google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Vivemos hoje sob o pseudo-terrorismo dos plásticos, sempre odiados pelos jornalistas testadores de carros daqui e do resto do mundo. A ponto de sempre falarem em plásticos “bem-encaixados e sem rebarbas”, como se isso fosse mérito ou então como se não fosse geralmente assim. Os fabricantes têm que fazer das tripas coração para que seus produtos de menor preço não tenham plásticos com cara de menor preço. Senão, lá vem malho.

Sabedoras de longa data da perseguição aos plásticos, as fabricantes procuram minimizar o problema com inteligência. A Peugeot, no 408, aplicou revestimentos de portas de toques diferentes nos espaços dianteiro e traseiro, mais duros atrás. Sendo um sedã médio a ser dirigido pelo dono, este teria, em hipótese, sensação de maior "luxo".

Pensei nesse assunto numa viagem de avião semana passada, um Boeing 737-800 da Gol, pelo jeito bem novo na frota. Fiquei procurando plásticos macios e o resultado foi tudo duro. Nunca vi ninguém reclamar de plásticos duros em avião. Já em automóvel...

Boeing 737-800: só plasticos duros

Fotos: autor



Até parece que persigo implacavelmente a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo, mas o caso é que não dá para aceitar as trapalhadas que fazem com o trânsito da capital paulista. A placa aí em cima fica na av. Iraí, uma das vias do bairro Moema que passou a ter ciclofaixas, que já comentei aqui em outra oportunidade.

A sinalização "E" dentro de um círculo vermelho todo mundo conhece, é de estacionamento permitido. Todos sabem também que, em geral, quando existe sinalização como a da foto é porque o estacionamento é rotativo e pago com o famigerado Cartão Azul (por que não parquímetro?). E sabe-se também que existe horário para estacionar em que é obrigatório pagar, uma sistemática bem conhecida faz tempo. 

Aí é que entra a esperteza da CET, claro, para ajudar a encher os cofres da Prefeitura: ninguém nesse mundo espera que uma sinalização autorize estacionar e outra, escrita, dê a contra-ordem, conforme indicado na parte inferior da placa. Mesmo porque a placa de estacionamento proibido é bastante conhecida de todo motorista.

Por cerca de 1,2 bilhão de euros a família Bonomi, dona da Ducati, venderia a prestigiada marca de motos superesportivas: essa é a notícia mais forte desses últimos tempos envolvendo marcas de motos que podem mudar de dono.

Os Bonomi querem vender porque, dizem, a marca para crescer precisa de investimentos fortes que apenas um grande grupo industrial poderia fazer. Donos da Investindustrial Holdings, que não tem na indústria mas sim nas finanças sua especialização, a família na verdade segue a cartilha do capitalismo mais básico, tendo comprado a marca de Bolonha "na baixa", em 2006, investido e triplicado o seu valor de mercado nesse período.




O Bugatti não teve nada e ver com isso.

Quiseram dar um clima mais sofisticado para a morte daquela linda bailarina americana que fazia sucesso dançando pelada pelos palcos do mundo nos anos cercanos da 1ª Guerra, a Isadora Duncan (1877-1927), e inventaram que ela estava dirigindo um Bugatti tipo 35 (foto acima) nas ruas da Riviera Francesa, quando o écharpe que lhe enrolava o pescoço também enrolou no eixo traseiro do esportivo e isso a estrangulara. Mas não foi bem assim. 


O Amilcar CGS
O carro era um Amilcar CGS, na época apelidado de “Bugattinho dos Pobres”, porque era parecido com ele, mas estava muitos degraus abaixo na hierarquia esportiva. Era tipo um Karmann-Ghia TC perto de um Porsche 911. O Amilcar CGS era um voiturette, um peso-pena, motorzinho de uns 30 cv, enquanto que o Bugatti tipo 35, mesmo o menos potente, o sem compressor, tinha mais de 100 cv e custava uma baba.