google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Manhã de sábado, feira na avenida Francisco Prestes Maia, no centro de São Bernardo do Campo. Não gosto muito de fazer compras em feira de rua, mas sempre invento uma desculpa para saborear um delicioso pastel de feira com caldo de cana.

Estou a 50 metros da barraca do pastel quando ouço a primeira pancada. Outra pancada mais forte em seguida e vejo um Renault Clio preto capotando, com aquela sonoridade típica de borracha e cacos de vidro no asfalto.

Ao volante do Clio, um jovem de 20 e poucos anos. Conseguimos abrir a porta do carro e ele saiu espontaneamente, com a ajuda de algumas pessoas. Confuso, não sabia se sentava ou se ficava em pé, só conseguiu balbuciar que queria um cigarro...

Hálito etílico? Talvez. Alguns disseram que ele dormiu ao volante, talvez não aguentou o pique da noitada. Ninguém sabe ao certo.

Depois do susto, ficou fácil entender: ele desceu a avenida, "levou" a lateral do Celta branco parcialmente encoberto pelos transeuntes na foto acima e depois acabou com a traseira do VW Gol, que por sua vez foi parar embaixo do caminhão de um dos feirantes.


Não fosse o Gol e o caminhão, ele teria pego a barraca do pastel, provavelmente atropelando a pequena multidão que ali estava para saborear a gostosa fritura. Falta mesmo muita seriedade por parte de quem se senta ao volante, é irresponsabilidade demais.

FB
Fotos: autor

O JAC J3 surpreeende pelo bom desempenho. O pequeno 4-cilindros de 1.332 cm³, bloco de alumínio, duplo comando de válvulas acionado por conrente e 4 válvulas por cilindro, empurra forte mesmo, principalmente a partir de 3.800 rpm. O comando de válvulas de admissão conta com variador de fase (VVT, Variable Valve Timing) e contribui bastante para a boa elasticidade. Mas quando o comando de admissão vai para a fase de potência, aí  o motor encorpa e estilinga com uma valentia que não se espera de um 1,3-litro, e o faz com um ronco gostoso e invocado.

Produz 108 cv a 6.000 rpm, o que dá uma potência específica bem alta: 81 cv/l. E tem torque muito bom também, para a cilindrada: 14,1 mkgf a 4.500 rpm, torque específico de 10,6 mkgf/l.

Em baixa ele responde mesmo muito bem, sempre pronto a acelerar. Parrudinho o danado. Em suma, um motor com muita disposição e com um toque bem esportivo para a pequena cilindrada.

Não conheço nenhum motor de 1,4-litro que acelere que nem este e seja tão bom em baixa. Todos levam pau. Comparável a este, só os 1,6-litro.

O motor projetado pela austríaca AVL é brilhante

Fotos: Folha da S. Paulo/Sílvio Portante

Vitor Gurman (1987-2011)

Nem terminou julho e acontece outro acidente com fatalidade numa rua de bairro da capital paulista, desta vez na Vila Madalena (ver o anterior).

Um jovem de 24 anos, mal começando a vida após se formar, é atropelado na calçada e falece seis dias depois. em consequência de traumatismo craniano severo. O que aconteceu com Vítor Gurman pode acontecer com qualquer um de nós dentro de um quadro típico da insanidade que caraceriza trânsito brasileiro atual.


Nürburgring, Nordschleife. A pista mais desafiadora do mundo com pouco mais de vinte e dois quilômetros de asfalto, grama e guard-rails que guardam inúmeras histórias de sucesso e tristeza. É considerado um dos lugares sagrados da velocidade, e apelidado carinhosamento de Inferno Verde.

Vi este vídeo abaixo que me chamou muito a atenção. O senhor Andreas Gülden é instrutor de pilotagem em Nürburgring, e filmou uma volta própria a bordo de um fórmula da escola, em condições muito adversas. A pista estava completamente molhada, e o carro é bem potente, a ponto de destracionar em alta velocidade na reta. A filmagem mostra a incrível habilidade de Andreas em controlar o carro, pilotando sempre no limite e as vezes acima dele. É de tirar o chapéu.