google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Eu estava intrigado com o consumo dos carros da família. Dirijo um Ford Fusion 2008, que peguei em agosto do ano passado. Utilizo o carro no trânsito urbano de Brasília, que tem muitas vias expressas em sua malha viária. Geralmente o consumo dos carros na capital federal tende a ser mais baixo por este motivo. Sessenta por cento do meu percurso é por vias expressas sem semáforos e com velocidade máxima permitida de 80 km/h. Portanto, o “consumo urbano” em Brasília é na prática um consumo misto com 60% de trecho rodoviário e 40% de trecho urbano leve (vias de 60 km/h e poucos semáforos).

Monitoro o consumo do carro desde quando pus as mãos nele. Em 5 mil km que estou com ele, a média geral foi de 9,47 km/l, somados todos os quilômetros e todos os abastecimentos. Considero este número de consumo muito bom, em se tratando de um carro com motor de 2,3 litros, automático e com 1.530 kg de peso.

Minha esposa dirige um Fiesta, que apelidei carinhosamente de “tartaruga sobre rodas”. Explico: É um Fiesta Sedan, motor de 1 litro a gasolina e com ar-condicionado. Estimo seu peso vazio em 1.150 kg, o que é muita coisa para um motorzinho de apenas 1 litro e 65 cv. Pois o Fiesta, apesar de hoje estar com a manutenção rigorosamente em dia, nunca passou de 11,5 km/l na mão dela. A média é na casa dos 11 km/l. Quando estava desregulado (velas velhas, cabos oxidados etc.), chegou a fazer até 8 km/l.

Era isso que me intrigava: como que um carro quase 400 kg mais pesado, automático e com motor de 2,3 litros poderia gastar apenas 17,5% a mais que o Fiesta, que pesa 25% a menos, tem câmbio manual e tem motor de apenas 1 litro? A diferença estava muito pequena, pela lógica eu esperava que o consumo do Fusion fosse na casa dos 35% maior, dadas as características dos dois carros.


Temperatura do escapamento: indicador de potência e economia


Não existe autoentusiasta moderno que um dia não tenha lido e discutido sobre a mistura ar-combustível. Nessas conversas e leituras se discute sobre potência, consumo, quebras, mas poucos conhecem muitas das minúcias e de fatos importantes a respeito dela.

Vamos começar pela História. A Primeira Guerra Mundial introduziu a mobilidade motorizada, incluindo a armada, em todas as frentes de combate. Mas a tecnologia do motor a combustão ainda estava em seus primórdios e eles eram muito ineficientes.

Nos vinte anos seguintes, a engenharia de motores evoluiu rapidamente, potencializando as grandes dimensões que tomaria a Segunda Guerra Mundial.

A história da Segunda Guerra Mundial esconde um fato pouco notado. Lendo sobre a tecnologia da época, vemos vezes sem fim o desenvolvimento dos aviões a jato, dos mísseis balísticos e da bomba atômica. Mas quase não é mencionado que a grande parte dos equipamentos usados ao longo da guerra pelos dois lados foi projetada antes de seu início, sendo apenas aperfeiçoada ao longo dela.

As exigências sempre crescentes da guerra tornavam esses equipamentos rapidamente obsoletos, mas substitutos não estavam disponíveis. As forças armadas de ambos os lados tinham que se contentar com o que tinham em mãos.
Por problema ainda não solucionado, com a entrada do post "Mistura Quente" às 12h00, todos os demais deixaram de ficar visíveis. Por isso foi retirado, temporariamente.

Havia comentários dos leitores Evandro, Anônimo 12:44 e Daniel Shimomoto de Araújo, mais o do Sandoval Quaresma alertando para o problema que havíamos notado e estávamos tentando resolver.

Esperamos corrigir o problema a qualquer momento, colocando o post retirado na rede novamente.

Bob Sharp
Editor
Esse vídeo, um comercial da TomTom, mostra o pavor que é dirigir quando há neve na pista e, pior, gelo. O título significa "TomTom lembra-nos de uma condução prudente durante as férias".

As imagens impressionam, algo que experimentei poucas vezes e mesmo assim de forma bem mais branda. O motorista fica literalmente passageiro.

BS