google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Há mesmo coisas estranhas quando o assunto é veículos. Em vários ônibus biarticulados que rodam aqui em São Paulo o motorista vai sentado no meio (foto) em vez de no lugar de sempre, na esquerda. Com isso, ele fica fora do lugar padrão, o que por si só é estranho, bem como fica impedido de sinalizar com a mão e se comunicar com o tráfego por meio dela, como indicar que está dando passagem ou agradecer uma gentileza.

Outro aspecto a considerar é que o motorista de um biarticulado com volante central certamente dirige outros veículos, até o seu próprio, e o cálculo de distância lateral varia entre as duas localizações de volante, o que é inadequado do ponto de vista de segurança.

Estranho também pelo fato de estes ônibus pararem nos pontos com embarque e desembarque pelo lado esquerdo, sendo mais fácil a manobra com o volante no lugar de sempre.

Qual será o motivo dessa solução? Afinal, estes ônibus trafegam em todo tipo de via, não apenas nas faixas exclusivas ou nas canaletas. É como o McLaren F1, de direção no meio e um banco de passageiro de cada lado, um pouco recuados. Na hora de pagar um pedágio, como fica?


McLaren F1: banco do motorista no meio
 

Um grande amigo me mandou um e-mail a respeito de Tucker que achei interessente e merecedor de ser compartilhado com os leitores de AE. O que segue é reprodução do conteúdo do e-mail, do qual não tenho mais detalhes.

Uma breve descrição do Tucker encontra-se após a série de fotos.

BS


"Estava voltando de Las Vegas quando vi um Tucker 1948 em condição zero-quilômetro com problema de pneu. Não estava furado, mas começando a dechapar. O segui até um posto de gasolina abandonado em Yermo, Califórnia, para sair do sol do deserto, e ajudei a trocar o pneu. Durante o processo, tirei algumas fotos do fantástico carro. Não me lembro do nome do dono, mas ele e a esposa compraram o carro zero-km em 1948 e estavam voltando de um encontro de Tuckers em Las Vegas. A maioria dos Tuckers havia sido transportada ou rebocada, mas o casal dirigiu este desde São Francisco.

 





(mi.so.ne.ís.mo)
sm.
1. Aversão a tudo o que é novo ou representa mudança; NEOFOBIA [ antôn.: Antôn.: filoneísmo, neofilia. ]
[F.: Do fr. misonéisme.]
(Dicionário Aulete)

A resistência ao telefone celular utilizado por motorista continua firme forte por quem é misoneísta.

Há alguns dias a Direção Nacional de Segurança dos Transportes (NTSB, a sigla em inglês), uma agência governamental dos Estados Unidos, recomendou o banimentto total de equipamentos eletrônicos de bordo de automóveis, caminhões e ônibus, clamando os 50 estados e capital federal a adotarem a medida. Claro que entre esses equipamentos está o telefone celular, com isso burocratas tentando, mais uma vez, privar os motoristas da indispensável comunicação quando dirigindo.

O que deflagrou a nova "caça" ao celular foi um acidente, em agosto, numa rodovia federal no estado de Missouri (foto de abertura) em que um jovem de 19 anos entrou na traseira de um cavalo-mecânico com sua picape, em seguida dois ônibus escolares também bateram em sucessão. A investigação da NTSB concluiu que o jovem estaria digitando texto e se distraiu. Morreram no acidente ele e um passageiro do primeiro ônibus que estava sentado nas últimas fileiras. Trinta e cinco passageiros dos dois ônibus e seus dois motoristas, e o do cavalo-mecânico, se feriram em graus de leve a grave. Dezoito pessoas não se machucaram.

O fato gerador do acidente foi um trecho em obras na rodovia, que deixou o trânsito lento. O cavalo-mecânico freou, praticamente parou atrás da fila de carros, a picape vinha pela faixa da esquerda e ao vê-la fechada adiante desviou para a da direita, logo atingiindo o veículo pesado. Os dois ônibus escolares vinham em comboio, o primeiro atingiu a picape e o segundo, o primeiro ônibus.



Quando o Roberto Zullino falou, há bem mais de um ano, sobre a Fórmula Vee [pronuncia-se vii, como o “v” em inglês], que estava se lançando ao empreendimento de construí-los e, assim, criar uma nova categoria-base de monopostos, considerei algo auspicioso, muito especial. Eu tinha todas as razões para achar isso, pois corri bastante de Fórmula Vê 1200 em 1967/8 e vivenciei o seu sucesso.

Antecedentes
As corridas de Fórmula Vê foram espetaculares e um dos pilotos que se destacou na nova categoria foi Emerson Fittipaldi, então com 20 anos.

Autódromo do Rio, Curva Norte, 1967, volta de apresentação, a poucos metros da largada. Na primeira fila, eu (esquerda), Ricardo Achcar e o pole Norman Casari

Deve ser lembrado que a Fórmula Vê era promovida pelos clubes e federações, particularmente o Rio Motor Racing de Amadeu Girão e a então Federação Carioca de Automobilismo, atualmente Federação de Automobilismo do Rio de Janeiro (Faerj), sem nenhum apoio da Volkswagen do Brasil. Chegou a haver uma ou duas provas em São Paulo antes de Interlagos fechar para a primeira e grande reforma, em que ficaria três anos fechado.

Havia três construtores principais de F-Vê: Aranae, reprodução do austríaco Kaiman e produzido por Alexandre Guimarães, Fittipaldi dos irmãos Wilson Jr. e Emerson com o conhecido Fitti-Vê e Heve (Heve F-Vê), dos irmãos Herculano (já falecido) e Antônio Ferreirinha, as duas primeiras de São Paulo e a terceira, do Rio de Janeiro. Mas houve outros, como os irmãos Jair e Jairo Amaro (Já-Já Vê) e o Newton Alves, ambos cariocas. As provas contavam com o patrocínio da Castrol, em que seu diretor de marketing, o inglês Richard Barley, era um entusiasta e chegou a pilotar um.