google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Dia desses um amigo deste grupo nos presenteou o link de um vídeo sobre a BMW, um bom documentário, de cerca de uma hora de duração, produzido pela CNBC, “BMW, a driving obsession”. Como o próprio título sugere, fala da principal característica da marca bávara, que é sua obsessão por oferecer uma dirigibilidade ímpar em todos os modelos de sua gama.

Foi, porém, o trecho que cita a compra da Rolls-Royce, ocorrida em 1998, o que me despertou especial interesse, uma seqüência de lances incríveis, com diversos ingredientes típicos de um bom romance, ações de bastidores, traição, chantagens etc., que decidi trazer até vocês.
Rolls-Royce e Bentley, juntas em 1931
A Bentley lutava contra perdas operacionais desde o início de sua existência, em 1919, fundada por William Owen Bentley. ou W.O. Bentley, como era mais conhecido. O milionário Woolf Barnato assumiu seu controle em 1926 e bem que tentou tirá-la dessa situação. Enquanto a presidiu, empenhou parte de sua fortuna pessoal no negócio e graças à sua influência e posição socioeconômica privilegiada, também obteve vultosos empréstimos bancários para mantê-la operando. Sendo um verdadeiro autoentusiasta, deu seqüência às participações dos carros de sua empresa na corrida 24 Horas de Le Mans, vencendo quatro vezes consecutivas, de 1927 a 1930. A primeira vitória, em 1924, nas mãos de John Duff e Frank Clement, foi o que o estimulou a financiar a Bentley, que dois anos depois acabou comprando. A reputação de veículos de alto desempenho e alma esportiva, que a acompanha até hoje, veio daí.

Antes de 1946, carrocerias feitas nos coachbuilders


Mas o crash da bolsa de Nova York de 1929 também afetou os fabricantes de veículos exclusivos. Sem fundos e tampouco crédito, a produção da Bentley parou. Barnato viu seu sonho entrar em recuperação judicial (chamava-se concordata antes) e após alguns meses o liquidante colocou a Bentley à venda. O candidato mais provável na época era a Napier, que já fabricara veículos, mas estava concentrada fazendo motores aeronáuticos.
Fotos: Paulo Keller exceto quando indicado




Eu ainda não havia andado no Hyundai i30 e em nenhum outro automóvel da marca nos quinze anos passados. O último havia sido o Coupé FX (Tiburon no mercado americano), um cupê esportivo que me agradou bastante (abaixo). Na época eu era editor técnico e de testes da Autoesporte e foi meu último teste antes de deixar a revista para ingressar na GM, em maio de 1997. O carro era todo certo e no texto eu disse sobre os sul-coreanos: “esses caras sabiam perfeitamente o que queriam e curtem automóvel como ninguém”.

O coupé FX 1997, último Hyundai que eu havia dirigido(parts-specs.com)

De tanto ver o i30 nas ruas (e o do meu vizinho de vaga no prédio), eu nutria curiosidade de ver “o que que o i30 tem”. Isso foi tornado possível por uma deferência especial da importadora oficial Caoa, nada dada a ceder carros para teste, graças ao empenho da eficiente Déborah Gonçalves, ex-assessora de imprensa da Volkswagen e gerente da área na Caoa há pouco mais de um ano.

O i30 foi lançado Salão de Genebra de 2007 e começou a chegar ao Brasil em maio de 2009. Não demorou para cair no gosto do brasileiro e hoje é o carro importado – excluindo os fabricados na Argentina – mais vendido, com mais de 35 mil unidades por ano em 2010 e 2011, conforme dados da Fenabrave.

Bom visual de hatchback médio

A versão avaliada é a básica modelo 2012, câmbio manual de cinco marchas e custa R$ 55.250. Vem com bolsas infláveis frontais e ar-condicionado analógico, entre outros itens (ver quadro adiante). Fiz questão de câmbio manual, melhor para se analisar o motor ao se dirigir um carro pela primeira vez. Mas ainda é o i30 antigo, o novo já foi revelado e está previsto para chegar aqui no segundo semestre. O novo desenho deixou-o mais musculoso.
Texto de Hans Jartoft, de Trollhätan, Suécia

Era uma vez uma fábrica de carros. No mês passado faliu. Por quê? Como sempre, não tinha clientes para os carros. Fazer um carro bom é difícil, mas vender um carro bom é ainda mais difícil.

A maior fabricante do mundo, a General Motors, não sabia como tratar a marca adquirida em 2000 e agora não querem que a Saab possa continuar com um dono da China. A Saab tem uma história muito interessante, mas não vou contar isso hoje. Quero antes ver como vai terminar aqui em Trollhättan.

