google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: noticias.primeiramao.com.br



Já notaram como policiamento de trânsito por essas bandas é coisa de moda? A bola da vez, aqui em São Paulo, é faixa de pedestre. Agora escolheram certas faixas onde haverá um agente de trânsito multando quem desrespeitar a preferência do pedestre. Ou seja, a fiscalização constante e eficaz, a que produz resultado em longo prazo, nem pensar. Deve ser porque não repercute nos meios de comunicação, não da Ibope, como se diz.

A Secretaria Municipal de Transportes, pela Companha de Engenharia de Tráfego, chegou a publicar  na imprensa desenhos explicativos para os motoristas, dizendo o que devem fazer. Ora, isto é nada mais do que está publicado no Código de Trânsito desde 23 de setembro de 1997.

 Foto: rmnofoco.blogspot.com


Já falei muito aqui na histeria carbônica que tomou conta do mundo. Só se fala em CO2, um dos gases do efeito estufa que estaria levando o planeta a se aquecer e provocar mudanças climáticas. Al Gore, candidato à presidência dos EUA derrotado no antepenúltimo pleito, em 2000, produziu o filme “Uma verdade inconveniente’, que lhe rendeu um Oscar e certamente muito dinheiro. 

Se fosse feita uma pesquisa, sou capaz de apostar que 99% das pessoas acham que estamos mesmo sob ameaça desse “veneno” cujo nome completo é dióxido de carbono mas que também é conhecido por gás carbônico.

Entre esse 1% estão os que enxergam mais longe e vêm nisso tudo um grande embuste a serviço dos interesses mais diversos. Entre esses, Bob Lutz, personalidade no mundo automobilístico, alto executivo da indústria com passagens pela BMW, Chrysler, Ford e GM, seu último trabalho. Lançou recentemente o livro “Car guys vs. bean counters – the battle for the soul of American business” (Caras do automóvel vs. contadores de feijão – a batalha pelo espírito dos negócios americanos, em tradução livre), ainda sem versão em português. E no livro ele toca no assunto do CO2. (ainda não o li).



O duelo já considerado épico entre Audi e Peugeot nas últimas edições das 24 Horas de Le Mans nos traz o argumento dos motor alternativos no mundo das competições. Digamos "motores alternativos" pois são unidades de ciclo Diesel convencionais, mas como o histórico de vencedores com motores Diesel era praticamente irrelevante, vamos chamá-los de alternativos. É só pensar se já não ouvi em algum lugar "mas diesel é motor de caminhão, não de carro de corrida", e ai está a prova oposta.

Mas em termos mais específicos, alternativo mesmo é um motor sem pistões convencionais, como o Wankel do Mazda, ou então as turbinas. Já comentamos antes sobre carros movidos à turbina, mais especificamente dos utilizados em Indianápolis para as 500 Milhas. Mas Le Mans teve sua parcela também, e com bom resultado.

O primeiro a se destacar foi fruto de uma parceria entre as britânicas Rover, fabricante de veículos de larga escala, e a BRM (British Racing Motors), equipe de competições de grande destaque. A Rover já estava envolvida no desenvolvimento de veículos movidos à turbina desde o fim da Segunda Guerra, assim como a Chrysler e outros, mas o reconhecimento viria por meio da exposição pública.

A melhor forma disso era por meio das competições, e Le Mans era a melhor opção por ter uma categoria de veículos experimentais. Nos anos 50, o Automobile Club de l'Ouest (ACO, clube responsável pelas 24 Horas) ofereceu um prêmio para a primeira equipe que completasse 3.600 km em uma média de 93 mph (149,6 km/h).

Graham Hill e o Rover-BRM em 1963
A primeira lembrança que eu tenho de um sistema de som automobilístico remonta ao Passat LS 1979 que meu pai teve no começo da década de 80: toca-fitas Pioneer TP 900, amplificador/equalizador Tojo GR 100 de não sei quantas faixas e quatro alto-falantes Arlen. Meu pai era um audiófilo e levava o assunto tão a sério que o sistema de som do Passat era na verdade uma extensão do que havia em nossa sala de estar.

E não era pouca coisa: um sem número de discos de vinil, que só giravam em picapes Technics com cápsulas japonesas e agulhas de última geração. Caixas Polyvox, toca-fitas de rolo Akai, equalizadores Cignus e litros de álcool isopropílico, com as almofadinhas próprias para limpar os discos e fitas. Foi uma das primeiras pessoas no Brasil a ter um CD Player Sony, para espanto das visitas, que ficavam sem entender como cabia tanta música em um lado só de um disquinho tão pequeno.

Cresci nessa ambiente, em que ouvir música era mais que um hobby: limpar os discos, curtir suas capas e colocá-los cuidadosamente no prato da picape era quase uma terapia. Apesar da potência dos sistemas de som, nunca vi meu pai ouvindo música em alto volume: o velho me explicava que o que realmente importava era a qualidade do som, o arranjo das caixas, os tipos de alto-falantes e suas respectivas freqüências etc. Cada tipo de música exigia uma afinação diferente do equalizador.