google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: estadao.com.br/J B Neto



Água, morre-se sem ela ou por excesso dela. É tudo assim na vida. A virtude está no meio-termo. Não foi exatamente o que o governo de São Paulo fez ao permitir que uma grande aglomeração de veículos, especialmente ônibus, literalmente bloqueassem o acesso ao aeroporto internacional de São Paulo, no município de Guarulhos, na tarde de domingo 1° de janeiro.

Os ônibus levaram cerca de 150.000 pessoas para a cerimônia de inauguração de um templo religioso e, por não terem onde estacionar, usaram para isso, sem a menor cerimônia ou constrangimento, as rodovias Presidente Dutra e Hélio Smidt, esta a que leva diretamente ao aeroporto. Muitas pessoas perderam vôos em razão da impossibilidade de acesso na parte da tarde e que estendeu até às 20 horas.
O retorno à capital pelas rodovias Dutra e Ayrton Senna, normalmente complicado nos grandes êxodos como o deste réveillon, piorou ainda mais.
 Foto: vwfuscabrasil.blogspot.com

Farol "Tremendão" para Fusca e DKW-Vemag

Depois de publicado o post Moda Automobilística, convidei os leitores a escrever mandando mais itens relacionados ao tema. O resultado foi um  enorme volume de recordaçõe sobre o que já foi moda nos nossos automóveis.

Eu mesmo, enquanto compilava os inúmeros comentários, me lembrei de mais alguns:

  Farol “Tremendão” para Fusca, Kombi e DKW-Vemag, uma unidade com farol sealed beam inserido num enorme aro cromado com lanterna na parte inferior (foto acima)
   Em carros de tração dianteira, colocar rodas mais largas atrás, visto em Gol e Kadett
   Passar as rodas traseiras para a dianteira para que se sujem de pó de pastilha também e pareça que o carro tem freios a disco nas quatro rodas (vi um vizinho fazendo isso)
   Grupo ótico em forma de semáforo aplicado ao vidro traseiro que acende o verde quando se acelera, o amarelo, quando se tira o pé e vermelho, quando se freia
   Adesivo no vidro traseiro “Não estudo em nenhuma faculdade”
   Adesivo na lateral que dizia “Surfin’ makes the best lovers” (O surfe produz os melhores amantes)

Mas leia o que os leitores do AE mandaram:

   Modinha boba da “Família feliz” no carro (Marcelo Silva)
   Boneco Bundão; carros rebaixados e adesivos “Turbo” (Anônimo)
   Toca-fitas de gaveta, alguns com amplificador acoplado (Eduardo)
   Encher o tampão traseiro com caixas de som enormes, década de 1990 (Anônimo)
   Encher a coluna A, lado motorista, com um monte de instrumentos (Anônimo)
   Adesivo ‘Interceptor’ no topo do pára-brisa (Sandoval Quaresma)
   “Antena de GTI”; brake light sob o pára-choque; pintura branco Pérola (Álvaro)
Foto: autonet.ca

Fala-se muito em velocidade máxima, limites, controle eletrônico, haver ou não aviso da existência desse controle, mas pouco ou nada se fala de velocidade mínima. O nosso código de trânsito tem uma grave falha: estabelece como velocidade mínima a metade da máxima (Art. 62), o que é pouca velocidade.

No exemplo acima, a velocidade mínima é 86% da máxima e seria ótima idéia que se adotasse o mesmo aqui. Assim, nas rodovias de limite 120 km/h não se poderia trafegar a menos de arredondados 100 km/h. Seria uma importante medida de segurança do trânsito como um todo, além de reduzir o trânsito lento causado pelo prosaico "excesso de veículos" que as rádios-trânsito insistem em falar, o que não existe em teoria, pois basta um único trafegar lentamente para formar o congestionamento.

O transporte pesado e ônibus, que pode rodar a até 90 km/h nas auto-estradas, teria 80 km/h como mínimo. Evitar-se-ia a necessidade de um ultrapassar o outro por estar lento, o que se vê comumente na Alemanha, todos os caminhões em fila, como se fosse uma grande composição ferroviária. Muitos acidentes acontecem nas ultrapassagens de caminhões.

Foto: indicefeminino.com.br


Semana de balanço para muitas pessoas, blogs e noticiários, e não seria diferente para nós do AE. Um simples apanhado de fatos marcantes de 2011 que foram comentados neste espaço ao longo do ano e também outros, que por qualquer motivo deixamos de comentar, mas que nem por isso são menos relevantes.

A idéia foi abordar o que julgamos ter dado certo nos automóveis lançados em 2011, os destaques do esporte a motor, o que nossas autoridades fizeram de bom para o tráfego e o outro lado, ou seja, quais lançamentos tiveram resultados aquém do esperado, o que ficou para trás no esporte a motor e onde as autoridades de trânsito mais erraram. Uma lista curta, sim, não pretendo fazer um ranking dos melhores automóveis avaliados, pois isso demandaria que as análises tivessem critérios diversos dos que foram empregados, mas que tal falarmos daquele que foi um sucesso imediato de vendas, que caiu rapidamente no gosto do público? Ou de um que não deu tão certo assim?

Lançamentos

Renault Duster


O AE foi convidado ao lançamento e teste rápido e o Bob Sharp e Arnaldo Keller gostaram do carro. Mais do que isso, no seu primeiro mês de vendas já ultrapassou o EcoSport, veículo que inaugurou o segmento de "car-derived SUV" no Brasil em 2003 e que até então não sofrera ameaças sérias de nenhum concorrente. Chegar ao mercado e arrancar o líder do segmento do topo das vendas no mês de estreia é um fato raro, raríssimo, nos vários ano que acompanho o mercado. Não por menos, mereceu o destaque de 2011. Segundo dados da Fenabrave o Duster se mantém à frente do rival no mês de dezembro. Se o Duster seguirá liderando as vendas até ou além da chegada do novo EcoSport (esperado para o segundo semestre de 2012), não sabemos. Felizes aqueles que disputam um segmento com somente dois ou três concorrentes.