Mas tem uma história que fala muito sem usar palavras. O Museu da Saab está nas mãos do administrador da falência. Sexta-feira, 20 de janeiro de 2012, esse administrador quer receber ofertas das pessoas que querem comprar o museu inteiro ou carro por carro, um por um. Seria uma coisa triste essa coleção de carros históricos ser levada ao vento, um para lá e outro para cá. 

Abaixo, algumas fotos que fiz ontem no Museu:

O começo de tudo, Saab 92, 1947


O Saab 96 de Erik Carlsson, que tanto brilhou no ralis internacionais durante 15 anos

O Aero X, conceito de 2006

Saab EV-1, Experimental Vehicle One, motor 2-litros turbo de 285 cv, de 1985

Motor do 900 turbo e do EV-1: 2 litros, 16 válvulas

Mas, olhando com outros olhos, há pessoas que acham que é melhor ver um carro andando na estrada do que pegando poeira num museu. São uns 120 carros, de 1947 até 2010. Muitos que, de alguma forma, são únicos. O primeiro de um modelo, o último de um outro, carros de exposições, protótipos, réplicas, conceitos.

O texto é em sueco, mas usando o translate.google.com dá para entender um pouco. Algumas perguntas posso atender nos comentários, se não forem muitas.

HJ

(Texto atualizado em 18/1/12 às 15h55, correção de link)
Eduardo Polati com seu espetacular Motiva, réplica do Lotus Seven


Neste fim de semana 21 e 22 de janeiro haverá mais um Torneio de Regularidade organizado pelo Jan Balder, ex-piloto e ex-dono de equipe. O Bob e o Arnaldo estarão lá e será um bom momento para os autoentusiastas que participarem se divertirem muito na pista e bater papo com os dois.

Por pedido do Jan, o Bob levará cinco pilotos, escolhidos por sorteio, para duas voltas na pista, no sábado e no domingo, a bordo de um Audi bem rápido.

Todas as informações devem ser obtidas diretamente com o Jan Balder, em jbalder@ig.com.br e pelos telefones (11) 5182-1214 e (11) 9472-7672.



TORNEIO INTERLAGOS DE REGULARIDADE


DIA 21 (SÁBADO)

Duas provas reservadas aos veículos Clássicos (produzidos até 1987)

A 1ª prova será às 13h45 valendo também para a última etapa de 2011 e logo depois outra bateria (17h30) abrindo a temporada 2012.

DIA 22 (DOMINGO)

Duas provas reservadas aos veículos Modernos (produzidos após 1987)

A 1ª prova será às 13h45 valendo também para  a última etapa de 2011 e logo depois outra bateria (17h30) abrindo a  temporada 2012.

OBS- A 1ª ETAPA DE 2012, TANTO PARA OS VEÍCULOS CLÁSSICOS QUANTO PARA OS MODERNOS, TERÁ PESO 1,5 PARA EFEITO DOS PONTOS DO PARTICIPANTE DO TORNEIO.

Novas datas serão definidas oportunamente em função da disponibilidade do Autódromo de Interlagos, onde estão previstas obras de reforma para atender basicamente o GP do Brasil de F-1. Entretanto, surgiu esta semana a novidade de taxas de uso do autódromo fortemente majoradas pela Prefeitura (1.600 %) e teremos de aguardar o desenrolar dos acontecimentos. Inclusive, a prova de 24 Horas marcada para o dia 28/1 foi adiada por esse motivo.

Todas as etapas terão a supervisão da Fasp (Federação de Automobilismo do Estado de São Paulo)

DOS PARTICIPANTES

Poderão se inscrever individualmente (somente piloto devidamente habilitado, CNH válida) e/ou com navegador (ambos obrigados ao uso de capacete e a atar o cinto de segurança).

Participantes individuais ou duplas largam juntos, porém com classificação separada.

Duração da prova: 45 minutos cada bateria

Largada – com carro de segurança (safety car)

Os veículos deverão estar em perfeitas condições de segurança. Serão vistoriados os itens: extintor, pneus (pelo menos meia-vida); cintos de segurança e luz de freio.

Veículos réplicas: será considerado o ano de fabricação do veiculo original
Não serão permitidos picapes e ou similares que tenham caçamba


DOS TEMPOS

Fica a critério de cada piloto a escolha do tempo de volta que deverá ser cumprido na prova.
Cada categoria poderá escolher uma das 3 opções que serão oferecidas na preleção (briefing) no dia da prova às 11h00.

Categoria Clássicos: serão válidas as 9 melhores voltas
Categoria Modernos: serão válidas as 10 melhores voltas.

Nota: Nos dois casos, as piores voltas serão descartadas

Obs: Em caso de piso molhado haverá acréscimo de 30 segundos na volta, decisão final que cabe à comissão desportiva.

Credenciamento e numeral: serão fornecidos na secretaria no dia da prova.

Entrada livre pelo Portão 7 na av. Teotônio Villela.