de série na TV americana de 1959 a 1963), que foi atualizada em 2010 como quarta geração (a primeira é de 1981). É produzida na fábrica de Saltillo, no México.

Chega por R$ 149.900, mas no Norte, Nordeste e Estado do Espírito Santo sai por R$ 3 mil menos, por questões tributárias. Vale notar que são os mesmos preços de quando apareceu por aqui pela primeira vez como Ram 2500 SRT, em janeiro de 2005. A RAM (agora é em maiúsculas, como no caso do MINI) está sozinha no mercado depois que a Ford tirou a F-250 de produção.

A RAM 2500 impressiona pelo tamanho. São 5.834 mm de comprimento por 2.029 mm de largura (sem contar os espelhos!) e 1.994 mm de altura. Distância entre eixos, nada menos 3.782 mm, com bitolas dianteira e traseira de 1.735 e 1.732 mm. É mesmo monstruosa e pesa em ordem de marcha 3.279 kg. Perto dela fica-se pequeno e para os seis ocupantes acessarem o interior é preciso literalmente escalá-la. Esqueci de medir a altura do degrau interno ao solo, mas pelo menos meio metro tem.


Carro elétrico Nissan Leaf

Acho que o jeito é ir aprendendo alguma coisa sobre eletricidade. Os carros e motos elétricos estão chegando e tomando o seu espaço – um espaço que ainda não sabemos qual tamanho terá. Mas que ele é crescente, é. Sendo assim, se quero me manter atualizado sobre carros, é bom ir aprendendo alguma coisa sobre essa ciência que pouco sei, já que não me atraía. Agora que faz carro andar, atrai.

Avaliar o Chevrolet Volt no AE foi marcante. Com ele rodando somente às custas da carga armazenada na bateria, sem que o motor a combustão funcionasse, deu para sentir que definitivamente o carro elétrico pode ser um meio de transporte muito gostoso, confortável, consistente, e rápido, já que o Volt acelera forte mesmo, como se lá tivesse um torcudo V-6. E faz isso num silêncio de causar inveja aos Rolls-Royce.

Abrindo um parênteses, espero que a R-R honre suas origens, já que, afinal, o engenheiro Frederick Royce, antes de fabricar carros, fabricava os melhores motores elétricos da época, motores que praticamente não soltavam faíscas – um perigo de fogo para as fábricas de têxteis. Imagino que a R-R, quando lançar o seu modelo elétrico, fará algo inovador, de arrasar.  

E voltando ao assunto, não é nada ruim rodar por aí com um moderno carro elétrico; ao contrário, eu diria que é muito bom.

Foto: Porsche Media Services
Butzi Porsche (1935–2012)

Faleceu hoje em Salzburg, na Áustria, aos 76 anos, Ferdinand Alexander Porsche, o "Butzi", neto do Prof. Ferdinand Porsche, filho de Ferry e Dorothea Porsche. Formado pela Ulm School of Design, coube a Butzi a missão de desenhar o substituto do Porsche 356, o Porsche 911. Também a seu crédito estão o Tipo 804, o Fórmula 1 Porsche e um dos mais belos carros esporte de todos os tempos, o Carrera 904 GTS.

Depois de deixar a diretoria da Porsche, junto com outros membros da família, em 1972, Butzi Porsche fundou o Porsche Design Studio, dedicando-se a desenvolver relógios, óculos, canetas e outros projetos de desenho. Ele defendia linhas e limpas austeras e acreditava que "o desenho deve ser funcional e a funcionalidade deve ser visualmente implementada, sem necessidade de explicação".

O Porsche 911, apresentado no Salão de Frankfurt há 49 anos e até hoje um dos carros esporte mais desejados do mundo, é a melhor síntese da filosofia de desenho de Butzi Porsche.

O AUTOentusiastas lamenta a perda de tão importante personalidade da indústria automobilística e expressa condolências à sua família.

R.I.P., Butzi.