Foto: atlasf1.com
Uma das coisas mais desconcertantes ao se dirigir ou estar numa corrida é a quebra do motor. Em toda minha vida tive poucas, felizmente.
A primeira foi em 1969, voltando de Brasília (para o Rio) na minha Vemaguet 1963. Viajávamos juntos eu e o meu sócio na concessionária, ele com o Belcar dele. Entre Brasília e Belo Horizonte há a Gruta do Maquiné, em Cordisburgo, MG,, e resolvemos aproveitar que estávamos ali para conhecer. Saímos da estrada principal, a BR 040, e pegamos outra, secundária, para a gruta.
Assim que estacionei e desliguei o motor, escutei algo que permaneceu girando. "Quebrou o virabrequim", disse para minha mulher. O que ficou girando foi o volante do motor, que era fixado num flange no último rolamento. Depois de uma rápida visita à gruta, arranjamos uma corda e o sócio me rebocou até Belo Horizonte, a cerca de 100 quilômetros, e numa oficina autorizada Vemag (era do Boris Feldmann, hoje editor do programa "Vrum", no SBT) foi feita rapidamente a troca do virabrequim. O motor era muito fácil de mexer.