Há algumas semanas falei sobre a idade avançada dos projetos dos automóveis fabricados e vendidos aqui e fiquei de ensaiar pareceres e razões que justifiquem uma mudança no nosso panorama, posicionando-nos em sintonia com o Primeiro Mundo.
Ou seja, os fabricantes aqui instalados atualizarem seus produtos a cada cinco ou seis anos, um só face lift no meio do caminho, de maneira regular e planejada, assim como o fazem em seus principais mercados domésticos e de exportação, respeitando o ciclo de vida dos produtos.

Lá, esse prazo de renovação é mais ou menos o mesmo para todos os fabricantes e os compradores dos mercados desses países avançados acostumaram-se a esses ciclos, convivem com eles há muitos anos.
Tomemos o exemplo hipotético de alguém que tenha um Peugeot 307, comprado em algum país da União Européia em 2004 ou 2005 (lá foi lançado no final de 2000) e pensa agora em substitui-lo. Há o 308, seu sucessor, mas se quiser sair da marca e manter-se no mesmo segmento C há o Ford Focus III, ou Opel Astra IV, ou VW Golf VI, Renault Mégane III, Citroën C4 (irmão de plataforma do 308), Fiat Bravo, enfim, todos mais modernos em uma geração ou mais em relação ao seu 307.