Alguns temas no AUTOentusiastas surgem de conversas sem o foco de matéria para o blog, e acabam tomando novas dimensões quando pesquisamos. Esta é uma delas.
Estávamos outro dia eu e o BS conversando por telefone, e
começávamos a falar da reportagem exibida no "Fantástico" sobre a adulteração das
bombas de combustível, que podiam ser desarmadas por controle remoto. Ele
estava admirado com a engenhosidade da fraude, porque podia passar despercebida
de qualquer fiscalização. Eu, por minha vez, nem tanto, escolado em 30 anos
lidando com eletrônica e programação.
No meio da conversa, apenas com o intuito de dar a ele um
exemplo, mencionei um caso antigo. O BS ouviu e deu a dica do assunto virar
este post.
Lá pelo final dos anos 1980 e início dos anos 1990, encerrava-se
o ciclo dos velhos taxímetros mecânicos, apelidados de “Capelinha”, dado o nome
do principal fabricante deste aparelho. Este instrumento, obra de relojoaria ainda movida a corda,
era mais um produto tecnológico que ao longo das últimas décadas cedeu espaço
ao seu similar digital, rumo à total extinção.



